Domingo, 24 de Agosto de 2014

Diz-se ...

 

Diz-se que vão aumentar os impostos; que o défice vai ser atingido como o BCE impôs; que está tudo a banhos e ao sol; que a crise é uma chatice; que Deus vela por nós; que o Natal é em Dezembro!

Eu, vou ali e já venho...

Vou procurar a minha sorte. {#emotions_dlg.star}Não acredito em nada do que vejo. Sentimentos variados e negativos me assediam a cabeça. Sentimentos que nâo quero sentir.

publicado por mcm às 12:13
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Quinta-feira, 18 de Novembro de 2010

LÁGRIMA FÁCIL...

Comoves-te com facilidade? Tens lágrima fácil?

- Ou, pelo contrário, pertences ao rol daqueles que fazem, sempre, papel de durões ou duronas?

Eu sou uma pessoa que se comove com coisas simples e que, nas questões mais sérias, se consegue fechar, controlar, e não mostrar grandes comoções...

Esta música lindíssima que te deixo, provoca-me uma emoção total!

Gosto do poema; da intenção das suas palavras, sábias; gosto das guitarras que trinam para esta balada e, a memória de Zeca Afonso, um homem sério e bom, deixa-me quase em pranto. A sua memória comove-me.

Isto que aqui digo, aos leitores deste meu blog, é verdade.

Lembro-me de Zeca cheio de saúde e de sonhos; cheio de problemas por causa desses sonhos; lembro-me dele, na última vez que cantou, já imensamente doente, no Coliseu dos Recreios - e fico cheia de nostalgia raivosa, por a vida ser tão cruel com alguns.

Enfim, hoje estou assim:

- Cheia de sentimentos nobres pelos que merecem.

Escuta esta balada e homenageia, desta forma simples, um Homem grande que foi Português a sério.

- Um grande criador de emoções; de grande poesia; de grande música.

Um verdadeiro sonhador.

sinto-me: nostálgica...
publicado por mcm às 18:03
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Sexta-feira, 12 de Novembro de 2010

Agora "arrasta-me" para o sofá...

Encosta-te a mim. Dá-me um abraço, apertado; podes até insistir, nesse abraço gostoso; e insinuares as tuas formas, todas, contra as minhas...

Vá! Desperta-me por inteiro. De alto a baixo do meu corpo. Acorda-me...

- Vá! Encosta-te mais; mais; mais. Não pares; não afrouxes; não desistas.

Agora "arrasta-me"- contigo; sem te descolorares de mim; e caiamos no sofá - e deixemo-nos abandonar neste abraço que me faz prever tantas coisas gulosas...Gostosas!

- Que me faz sentir coisas que só eu e tu sabemos sentir, neste momento de paixão.

- Neste momento apaixonado da nossa desregulada paixão! Com IVA e sem IVA.

Este momento é o momento melhor, do início de todos os nossos momentos, de desejo; de sexo, inevitável; de fantasias e brincadeiras, sempre à Sexta!

- À Sexta de todas as semanas gostamos de descomprimir.

Gostamos de flirtar; gostamos de namoriscar; gostamos de beber do copo do desejo com sofreguidão; e gostamos de empanturrar as nossas almas de sexo. Muito sexo.

Somos assim! E quem tem alguma coisa com isso?

- Ninguém.

O Mundo gira e nós aqui a amar e a gastar o nosso momento de pausa, esquecidos dele.

Quando acabarmos, tudo está, ainda, à nossa espera, lá fora.

- Mais uma semana.

Sexta que vem haverá mais.

- Sempre à Sexta temos sentimentos e desejos que ficam cumpridos.

Á Sexta arrasta-me para o sofá.

sinto-me: lá aquelas coisas...
publicado por mcm às 10:26
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Quarta-feira, 3 de Novembro de 2010

Sonhos impossíveis...

Qual a tua maior vontade? O teu maior sonho possível? E impossível?

Ou não alimentas sentimentos desses?

- Para ti é tudo só realidade?  Aguentas tanto?

Eu tenho sonhos que dão para montar uma multinacional! Uma enorme fábrica de sonhos!

 -Sonho a dormir; sonho acordada; sonho coisas possíveis; sonho, muito, especialmente, sonhos impossíveis.

