Sábado, 27 de Julho de 2013

E sobre crise ...

{#emotions_dlg.sadflower}

 

Não acredito em milagres, não acredito em relações de proximidade sem confiança, não acredito no fim da crise.

Para mal de todos nós, mais cedo do que tarde, há-de haver uma quezília qualquer que vai acelerar as reservas mentais que os protagonistas deste mau viver transportam consigo e irá abrir-se uma fractura irreparável que os afasta irremediavelmente.

E, no fim das contas, foi tempo perdido.

Voltará tudo à estaca zero! Será um adiar de um fim anunciado.

publicado por mcm às 14:11
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Segunda-feira, 1 de Novembro de 2010

Agora és gay? Seria essa a tua "indecisão"?

Amei-te. Muito. O mais que podia e sabia.

- Não sei o porquê, tu não me querias.

Pensando melhor, agora que estou mais serena, dessa tua rejeição, acho que foi bom que não nos tivéssemos ligado, mais, afectivamente.

Tivemos muita coisa em conjunto:

- Tivemos momentos bons; momentos de sexo; e de fruição da vida; tivemos altercações variadas; tivemos paz e saúde...Jamais poderei dizer que me amaste. Tu próprio mo disseste.

- Que gostavas de mim, que gostavas do meu corpo; que gostavas de andar comigo...Mas que tudo era, para ti, um estado transitório. Que nas relações estavas sempre a caminho da seguinte. Que eras assim:

- Volúvel; inconstante; desprendido; incapaz de ficar; reticente em relação às mulheres.

Eras um homem bem parecido; bem vestido; bem na vida; disponível e parecias bastante conservador...

Eu pensava que tu me dizias tudo aquilo, mas que lá no fundo não seria a verdade das coisas. Que talvez me amasses um pouco; e que esse pouco, já seria suficiente para mim, que estava a amar-te! Por isso insisto:

- Eu amava-te; tu  a mim não.

Vê àquilo que eu me sujeitei! Sentir os teus abraços; sentir o teu corpo; sentir o teu sexo; saber que tudo era circunstância e usufruto, mo- mentâneo, e aceitar! Foi duro para mim!

Há dias vi-te! Ainda estou confusa...

Caminhavas com um rapaz, mais novo, ao teu lado; e algo me disse que "andavas" com ele; ias com ele como se fosse uma mulher ao teu lado; ias derretido!

- Porque fugiste de me cumprimentares; de mo apresentares; de me dizeres - sequer - um "olá"?

Ficaste tão embaraçado quando me viste!... Coraste tanto! Voltaste para trás...

Senti pena de ti e um pouco de pena, por mim...

Serás mesmo gay? Darás para os dois lados? Seria essa a tua "indecisão" em relação às mulheres?

Ainda um dia o irei averiguar...

- Fica-te com os teus gostos!

sinto-me: divertida e tótó...
publicado por mcm às 10:33
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Segunda-feira, 25 de Outubro de 2010

Andas morta por que eu tenha um "caso"...

Acho que estava a endoidecer!

Em tudo eu via uma hipótese de traição tua, à minha pessoa. Não sei quando; como; nem porquê, cheguei a este beco, de onde não consigo sair.

Estou possuída pelo ciúme, doentio, que me crucifica e afasta de ti.

Não quero fazer-te mais cenas, tristes; de que acabo sempre por sair com pena de mim, mas isso é mais forte do que eu:

- Ultimamente montei, uma quase "guarda permanente" a tudo o que faças, tenhas, digas, argumentes.

Cheiro-te; vejo-te os bolsos; os recibos das contas; sempre na "esperança" de um facto concreto para te confrontar.

Em tudo eu vejo outras mulheres na tua vida: em sonhos, vejo-te com outras mulheres - novas, belas, gostosas, e, tu derretido com elas;

Ao pé de ti eu finjo, o mais que posso, que estou segura na relação, que te amo e não passo sem ti. Mas a minha vida está uma tragédia.

- Se mandas uma MSG eu penso que é para uma outra mulher; se chegas tarde eu assumo que estiveste com outra; se chegas a horas eu penso que foi porque nesse dia não tinhas qualquer outro compromisso.

Eu sei que estou a espalhar minas no meu caminho e que me vão rebentar debaixo dos pés, mais dia, menos dia.

Quando fazemos sexo eu finjo tanto e faço tanto teatro e espalhafato, que até já me perguntaste o que é que se passa comigo...

