Desejo para todos os que por aqui passam dias muito felizes!
A vida é um presente que nos foi concedido. Aproveitemos, entâo, todo o seu esplendor.
Se abrires este endereço fazes uma espectacular viagem e sonhas ou revês lugares mágicos.
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Uma noite ou um dia de bons momentos sâo os meus sinceros desejos.
Cuida-te!
Que seriamos nós sem momentos felizes?
Como seria a nossa vida sem momentos de elevação pela beleza?
Se vires este vídeo terás um momento belo e feliz!
A preocupação com a nossa felicidade deve ser a primeira da nossa lista de prioridades.
Vive o teu dia com paz e alegria.
Toda a felicidade está na tua mão.
Este poema é uma metáfora da vida!
É para ouvir com todos os sentidos bem despertos.
Eu adoro este poema.
Uma voz que "sofre" ao cantar as belas palavras que o poeta lhe entregou...
Uma viola e uma guitarra que embalam a voz sofrida.
É isto a alma do fado.
É isto a paixão por um lado da vida.
- A vida dos noctívagos .
O fado acontece pela noite adentro. Acontece à hora dos sussurros.
Não sei quem se deixou primeiro!
- Se eu a ti; se tu a mim.
Sei, porque sei, que quando nos deixámos, há muito tempo que já não éramos "o amor" um do outro.
Sei-o porque o lia nos teus olhos.
Sei-o porque o sentia em mim.
- Já não nos amávamos!
E foi esse desamor que ditou a nossa sentença!
- A separação inevitável deu-se.
Ainda bem. Ainda bem que se deu.
Uma vida sem amor, com alguém, é uma espécie de condenação à morte.
Morre-se, lentamente, todos os dias, mais um pouco.
Morre-se em vida.
Neste ano que finda, e, em jeito de balanço, apressado, direi que foi mais mau do que bom.
Quase tudo aquilo em que se acreditava ficou relegado para as calendas!
- Deitado fora!
Jamais nos ocorreria vermos desabar o Estado como figura de bem.
- E foi isso que aconteceu, quando deixámos de poder deitar-nos sem confiarmos que, ao amanhecer, ainda seríamos "donos" do nosso ordenado; da nossa pensão; da nossa cláusula de atendimento, num serviço de saúde para o qual descontámos uma vida...
Enfim! O Ano de 2011 foi um ano de desencanto geral.
A ganância e má gestão dos "homens do leme" levaram-nos à ruína. E agora obrigam-nos a andar de cavalo para burro.
E isso é uma coisa que ninguém suporta, com alegria. Principalmente quem foi honesto, toda a sua vida de cidadão.
No entanto a Vida segue. Pior! Mas segue.
Bom Ano Novo.
Os sentimentos extremos roubam-nos a lucidez!
- A paixão é um deles.
Um dia temos tudo; no outro somos indigentes afectivos. Uns desgraçados!
E é por estas coisas que eu gosto deste fado.
Camané canta-o como um sofredor.
Canta-o com a voz da experiência e do saber, no corpo, o que a paixão desmedida causa.
- Causa a aridez da Alma.
Depois de uma paixão que finda, só nos resta, por um tempo, o território árido do deserto.
É assim a Vida.
E da minha janela eu via o Mundo todo!
- Via os céus; mares; planícies sem fim; os desertos da Alma e dos homens...
Nesse mundo tão diverso nunca te encontrei.
Sonhava contigo; imaginava-te de todas as formas; desejava-te, infinitamente.
Eram as minhas melhores fantasias!
- Da minha janela via o Mundo inteiro!
A ti, que nunca estiveste por trás dessa janela - nem à frente - imaginei-te.
E foram imaginações fantásticas.
Mas a Vida é mais real.
- A vida é feita dos sonhos e de pessoas em carne e osso.
A ti nunca te vi deitado ao meu lado, entre lençóis de seda e desejos empolgados.
E, sem desejos consumados que Mundo merece a pena?
Já não gostava de conversar! Já não gostava de quase nada...
Os dias, vivia-os agora, envolta num tédio brutal!
- Era brutal o seu acordar; era brutal o seu não viver; era brutal o seu dormir.
Envolta num "nevoeiro" denso que lhe toldava as ideias, mais lhe parecia que vivia numa bebedeira constante de vinho rasca a copo.
Eram enjoos; eram vómitos; eram diarreias que lhe não davam paz nem vontade para mais nada.
A sua vida era uma coisa que se arrastava entre a náusea e o vomito.
A sua vida era brutalmente inexistente.
Uma vida sem vida alguma.
Não era pessoa de lágrima fácil...
- Era sensível mas não "chorona".
Naquele dia, porém, chorou, horas e horas a fio. Bastou-lhe cruzar-se, na rua, com a pessoa que lhe infernizara, durante anos, a sua vida!
Recordou tudo, até o amor desenfreado que lhe teve.
E as lágrimas, uma a uma, marcaram presença nos seus olhos, doidos de amor e solidão, e, toda a tarde permaneceram ali, sem lhe darem tréguas.
Mas, porque tudo tem um fim, de repente, as malditas lágrimas secaram.
Um sol intenso brilhou no céu.
Um sorriso lindo pairou no seu belo rosto e, pensou:
- A vida é o que é:- Sol, lágrimas e sorrisos.
Respirou, então, fundo e cheia de alívio!
Ainda era, tão só, de carne e osso.
Que bom!
Sentou-se, em frente ao espelho, ao canto, no seu quarto.
Olhou-se e viu, no seu rosto, o filme inteiro da sua vida!
- Recordou todos os factos que lhe imprimiram na alma as rugas, profundas, agora projectadas naquele traidor espelho!
Pensou, então, que poderia ter sido feliz; que poderia ter sido uma deliciosa princesa das histórias de fadas.
Pensou! Mas não o foi.
Cansada de se ver assim, tão feia, levantou-se e pegou no telefone em cima da mesa de cabeceira, no canto oposto
Marcou, com sofreguidão, o número do cirurgião plástico!
- Finalmente tinha um motivo para cumprir aquele sonho antigo.
Ia agora ser uma princesa a sério - linda e perfeita... para os outros.
As cicatrizes da alma ficariam. Ficariam, mas mais ninguém as veria. Só ela mesma as veria. Mais ninguém!
No fundo são isso as plásticas, concluíu:
- Um fingimento para encobrir as rugas da Alma.
Sentiu-se pacificada.
Levantara-se cedo. Arranjara-se bem; e, perfumara-se, discretamente.
Pegou numa maçã, verde, na fruteira de verga da cozinha, e, encaminhou-se, com passo elegante, para a sala de estar.
Sentou-se, com requinte na pose, e, degustou, com redobrado prazer, o fruto proibido...
Foi desta forma sublime que aguardou pelo fim do mundo.
- Sim! Era o fim do mundo que estava para chegar...
Fora anunciado de véspera, com toda a naturalidade.
Aguardou...
Mexeu-se no cadeirão, com impaciência. Nada acontecia, de estranho ou inesperado.
- O fim do mundo, afinal, era só nos jornais; e nos noticiários das Tvs.
Ficou frustrada e suicidou-se. Já não aguentava mais enganos.
Fez ela mesma o "seu" fim de mundo. Fez tudo acontecer.
A Vida começava hoje mesmo - noutro lado.
- Do outro lado!
Não deu mais notìcias. Não ouviu mais notícias.
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