O meu sonho mais acalentado é, talvez, voar! Andar lá no alto, fazendo acrobacias, diversas, espreitar os outros, cá em baixo, e não sentir o peso do meu corpo... Planar, de asas bem abertas, ao sabor do vento. Curtir o espaço! A Liberdade plena.

Nos meus sonhos impossíveis, eu habito um arco-íris; e mudo de cor conforme as cores que ele tem; e assim, sou invisível e durmo nele e saltito de arco em arco e ele não me expulsa , nunca, de lá para fora... E quando estou, vagamente, cansada de saltitar, voo à sua volta e rio-me para ele...

- Somos então "very cool"! Íntimos até mais não!

Esta música e este vídeo são a tua dose, necessária, de vontade, para hoje sentires que podes sonhar, sonhos impossíveis - os melhores de todos! Arrisca.

Adriano Celentano é um cantor romântico que nos obriga a ter sonhos, quando o escutamos! Aproveita - sonha o mais que conseguires.

sinto-me: na lua
publicado por mcm às 17:59
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... corpos incendiados...

Recordo hoje os dias, plenos de amor, que vivemos!

Acabaram, é certo, mas vivemos - durante longos tempos - um verdadeiro amor, que era nosso; que ficou para recordar, no futuro inteiro.

Eu conheci-te e foi amor à primeira vista:

- Olhámos um para o outro; conversámos; passado um pouco estávamos a ter contactos de mãos, que se acariciavam ao de leve em cima da mesa; e, aquilo que era para ser um encontro de trabalho, foi um encontro de dois seres que se completavam um com o outro.

Combinámos jantar no dia seguinte. Depois desse jantar fomos para tua casa, aonde, após uma infusão de cidreira, saboreada entre carícias mais ousadas, terminámos depois na tua cama, o que estava inevitavelmente programado acontecer:

- Aconteceu uma noite de sexo absoluto! Um sexo arrebatado. Cheio de alegria e de prazeres partilhados.

Até parecia que já tínhamos feito tudo aquilo, vezes sem fim, os dois. Nada era estranho; tudo permitido; tudo ansiado; tudo conseguido.

Depois dessa noite que recordarei para toda a minha vida, muitas noites iguais se seguiram. Muitos "saberes" introduzimos naquele acto - tão normal mas tão requintado - que era o nosso sexo um com o outro. Um no outro.

Tu, que tinhas uma enorme capacidade de humor, por vezes dizias-me assim:

- Diz-me lá, minha odalisca, eu errei a profissão? Não achas que deveria ser «gigolo»?

Eu, que também te seguia nas piadas, respondia-te:

- Acho - não! Tenho a certeza que deves seguir uma "carreira," nessa área. Eu serei a tua Manager e tenho cinquenta por cento dos teus lucros... e mais a parte não profissional do teu corpo.

E depois riamos muito; voltávamos a amar-nos; bebíamos chá, como ritual de apoteose da festa.

- O chá, dizias-mo tu, era para lavar a alma, pois que os nossos corpos ficavam lavados um no outro.

Foram tempos de delicias, esses do nosso desregrado amor.

Agora, que ambos estamos mais velhos, o amor, desgastou-se. Falta-nos o fulgor dos corpos, sempre, incendiados um pelo outro... Os sonhos estão mais pequenos; os sentimentos também.

sinto-me: de bem comigo...
publicado por mcm às 10:38
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Segunda-feira, 11 de Outubro de 2010

...No dia em que adoeci - gravemente - parecias perdido...

Tivemos muitos dias em que fomos, estupidamente, felizes!

- Sim, que a felicidade é um estado transitório, de estupidificação, e de alienação da realidade. A realidade é, por norma, infeliz.

Tu e eu juntos e a derivar; à solta e sem rédeas; sem limites e ilimitados, na nossa própria pequenez, fizemos dos nossos dias menos felizes, um manual de sobrevivência à realidade. Fomos felizes.

No dia em que eu adoeci - gravemente - tu parecias perdido e mais doente que eu. Tive que apelar às minhas últimas forças e dar-te todo o alento, que eu não sentia em mim. E tu aproveitaste esse meu último fôlego; animaste-te; foste um homem solidário; foste meu amigo; foste meu "médico"; foste a pessoa que eu necessitava, ao meu lado, naquela hora, tão negra, das nossas vidas.

Quando, nos intervalos dos tratamentos, eu conseguia uns dias de menor sofrimento, tu quase me conseguias rejuvenescer; fazer acreditar que eu era a mesma mulher; que eu era a "tua" mulher; que eu era a "única" mulher naTerra!...