- Claro que eu te digo que és tu que me excitas e me motivas, e que fico sem controlo; mas tu sabes que eu estou a enlouquecer.

Como é que eu vou conseguir dar a volta a isto?

Sem confiança mútua  a relação fracassa. E eu perdi a confiança em ti.

Tu, quando eu te conto deste meu sofrimento, respondes-me com evasivas; e concluis sempre com esta mesma estúpida frase:

- "Parece que andas morta por que eu tenha um caso com alguém!" E fechas-te em copas e não me dás atenção e nem queres conversas sobre este assunto.

A nossa vida levou-me para este estranho caminho. As coisas não vão terminar bem. A menos que haja um lampejo de sanidade em mim que me faça recompor-me disto tudo. Estou a sofrer horrores.

- Durmo mal; como demasiado; compro roupas e mais roupas, tudo na ilusão de me recompensar e competir com os meus fantasmas...(- Essas mulheres que eu "vejo" a toda a hora a assediar-te e tu a dares bola a elas todas!)

Mas estes "fantasmas" estão de pedra e cal na minha cabeça.

Eu tinha tantos sonhos quando te conheci! Todos poéticos! E agora tenho só pesadelos, noite e dia.

- Este é o tempo do meu desencanto. Das horas de fantasmas e solidão.

sinto-me: BANAL...
publicado por mcm às 10:56
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Segunda-feira, 30 de Agosto de 2010

Éramos viciados em reconcliações...

Recordo hoje o dia, em que partiste, definitivamente!

Já outras vezes tinhas ido embora; mas, passado algum tempo, voltavas e eu dizia-te para ficares...

- Éramos ambos viciados em reconciliações!

Por uns tempos - curtos - parecíamos de novo apaixonados, de verdade.

Os momentos que então vivíamos, nessas épocas fugazes e de fugaz felicidade, eram momentos de absoluta comunhão dos corpos e espiritos dos dois... Uma fusão de ideias e de pele!

Esforçávamo-nos para que tudo corrêsse, desta nova vez, bem e para "sempre".

Tu ficavas gentil; ficavas mais pontual; ficavas menos hipocondríaco; ficavas menos impositivo; ficavas menos obsessivo; ficavas mais afectuoso, comigo.

Eu ficava-te grata; ficava menos insegura; ficava mais crente em ti; ficava mais subserviente a ti; ficava toda doçuras e afectos contigo.

Porém, passados uns dias - muito poucos dias - tudo voltava ao mesmo.

- Voltavas a chegar atrasado a tudo; voltavas às tuas constantes quezílias; voltavas aos teus intermináveis monólogos; voltavas a ser o que realmente eras. Voltavas a ser um homem dificil  de lidar.

E eu voltava a ficar, mais uma vez, desencantada e mais infeliz com a nossa relação, fracassada. Voltava aos meus silêncios e aos meus cogitares. Voltava a ter um sorriso triste, no olhar.

No dia em que partiste de vez, e para sempre, a diferença foi esta.

- Eu sabia-o, dentro de mim, que não mais te receberia de volta!

Não mais "remakes" na nossa relação falhada. Não mais do mesmo e da mesmas coisas!

Sabia que, não éramos feitos, um para o outro e sabia "o" porquê.

Sabia que, apesar de termos feito uma longa caminhada juntos, não chegaríamos, a lado nenhum, no fim, juntos, ainda.

E foi por isso que, quando naquela manhã, ainda, fizemos sexo só por sexo, eu me senti execrável e achei que nada mais entre nós poderia acontecer. Jamais!

Quando nesse dia fechaste a porta, pela última vez, eu sabia que nunca mais a voltarias a entrar.

- Eu não o queria. Não me permitiria fazê-lo!

E foi assim que reconquistei o meu equilibrio mental. Foi uma decisão dificil, mas imperativa.

- Por onde andarás agora, a espalhar os "teus"infernos?...

Terás encontrado a "tua"ilha aonde consigas viver e dar paz?

 

sinto-me: a divagar...
publicado por mcm às 10:39
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Segunda-feira, 19 de Julho de 2010

Sexo em dia e hora certos...

Às vezes ponho-me a pensar nas vantagens e desvantagens, de fazer sexo, com dia e hora pré-agendados.

