Domingo, 30 de Outubro de 2011

O nosso Outono...

O Outono entrara, em força, nas nossas vidas!

- Já nos pesavam as horas - todas - dos dias...E, aquele glamour antigo, das nossas noites, era agora um caso fora de moda.

Nenhum dos dois assumia o tédio da degradação pessoal. - Nenhum dos dois sabia, ainda, que era finito.

Mas os dois sabíamos que nos deitávamos e levantávamos sem pinga de desejo - nem desejos.

- Sabíamos!

O Outono estava sentado dentro de nós com displicência:

- Sentado e, de tenda montada, para passar o Inverno.

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publicado por mcm às 17:16
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Quinta-feira, 7 de Julho de 2011

Vidas às avessas...

Sei que não aprecias as minhas rotinas.

Eu concordo contigo.

- As minhas obsessivas manias rotineiras, até a mim me enervam, de vez em quando.

Sei que sou "escrava" do perfeccionismo. Isso retira-me tempo para muitas outras coisas.

Sei, também, que não consigo ser negligente com nada daquilo que faço.

E neste paradoxal e estranho enunciado reside a falta de concórdia entre nós:

- Tu completamente anarquista; eu doentiamente perfeccionista.

Não sei como conciliarmos as nossas vidas.

Não sei.

Vivemos vidas às avessas.

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publicado por mcm às 11:11
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Sábado, 27 de Novembro de 2010

O vazio da orgia...

Passeio-me hoje pelas dobras da memória!

- Hoje revisito os lugares das nossa tórrida paixão.

Fomos de facto muito apaixonados um pelo outro.

Tu por mim; pelo meu corpo; pela minha voz; pelas minhas mãos; pelas minhas ideias, sempre à volta de ti; do mundo inteiro; das nossas vidas.

Eu por ti; pelas tuas carícias; pelos teus encantos; pelos teus ideais; pelas tuas mãos, desdobrando todas as pregas do meu corpo, jovem, e sedento de afectos, de sexo, de paixão. Éramos dois jovens cheios de ideias, ideais, e de vontades!

Não sei qual dos dois mais se deu; mais trouxe; mais colocou na mesa, dessa orgia; aonde nos consumíamos, um ao outro, até ao fim dos nossos limites.

Hoje que te recordo, sinto o vazio dessa "mesa" da nossa orgia.

- Sinto o frio da tua ausência; sinto o vazio, da ausência, do teu corpo; sinto a "mesa" sem nada. Só  uma "mesa" mais nada!

E é nesta tão desolada e fria manhã de Outono, que te digo que as minhas memórias estão, ainda, todas acesas. Intactas.

Recordo muito bem como as nossas noites de amor, eram passadas:

- Tu em cima de mim; por baixo de mim; ao lado de mim; pegado a mim.

- Eu entregue a ti; entregue ao prazer que me davas; entregue ao prazer que sabíamos sentir ali; dar ali; fruir, até ao topo!

Tudo agora é passado! As nossas vidas seguem novas direcções.

Sinto um enorme vazio quando te recordo. Sinto, também, um grande conforto, quando te recordo.

- Se por um lado já não te tenho, pelo outro lado sei que, as nossas melhores épocas, foram as que vivemos juntos.

Foi bom que assim fosse.

Hoje, ao menos, recordo-te, pelo bem que me fizeste e permanece, ainda, imaculado, em mim.

E tu sabes, como eu o sei, que o que nos prendeu, dessa forma tão definitiva, era mais intenso que o sexo que fazíamos; também ele muito intenso. Também ele nos marcou...

- O que nos prendia, acima de tudo, um ao outro, era que tínhamos Almas gémeas.

Tu e eu éramos Almas gémeas. E, como tal, morremos um pouco, no dia em que nos separámos.

- Uma Alma Gémea nunca se desprende da sua homóloga. Nunca. E desta forma as coisas ficam dificeis de prosseguir...

As coisas da vida ficam todas muito dificeis de levar! É o vazio da orgia...

sinto-me: a divagar...
publicado por mcm às 10:42
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Segunda-feira, 22 de Novembro de 2010

Recomeços...

Havia, agora, um tempo em nós, de muita esperança no nosso futuro!

Estávamos no inicio de uma nova etapa nas nossas vidas agitadas.