Com ternura e muita meiguice, fazias um enorme esforço - julgo eu - para me amares; me beijares; me estimulares; fazeres sexo comigo, doente, mas a precisar de me sentir desejada; de me sentir pessoa... apesar de em cacos.

E eu, que não tinha forças para nada, nessas horas que nem sei como lhes chamar, quase me sentia feliz; e quase me esquecia que estava reduzida a uma quase espécie de "farrapo" humano, sem jeito nem utilidade.

- Sentia-me um "caos," desarmonioso e algo repugnante.

Foram tempos muito duros e de muitas provações, para ambos.

Claro que quem está doente, tem a pior parte, do papel que cabe ao casal, nessas horas, desempenhar. Mas tu foste um companheiro inestimável; uma pessoa indispensável; um amante sincero, apesar de tudo ter que ser, bastante encenado. Bastante teatral. Foste o meu "santo" protector. Tudo ultrapassámos:

- A minha doença; o meu estado físico desastroso; a minha falência física, quase, total.

Hoje que te recordo, faço-o por isso mesmo.

- Sem ti, a apoiares-me e a fazeres-me sentir gente; mulher; fêmea; amada; amante, eu não teria conseguido, talvez, ultrapassar tão gigantesco obstáculo. Ter-me-ia deixado afundar por falta de forças e estímulos.

E por isso te digo que és um homem com "H" maior. Que és um ser maravilhoso. Que enquanto eu viver te amarei.

Que os teus deuses te dêem saúde. Mas se ela te faltar, ter-me-ás ao teu lado, vinte e quatro horas seguidas - todos os dias.

É nestas situações que os sentimentos duradouros se alicerçam. Os que são para toda a Vida. Que são para a nossa eternidade.

sinto-me:
publicado por mcm às 10:24
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Sábado, 18 de Setembro de 2010

Encosta-te mais...

Para mim, Nat King Cole é a voz, mais sensual, que já alguma vez cantou palavras de amor!

Ouvimo-lo e conseguimos imaginar-nos a viver, com alguém, de quem gostemos muito, as "estórias" sentimentais que ele nos canta.

As músicas são "calientes," e a sonoridade que ele nos tráz, na sua voz rouca , é muito especial.

Neste fim de tarde, quase de Outono, eu deixo, para os visitantes deste meu blog, este "mimo, singelo, mas do coração...

Com votos de que alguém, perto de vós e a vosso gosto, vos diga, com aquele sentimento bem "melado" na voz - a fazer prever o que virá a seguir:

- " Acercate más, e más, e más..."

Pronto! Por hoje ficamos assim.

sinto-me: ...
publicado por mcm às 18:53
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Terça-feira, 7 de Setembro de 2010

Ponto morto...

Não sei como, quando nos demos conta, a nossa relação amorosa, estava num impasse:

- Ambos queriamos fazer alguma coisa, para que não continuássemos a ser dois, quase, "estranhos" a dormirem juntos na mesma cama, mas nada resultava certo.

Quase sem perceber, ainda, bem porquê, quando me dei conta, tudo o que tínhamos, um com o outro, tinha dia e hora marcados...

- Vivíamos numa desagradável rotina de sobrevivência. A nossa relação estava em "ponto morto". Era uma tristeza.

Durante a semana, as coisas pareciam menos duras. - Cada um no seu trabalho; cada um com os seus amigos; cada um com as suas motivações; cada um no seu espaço.

Aos fins-de-semana, feriados ou férias éramos já, duas pessoas - que não sabiam como se ocupar, uma da outra; como saber estar uma com a outra. Fazíamos sempre as mesmas coisas!

- Íamos almoçar aos mesmos lugares; íamos sempre ao cinema; não falávamos sobre o filme; tu dormias durante o filme; eu remexia-me na cadeira por te ver a dormir; saíamos de lá em silêncio...

Vinhamos para casa e era a mesma coisa:

- Tu sempre a leres e a releres os jornais; eu sempre a andar de um lado para o outro, tentando controlar a minha impaciência, por te ver, a ocupar o lugar aonde eu me costumava sentar, nos outros dias, sem ti.

Depois, sem qualquer ambiente prévio de maior envolvimento e romance, íamos deitar-nos. E, sempre da mesma forma, fazíamos sexo, sem emoção nem paixão!