Sei que há casais - clássicos e não só - que no dia tal saem para jantar; dão a mãozinha enquanto jantam; bebem uns copos; vão dançar até uma discoteca, e, finalmente, voltam para casa e "pimba"...

- Deitam-se, rebolam-se, encostam-se,... mais e mais, cruzam e entrelaçam os corpos, dum no outro, e o sexo acontece. Era o dia fatal!

Depois, cada um vai à sua vida do costume, telefonam-se ou não, e, na semana seguinte, no mesmo dia, e mais ou menos com tudo da mesma maneira igual, a cena repete-se... Lá vão eles para a sua «orgia sexual» da semana.

- O sexo tem, com estes pares, dia, percurso, e fim, pré-determinados. É uma rotina gostosa!

Nos outros dias nada se passa! É como se fossem só amigos, manos, frades ou freiras.

Eu, pensando bem, acho que pode haver neste procedimento uma vantagem:

- Mesmo não havendo, num de nós, uma grande motivação prévia, para o sexo, mas havendo um "ritual" a cumprir, ninguém foge e ninguém se balda, e o sexo - bom ou mau - acaba por se fazer! Tivemos o «nosso» devaneio sexual, cumprido, mais uma vez! Alcançámos esse «objectivo».

Mas depois, porém, eu penso ainda mais isto assim:

- Se pode ser uma coisa muito empolgante, durante algumas semanas, o sabermos, que, no dia tal, nos vamos aperaltar  todos e tornarmo-nos uns sedutores incontornáveis, porque temos alguém que nos aguarda, do lado de lá, para isso mesmo - pode, também, com toda a certeza, ao fim dessas mesmas semanas, começar a parecer-nos uma estucha dos infernos e não nos apetecer, de todo, que haja sexo nesse dia, e nem nada  de parecido com isso.

- Fartámo-nos dessa agenda - que nos escraviza, e subjuga, ao sexo, com dia e hora marcados.

Estamos saturados dessa rotina!

E assim eu concluo, que sexo é, ou devia ser, como a sede:

- Tens sede? Bebes!... Bebes, bebes, bebes, enquanto quiseres e tiveres água, sede e vontade bde beber!

- Não tens sede, mas bebes, ainda assim?

Então estás a fazer um frete, de todo o tamanho.

Nunca mais vês o fim do copo!

- A «dança» terminou.

sinto-me: fora de horas...
publicado por mcm às 15:29
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Terça-feira, 13 de Abril de 2010

GOSTOS MEUS...

 

«NOS GESTOS, NOS SENTIDOS...»

 

http://www.youtube.com/watch#!v=Je6fsrgJFlE&feature=related

 

OS MEUS GOSTOS, EM MATÉRIA DE FADO, SÃO UM POUCO EXIGENTES.

O FADO, PARA MIM, É COMO UM "VIOLINO TENOR".

- NÃO PERMITE QUE NOS PERCAMOS, EM DIVAGAÇÕES MENTAIS, ENQUANTO E DURANTE É TOCADO... PRENDE-NOS E AREBATA-NOS POR INTEIRO.

- EXTASIA-NOS!

HÁ DIAS, FUI OUVIR RICARDO RIBEIRO A CANTAR AO VIVO ALGURES... FADO!

ELE EXTASIOU-ME! ARREBATOU-ME!

- E POR ISSO AQUI DEIXO A SUA VOZ IMPONENTE! DO MELHOR QUE HÁ PARA UMA NOITE BEM PASSADA: EM QUE NÃO LAMENTAMOS O DINHEIRO QUE PAGÁMOS NEM O TEMPO GASTO NUMA SAÍDA.

 

PS: ESTÁ A LANÇAR UM TRABALHO NOVO E É UM JOVEM "DE PESO" QUE AINDA NÃO FEZ TRINTA ANOS...

sinto-me: a ver tudo...
publicado por mcm às 18:43
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Terça-feira, 16 de Março de 2010

JULIO IGLESIAS...(7)

 

«LA CARRETERA...»

 

http://www.youtube.com/watch?v=j_XAf59Ff4g

 

PARA UMA CHEGADA A CASA NAS CALMAS, COM AQUELE CONFORTO NO CORAÇÃO QUE NOS OFERECE E PERMITE, POR FIM E ENFIM, UMA NOITE DE SONO REGENERADOR...

JÚLIO IGLÉSIAS É UM INTÉRPRETE DE SENTIMENTOS.