- Tu, sempre a viajares, entre vários continentes, quase nunca estavas comigo, a não ser para vires trocar de mala e me dares uns beijos apressados, enquanto fazíamos um sexo também apressado e sem qualquer empolgamento.

A tua vida "nos ares" mandou a nossa vida, de casal, para os ares!

Nós chegáramos ao ponto em que éramos um casal de "viúvos," vivos.

Sabíamos que tínhamos sido um do outro; mas também sabíamos que já tínhamos partido, dos braços um do outro, talvez, para sempre!

- Ou não.

Ou não porque eu não me resignava a perder-te e a ficar sem ti, quando ainda te amava; te admirava; te sentia agarrado ao meu corpo e à minha alma.

E foi dessa forma que me encontráste, nessa noite, em que te esperei no aeroporto.

Tu entraste no carro, deste-me um beijo, de raspão e disseste-me que vinhas cansado.

E eu revoltei-me e disse-te à queima-roupa:

- Ou voltas para mim; para a nossa cama; para as nossas vidas, ou tens que te amanhar sozinho.

Vou-me embora!

Tu não disseste nada; deste-me a mão; deste-me um beijo sincero; pediste desculpa pela tua ausência, permanente, de mim; do meu afecto; do meu sentir; do meu desejo por ti.

E acrescentaste:

- Estou a ficar cansado de tanta viagem.

Vou pedir, lá na empresa, para me substituírem por um mais novo.

Quero viver contigo mais e mais - coisas e tempo.

Eu anuí e a esperança voltou, mais uma vez, para as nossas vidas!

A nossa actualidade é essa:

- Voltámos a sair para jantar; voltámos às nossas  noites de sexo e copos; voltámos a ser um par normal, com uma vida decente, para um casal que se quer. Voltámos ao nosso amor, que é antigo e seguro.

Estamos no caminho certo, mais uma vez.

- Será assim, até quando?

Já recomeçámos tantas vezes!... Este filme já teve inúmeros "remakes" e sempre sobrevivemos... mas os anos éram outros.

- Éram menos. Tinhamos mais tempo e mais futuro, à nossa frente. Agora temos, já, menos tempo para "filmes" destes...

Para recomeços.

sinto-me: saudosa de gente boa...
publicado por mcm às 10:26
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Segunda-feira, 15 de Novembro de 2010

Dizes-me que te "faço" impotência sexual!....Não percebo.

O nosso amor estava agora num triste Ocaso.

- Descia a pique até se esvanecer, por completo, mais dia menos dia.

Quando te conheci acreditei que, a minha situação amorosa, estava resolvida para a vida inteira!

Eu realmente fui crente no teu amor.

Agora vejo tudo a desmoronar-se à minha volta:

- Tu ficas macambúzio, durante horas; tu nem um beijo já me dás, ao acordar; tu nem boa noite me dizes quando regressas, ao fim do dia, para casa. Vivemos um ambiente de cortar à faca:

- Eu, ressabiada, desconsidero-te; não quero sexo contigo; digo-te que não prestas na cama; que és uma lesma na cama; que não tens ritmo nem carisma sexual, ao meu ver.

- Tu, sei lá porquê, não me ligas nenhuma; achas que eu tenho razão nas queixas que te apresento; dizes que sexo, comigo, está fora de questão; que perdeste essa vontade; que eu te provoco impotência sexual...

Andamos para aqui à espera que as coisas se resolvam, por si, e que cada um encontre  outro amor que preencha esta solidão em que nos metemos, ambos.

O nosso amor está agora num triste OCASO! O nosso amor é uma história que não acabou, e nem terminará bem.

O nosso amor desintegrou-se - ficou em cacos, espalhado pelas divisões da nossa Alma, agora só, e orfã de afecto.

Estamos ambos a viver a nossa "guerra das rosas".

- Tu fazes-me uma; eu faço-te outra maior!

Vivemos de desconsiderações mútuas.

Sei que não vamos a lado nenhum, mas é mais forte do que eu:

- Se me desconsideras, que queres que eu faça?

Queres que te beije; te abrace; te diga, vem deitar-te, comigo?

Claro que isso me passa pela cabeça!... Mas tenho o meu orgulho. E tenho a minha dignidade - que me impede de te implorar, assim:

- Gostava tanto que voltássemos a fazer sexo, uma última, primeira, vez?!...