- Faziamos sexo, porque sim! Porque tal como a esperança, o sexo - dizem - é a última coisa a morrer.

Dormíamos, após, cada um virado para seu lado e, graças a Deus, ao outro dia era Domingo...

- À noite tu já ficavas na tua casa e eu era, outra vez, feliz sozinha.

Não sei, como de tanta paixão que tínhamos, um pelo outro, caímos neste impasse!

Só sei que, durante algum tempo, vivemos nesta monotonia de vida.

- Já não tínhamos nada, de novo, para dar um ao outro. A nossa relação era agora uma coisa sem graça; nem jeito, nem mérito,algum.

Na actualidade penso, várias vezes, para comigo, em se poderíamos ter feito algo diferente!

- Não obtenho resposta.

Intuo, no entanto, que quando as diferenças começam a ser maiores que as pareçensas, a relação está a caminho do fim. Não há amor que a salve.

Os meus sentimentos hoje são estes. Amanhã não sei... 

sinto-me: a dizer coisas...
publicado por mcm às 10:45
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Sexta-feira, 13 de Agosto de 2010

Às Sextas eramos, quase sempre, felizes...

Enquanto nos amámos as sextas-feiras eram dias de felicidade para ambos.

Pelo fim da tarde encontrávamo-nos e era uma noite linda a que então sabíamos fazer acontecer.

Os teus gostos, enquanto foste uma pessoa tolerável, eram gostos compatíveis com os meus:

- Comíamos peixe "ao sal"; bebíamos vinho Muralhas; nunca pedíamos sobremesa; e, depois, quando a refeição terminava, tu fazias um brinde, com palavras estudadas, subtilmente, e, com uma intenção qualquer que envolvia ambos, num futuro de partilha e muito amor...

E eu ficava suspensa dessas tuas palavras, e, pior ainda, acreditava nelas e em ti.

Foram os nossos bons tempos! Tudo era delicioso e muito bom, nessa altura:

- O convívio era bom; as opções mútuas excelentes; o sexo era  brutal; o pós sexo era de comer e esperar por mais; tínhamos humor; tínhamos confiança; éramos seguros; existíamos só para a nossa paixão. Nunca nos entediávamos da presença um do outro.

Eu corria para ti, sempre que podia; tu vinhas até mim, quando eu to sugeria, tu querias ou podias; estávamos sempre sequiosos de nós ambos juntos...

Depois, aos poucos e com o tempo, foste sofrendo alterações comportamentais e outras; e no fim, eu já te achava quase esquizofrénico de tão instável e imprevisível que te tornaste. Tudo ficou demasiado cáustico e sem qualquer doçura, entre nós.

Mas, sendo agora bem sincera, reconheço que às sextas-feiras, e durante muito tempo, fomos muito exemplarmente felizes, um como outro...

- Eu acreditava ainda em ti; tu ainda eras igual ao que eu te imaginava; eras quase equilibrado e quase real.

E é por isso que as sextas-feiras serão sempre um dos dias em que te recordarei com um pouco mais de generosidade.

- Só isso.

Os meus sentimentos por ti, hoje em dia, são, no geral, de alguma compaixão e muita pena.

Ou, como alguém célebre escreveu:

- "Nenhuma mulher ama o mesmo homem duas vezes"...

sinto-me: a divagar...
publicado por mcm às 10:22
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Quarta-feira, 4 de Agosto de 2010

... depois cansei-me de ti...

Eu ia tendo contigo, as minhas desilusões!

Mas pensava, então, para me consolar a mim mesma, que ninguém é perfeito e que todos temos as nossas coisas, odiosas, aos olhares dos outros que não têm que nos aturar, sempre!

- E desculpava-te, mais uma vez!

Um dia, mais um dia em que esperei por ti, tu viéste e disseste-me o seguinte:

- Demorei-me um pouco porque estive a entrevistar uma nova empregada doméstica. Preciso, com urgência, de alguém!

Eu fiquei curiosa e perguntei-te quem era.

Tu descreveste-me a tua nova "serviçal"...

- Que era de Leste;  que tinha vinte seis anos; que mal falava português; que te tinha sido recomendada por alguém que tu conhecias e a conhecia.

Eu não disse nada e esperei para ver.

E vi!

Um dia, em que fui a tua casa, ela estava lá e tu, quando me abriste a porta, ficáste um pouco sem saber como proceder. Estavas apatetado.