- MUITA GENTE CHAMA A ESSA SUA ENORME CAPACIDADE «PIROSEIRA»...

EU PREFIRO UM MOMENTO DESTES COM JÚLIO IGLÉSIAS DO QUE OUVIR XENAKIS OU STOCKAUSEN...

- OS ENTENDIDOS QUE ME DESCULPEM MAS AQUELA "MÚSICA," DELES, DÁ-ME NERVOS E FICO SEM SONO... DÁ-ME INSÓNIAS DAS BRAVAS.

PARA MIM, SÓ MÚSICA SONANTE... DA DISSONANTE NÃO GOSTO. NÃO APELA AOS MEUS SENTIDOS.

sinto-me: a dizer a verdade...
publicado por mcm às 18:12
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Quarta-feira, 10 de Março de 2010

CAETANO VELOSO...(3)

 

«VOCÊ  NÃO ME ENSINOU A TE ESQUECER...»

 

http://www.youtube.com/watch?v=6jpXaZhezIo

 

CAETANO VELOSO É BOM, PARA OUVIR, EM QUALQUER ALTURA:

- SE ESTOU TRISTE, CONSOLA-ME!

- SE ESTOU FELIZ, SINTO-ME IDENTIFICADA COM AS «ESTÓRIAS QUE CANTA, NOS SEUS POEMAS SEMPRE FORTES E TOCANTES.

É  POR ISSO QUE, RECORRENTEMENTE, O PROCURO...

- NOS CD, NO VINIL, NO YOUTUBE...NA RÁDIO.

CAETANO É UM CONSOLO PARA OS MEUS SENTIDOS.

Ps: foto «captada» no igoogle.

sinto-me: não sei como...
publicado por mcm às 19:03
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Terça-feira, 16 de Fevereiro de 2010

«O diário de Rita»... o gajo morreu...

...

- Está bem! Se me achas mesquinha, também, para ti, isso parece-me um desconchavo! Sei que gostas de confundir frontalidade, com discussões menores e assuntos de pequenez mental. Dá-te jeito.

Há muito que te vinha alertando para essa tua relação, quase patológica, com o dinheiro; e com a tua falta de sensibilidade para o gastares, bem - ao dinheiro! É que ter dinheiro pode ser bom, mas se não nos der prazer gastá-lo, para que nos serve, então, tê-lo?

- Uma enorme quantidade de «massa,» no banco, sem lhe darmos qualquer utilidade, de que é que nos serve?

Quase me parece uma coisa parecida, com aquelas pessoas que morrem de fome - mas que têm as arcas frigoríficas cheias de comida - só porque estavam a guardar tudo, para os «tempos difíceis que aí vêm»... e, entretanto, morreram de fome e com a comida ao lado! É uma enorme patetice e até me parece, a mim, estupidez. O dinheiro é para investirmos, criarmos riqueza e darmos prazer, a nós e aos outros, e para o respeitarmos.

Eu não ligo nada ao dinheiro, mas o pouco que tenho, faço-o circular...

- Compro coisas que me dão prazer, vou a sítios onde me divirto, tenho roupas e outras futilidades e ainda tenho algumas aplicações, em investimentos seguros... Mas, não sou escrava dele e muito menos vivo para enriquecer! Até porque, se compararmos a tua vida e a minha, tu tens imenso dinheiro e és um sem graça, um “cinzentão”! Eu tenho pouco dinheiro, vivo e não peço nada a ninguém e sou feliz e alegre com a vida em geral.

Responde-me então ao seguinte:

- De que te serve teres esse dinheiro todo, se não te divertes, não ajudas ninguém e não crias riqueza?

Estou mesmo a ouvir os teus familiares a dizerem, na galhofa, uns para os outros:

- «O «gajo» morreu mas não levou com ele, nem um euro! Deixou-o cá todo - ao pilim! Para nosso bem...»E vão estoirar tudo, num ápice, que é o que toda a gente que não trabalha, faz ao dinheiro que lhe «cai do céu» aos trambolhões...

Como sabes, eu digo-te estas coisas, porque te aprecio e acho que deverias viver melhor, a tua vida. Deverias saborear, com mais qualidade, o prazer de podermos gastar algum dinheiro, connosco.

Mas tu dizes-me sempre o mesmo:

- “Rita, não me aborreças com as tuas futilidades e manias das grandezas!"... E eu encolho os ombros, e, cá por dentro, rio-me de ti.