E fazíamos esse sexo; e abraçavamo-nos, no fim; e nunca mais nos agredíamos, nem com uma pena de pássaro!...

Mas esse é só um sonho impossível, que me passa pela frente, na minha cabeça, muito de vez em quando!

- Só um sonho!

As nossas vidas estão, mesmo, desfeitas.

sinto-me: do avesso...
publicado por mcm às 10:14
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Sábado, 13 de Novembro de 2010

Dizes que não presto! Eu não concordo...

Agora dizes que eu não presto.

- Que não presto para nada, de nada!

Que não presto para cozinhar; que não presto para limpar e arrumar; que não presto para saíres comigo; que não presto na cama; que sou uma desgraça a fazer sexo; que sou a tua desgraça!

Eu olho para ti, com a minha auto-estima desfeita, olho-me no espelho, de raspão, e vejo o contrário:

- Vejo uma mulher bonita; com uma pele morena e aveludada; vejo uns olhos expressivos; vejo um lampejo de desejo, a assomar, por detrás desses olhos que queres matar, com as tuas palavras de desdém.

Olho-te a ti, também, e vejo um homem sem qualquer interesse mais, que não seja o seu dinheiro - que, diga-se de passagem, me não interessa grandemente.

- Eu tenho o «meu» dinheiro. Eu ganho o meu dinheiro. Eu vivo com muito pouco dinheiro.

Penso então que estou no sítio errado; na hora errada; com a pessoa errada.

- Penso que devo afastar-me de ti, enquanto é tempo; enquanto não consigas destruir-mecom os teus "piropos" de bota-abaixo. Com as tuas causticas criticas de desamor.

Há um mundo que devo ir descobrir, sem ti, à minha frente. Que me espera; e onde sei que tenho um lugar. Um papel à minha medida.

- Vai para o Inferno mais o teu dinheiro.

- Vai para um ginásio e perde vinte quilos; vai a um cirurgião que te faça uma plástica de corpo inteiro!

- Vai ginasticar o teu cérebro e o teu sexo, frouxo.

- Vai lavar a tua Alma negra...

Vai-te! Antes que eu acredite que não presto para nada - como repisas, de manhã à noite...

- Vou pôr-me ao fresco.

Hoje foi o último dia em que te permiti que me desprezes, com palavras ignorantes e desdenhosas. Hoje vou dar-te um fora.

- Um enorme "out"! Um definitivo "good bye"!

Que raio de pessoa me foste sair! Que desgraça és, como Pessoa!...

As nossas vidas não encaixam mais uma na outra. Preciso de ar!

sinto-me: a brindar aos homens...
publicado por mcm às 10:13
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Terça-feira, 9 de Novembro de 2010

Segue o meu feeling...

Quanto da tua vida foi amor?

-  Amor real? Amor verdadeiro - a um Homem ou a uma Mulher?

E quantos desses amores se revelaram, mais tarde, serem puros equívocos?

Pois é, quem está disponível para amar, tem que estar disponível para, eventualmente, se desiludir...

Nós sonhamos com ideais que não existem - senão na nossa cabeça! As pessoas que amamos não são perfeitas, mas nós exigimos que o sejam e aí começam as decepções... O Amor é uma espada de dois bicos:

- Tanto pode correr-te de feição;

- Como pode vir a derrotar-te pelo caminho, em que o trilhas; com quem o vives ou partilhas.

O Amor é vitória e derrota! Tudo ao mesmo tempo. Há que ceder e aperfeiçoar. Lutar por ele!

Esta canção que aqui deixo, hoje, para os meus visitantes neste meu blog, tem uma música muito envolvente e um poema emocionante - que fala de nunca desistirmos de procurar o Amor.

O vídeo é lindo!

Segue o meu feeling:

- Procura o Amor! Eu acho um muito bom bom conselho que te dou!

Todos queremos ser bem amados. Todos devemos lutar até que isso aconteça nas nossas vidas.

Uma vida sem Amor é uma vida sem sentido algum.

- Ama, com paixão, alguém que te mereça.

sinto-me: bla,bla,bla...
publicado por mcm às 18:03
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Domingo, 7 de Novembro de 2010

Pensa jovem!...Inspira-te.

Achas-te velho/A para alguma coisa? Achas que já não tens idade para te divertires?

Eu penso que só somos velhos quando não temos autonomia mental.

- Quando deixamos de saber pensar.