Ela não era bonita; ela era muito jovem; ela usava unhas de gel!... E tinha o ar de quem não sabia fazer nada de trabalhos domésticos!

Foi nesse dia em que eu me cansei totalmente de ti!

- Já me tinhas feito tantas, tantas, tantas desfeitas, que esta foi só mais uma.

E, embora não me tenha pronunciado sobre ela, registei que, tudo eu terminaria contigo, em breve.

- E terminei!

Agora já vejo essas coisas, como coisas de carácter - ou falta dele; Coisas do sexo - ou falta dele; coisas de homens - ou falta disso.

As coisas só podiam terminar assim como se passaram connosco!

- Fizéste-me muitas! Tantas, e de tal ordem, que não sei qual foi a pior.

Sinto alguma tristeza quando me lembro disto.

- Só isso!

São sentimentos a que não escapo. Quero mas não escapo!

sinto-me: a dizer coisas...
publicado por mcm às 10:45
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Segunda-feira, 26 de Julho de 2010

Hoje penso em ti...

Hoje penso em ti!

Penso e recordo os tempos em que, nos dias de muito calor, íamos à praia juntos, e, entrávamos então na água, ambos e ao mesmo tempo, e, agarravas-te a mim e me dizias, com ar de galhofa, que me ias afogar, ali mesmo, à vista de toda a gente...

- E afogavas-me!

Puxavas-me para ti; estendias-te ao comprido, de costas, a boiar; e eu por cima de ti, estendida e de boca colada à tua; e, eram beijos intermináveis,... eram carícias; era o apêlo dos nossos corpos juntos ao sexo.

- E eram também as minhas costas que se queimavam, com o sol inclemente que, estando-se nas tintas para o nosso gozo absoluto do momento, continuava a brilhar e a mandar os seus raios, abrasadores, cá para baixo, indiferente a tudo e todos.

Quando tu te cansavas de nadar, de costas ou de boiar, qual navio á deriva que se vira num àpice, davas meia volta rápida e eu, em pânico e atabalhoadamente, tentava equilibrar-me e nadar... até ti.

- Tu rias; eu ria; éramos muito felizes!

À noite, quando, depois do jantar, ainda na praia, voltávamos para casa, vinhamos em silêncio, de mão dada e a ouvir música, baixinho, recordando o dia bem passado que viveramos um com o outro.

Hoje penso em ti!

Está calor; a praia está lá; tenho tempo; tenho desejo de paixão.

- Faltas tu.

Nada deu certo entre nós, a partir daí.

Foi o nosso último Verão. Os meus sentimentos por ti, agora, são outros. Todas as coisas boas acabam.

A vida é assim!

sinto-me: a divagar...
publicado por mcm às 10:59
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Quarta-feira, 7 de Abril de 2010

Diário de Rita... sinto frio e a falta do teu corpo, em mim. Amo-te!...

...

Esta noite não dormi... Nem só um pouco!

Estava escuro, senti frio e lembrava-me de ti... e o sono partiu:

- Foi-se de mim e fugiu daquela cama, que ambos partilhámos! Noites, noites,... e noites! Tantas e tantas noites! A fio e sem fim...

Lembro-me, como se fosse agora, dessas noites - todas -  que passámos, juntos, sem dormir!

- Deitávamo-nos; levantávamo-nos; e das noites, dessas noites, transformadas em dias, sobrávamos nós; e mais toda a cumplicidade dos nossos corpos, em pleno usufruto, um do outro... E sobrava a cama onde nos deitáramos - tu e eu.

E não sobrava mais nada!

Quando era manhã, nem tu nem eu, não estávamos sequer cansados! Nem um bocadinho que fosse!...

Era manhã e ambos partíamos - cada um para seu lado - sabendo que pela noite, quando fosse de novo noite, voltaríamos a ter o «nosso» dia.

Esta noite não dormi! Tu não vieste ao nosso encontro.

- Tu faltaste ao nosso «dia»!

Porquê?

- Podes dizer-mo?

Sinto frio e a falta do teu corpo, em mim. Amo-te, como sempre! As minhas noites, sem ti, são de frio e insónia.

...

Ps: Rita vai agora para o seu dia de trabalho e de voluntariado.

- Rita gosta dos outros. Rita gosta dos que ama e gosta de abraçar causas.

...

sinto-me: super apressada...
publicado por mcm às 10:36
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