Este vídeo que aqui deixo, para os visitantes deste meu blog, tem como protagonista uma grande Senhora da canção francesa e que contava setenta e seis anos de idade quando fez esta aparição, absolutamente genial.

Zizi Jeanmaire foi uma cantora e bailarina, que nasceu em 1924, e, como vês, não se deixou envelhecer, de forma nenhuma.

Abre o vídeo; escuta a música; observa como ela dança bem; e pensa que deves ser sempre "jovem" na tua cabeça...

- Pensa jovem! Não te entregues ao tempo que te resta. Gere-o bem e com alegria. Inspira-te!

Podes ter alguns anos. É sinal que tens vida e vidas vividas!...

- Eu conheço velhos, com trinta e menos anos de idade...

-  Acredita-me se quiseres...

publicado por mcm às 17:20
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Segunda-feira, 11 de Outubro de 2010

...No dia em que adoeci - gravemente - parecias perdido...

Tivemos muitos dias em que fomos, estupidamente, felizes!

- Sim, que a felicidade é um estado transitório, de estupidificação, e de alienação da realidade. A realidade é, por norma, infeliz.

Tu e eu juntos e a derivar; à solta e sem rédeas; sem limites e ilimitados, na nossa própria pequenez, fizemos dos nossos dias menos felizes, um manual de sobrevivência à realidade. Fomos felizes.

No dia em que eu adoeci - gravemente - tu parecias perdido e mais doente que eu. Tive que apelar às minhas últimas forças e dar-te todo o alento, que eu não sentia em mim. E tu aproveitaste esse meu último fôlego; animaste-te; foste um homem solidário; foste meu amigo; foste meu "médico"; foste a pessoa que eu necessitava, ao meu lado, naquela hora, tão negra, das nossas vidas.

Quando, nos intervalos dos tratamentos, eu conseguia uns dias de menor sofrimento, tu quase me conseguias rejuvenescer; fazer acreditar que eu era a mesma mulher; que eu era a "tua" mulher; que eu era a "única" mulher naTerra!...

Com ternura e muita meiguice, fazias um enorme esforço - julgo eu - para me amares; me beijares; me estimulares; fazeres sexo comigo, doente, mas a precisar de me sentir desejada; de me sentir pessoa... apesar de em cacos.

E eu, que não tinha forças para nada, nessas horas que nem sei como lhes chamar, quase me sentia feliz; e quase me esquecia que estava reduzida a uma quase espécie de "farrapo" humano, sem jeito nem utilidade.

- Sentia-me um "caos," desarmonioso e algo repugnante.

Foram tempos muito duros e de muitas provações, para ambos.

Claro que quem está doente, tem a pior parte, do papel que cabe ao casal, nessas horas, desempenhar. Mas tu foste um companheiro inestimável; uma pessoa indispensável; um amante sincero, apesar de tudo ter que ser, bastante encenado. Bastante teatral. Foste o meu "santo" protector. Tudo ultrapassámos:

- A minha doença; o meu estado físico desastroso; a minha falência física, quase, total.

Hoje que te recordo, faço-o por isso mesmo.

- Sem ti, a apoiares-me e a fazeres-me sentir gente; mulher; fêmea; amada; amante, eu não teria conseguido, talvez, ultrapassar tão gigantesco obstáculo. Ter-me-ia deixado afundar por falta de forças e estímulos.

E por isso te digo que és um homem com "H" maior. Que és um ser maravilhoso. Que enquanto eu viver te amarei.

Que os teus deuses te dêem saúde. Mas se ela te faltar, ter-me-ás ao teu lado, vinte e quatro horas seguidas - todos os dias.

É nestas situações que os sentimentos duradouros se alicerçam. Os que são para toda a Vida. Que são para a nossa eternidade.

sinto-me:
publicado por mcm às 10:24
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Sexta-feira, 8 de Outubro de 2010

...aulas de sexo para virgens...

Recordo hoje como eras alegre e bem-disposto. Como me fazias sentir confiante, depois das tuas saudáveis e oportunas gargalhadas.

Tu eras um homem que ficava bem a sorrir e a rir. Fazias duas "covinhas" na tua face - angulosa e máscula, bem escanhoada e macia - e ficavas muito "apetitoso" nessas horas, pródigas de alegrias.

Apesar das tuas imensas responsabilidades, eras um "chefe" próximo dos que te rodeavam e eras um ser amável para os que partilhavam a tua intimidade.

- Eu era uma destas pessoas próximas. Estava tão próxima de ti que partilhávamos tudo, até os corpos, o espaço, as almas. Partilhávamos as vidas. As nossas vidas!

Eras aquele que se ria, como tu dizias, para espantar os medos e as inseguranças:

- Medos de falhares; inseguranças por saberes que, todos um dia nos decepcionam.

Eu amava-te com muito amor e muita admiração. E fomos muito sérios, nesse nosso Amor.

- Fazíamos confidências, um ao outro; dizíamos mal um do outro, como forma de nos auto criticarmos e melhorarmos; dizíamos um ao outro os nossos desejos secretos; experimentávamos tudo o que, secretamente, confidenciávamos, que desejávamos...

As nossas aventuras de sexo foram exaltadas e, conseguidamente experienciadas.

Dizias tu, dando uma gargalhada, para mim, no fim de um qualquer momento, mais "diferente", na cama:

- "Já sei o que vou fazer quando me reformar! Vou "dar aulas de sexo, para virgens de quarenta anos"...

Eu dizia-te que sim! Que estavas habilitado, com diploma e currículo.

E os dois vivíamos um perfeito amor, encantado, inebriante, inebriador.

Um dia adoeceste! Abruptamente, deixaste de ser alegre; deixaste de rir; deixaste de sorrir,...; deixaste de viver.

Quando partiste, para sempre, pareceu-me divisar um subtil e ténue sorriso, na tua amada face, à despedida.

É essa a imagem que agora recordo, de ti.

- Porque O Amor mantém-se! Só faltas tu.

Para te ouvir rir; sorrir; e me amares, também.

sinto-me:
publicado por mcm às 10:40
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Domingo, 23 de Maio de 2010

Frases dos outros...

 

"Exagerado"?...

 

"Tornar obrigatória a educação sexual resume-se a dizer: forniquem à vontade."

 

D. Duarte Pio

 

( Revista Única - jornal Expresso desta semana.)

sinto-me:
publicado por mcm às 16:24
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Quarta-feira, 31 de Março de 2010

Diário de Rita..uns dias de férias de páscoa, sem sol...

...

Sempre que me lembro de nós dois, juntos, hoje em dia, fico uma de duas coisas:

- Alegre, quase medíocre! Cómica ou inspirada, no mal!

A tua memória em mim fez tais danos, tais estragos, que tudo o que resiste é mau! É tortuoso!

Tento que não estejas presente, de maneira nenhuma, nos meus momentos! Oh! Se tento!...

Mas o teu "recorte,"a tua imagem, persiste na minha memória, e inspira-me coisas que nem sempre me conduzem à felicidade!

Eu tento, arduamente, que não estejas comigo, em nenhuma das horas dos meus dias...

- Nem sempre me é possível. Nem sempre resulta!

A memória é um vaso grande! Muito, muito grande!

- Um vaso onde se misturam várias essências,... aonde, o produto final que se obtém, se vai alterando, transformando-se, conforme o tempo passa, (corre, ou desliza,) sobre essa mistura, que lá existe, e  de que no fim resulta (sempre) uma qualquer mistela - que pode ser seja lá o que for!... Uma comédia, uma farsa, um simples teatro de rua...(metaforicamente falando)

Uma poção que regenera ou destrói!

Uma coisa eu já sei - porque sei. Aprendi!

- Tu não me interessas para nada de jeito. Nada de razoável nem importante. Terminámos!

Talvez que, assim, de momento e sem pensar muito, pudéssemos dar umas «voltas» à «chave da ignição,» e ir por aí - sem rumo - a trocar impressões sobre o que restou de nós ambos partidos e todos escacados.

- E depois ires à tua vida. Sem mais delongas!

As chaves de acesso a nós dois, um com o outro, estão perdidas!

- Estamos ambos do lado de fora da porta. É essa a nossa trágica comédia...

Podemos ir para qualquer outro lado, onde queiramos entrar - com outras chaves.

...

Ps: Rita nesta páscoa tirou uns dias de férias e aproveita para aliviar do emprego esperando por um Sol que teima em não aparecer. Talvez que ele chegue, lá mais para diante...

...

sinto-me: de férias...
publicado por mcm às 10:52
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