...

sinto-me: a divagar...
publicado por mcm às 11:12
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Quarta-feira, 10 de Fevereiro de 2010

«O diário de Rita»... eu não te traí...

...

- De qualquer forma, não falaremos mais nesse assunto! Por muito que te custe e queiras, voltar a ele, por mim, estamos conversados:

- Não se falará mais em tal episódio!

Só que tu és um obsessivo e um casmurro e pelas-te por uma boa discussão. Gostas de altercações e, em especial, gostas de me mandar ao tapete...

- É isso! Tu adoras veres-me perder o controlo e veres-me em baixo. Derrotada e a pedir-te que, por favor, me deixes em paz e sozinha, com a minha verdade.

Se quiseres entender o meu ponto de vista, dir-te-ei, por uma derradeira vez, sem me irritar e com voz segura:

- Eu não dormi com aquele homem. Eu não te traí. E não quero dar-te explicações nem responder aos teus inquéritos.

Lá porque me encontraste com ele e te pareceu que estávamos envolvidos, um com o outro, eu nego-o e afirmo:

- São efabulações da tua mente doentia, e perversa. E ponto final!

Até porque tu sabes, porque sabes muito bem, que eu não curto homens que me bajulam. E esse meu amigo - que é mesmo só meu amigo - acha-me uma “princesa” e, por isso, ele põe-se na situação de “mordomo”, às minhas ordens, bajulando-me o tempo todo; e embora tal facto me faça bem, ao ego, e me seja confortável, ás vezes, tal não me espicaça o erotismo. Não me excita! E portanto, eu não durmo com homens que me não excitam: do ponto de vista intelectual e erótico. E depois, por fim, e em último lugar, também sabes que estou apaixonada por ti! Feliz ou infelizmente!

- Por enquanto é isso que tens e é isso que acontece. Estou pelo “beicinho” por ti! - Apesar desse teu feitio esquisito estou encantada, por ti! Todo o resto são e maquinações, dessa tua cabeça; super criadora e fantasiosa...E já agora, responde-me ao seguinte:

- Andaste, ou não andaste, a catrapiscar a minha "amiga" Belocas? É que eu encontrei-vos, um dia destes, ao cair do dia, num bar aonde ia a entrar, por acaso; e pareceu-me que existia um clima qualquer entre vós!...

- Não, não te assustes! Eu não cheguei a entrar... e não cores, nem mintas! Não precisas, sequer, de responder.

 

Ps. O outro telefone tocou. Rita despediu-se do seu namorado e atendeu...

... 

sinto-me: mt apressada...
publicado por mcm às 10:46
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Quarta-feira, 13 de Janeiro de 2010

«O diário de Rita»... chá era a nossa password...

...

Depois ele perguntava-lhe, acariciando-lhe a sua mão esguia, pousada em cima da dele, e entregue!... mas fazendo-o com segundas, terceiras e quartas... intenções:

- Não lhe apetece um chá? A mim era o que me sabia bem, agora!...

Conforme os seus dias, tempo e humores, Rita respondia-lhe, sim ou não! E, a partir dessa «sua resposta» tudo podia acontecer ou, tudo continuava como estava:

-“... So Quiet" ”... sem ondas, nem mudanças de lugar…Ficavam ali mais um pouco. Mas...

Então era assim:

- Se Rita respondesse que sim, que também lhe apetecia um chá, aí ele perguntava-lhe, de volta, com voz suave, melosa e sedutora:

- E aonde é que beberíamos esse chá? Tem alguma ideia?

Rita, sabendo bem o que se estava a passar, ali, sugeria, primeiro, para disfarçar, por exemplo, a “Versailles” – ao que ele torcia o nariz e avançava, desdenhando, mais e desta maneira:

- A “Versailles”? É tão difícil arrumar o carro lá! Está sempre tão cheia! Há tanta gente conhecida para cumprimentar e fazer conversa!...não se lembra de mais nada?

Rita então interrompia-o e dizia-lhe o que ele queria ouvir; com ar condescendente:

- Não tenho nada contra, a que tomemos um chá, em minha casa!

Os olhos dele ficavam alegres e brilhantes; e levantava-se logo, todo expedito e fazendo assim o corolário da  situação:

- Em sua casa?!... Como é que adivinhou?! Era o único sítio em que me apetecia, agora, um chá! Aceito! Não vou incomodar?!... Eu mesmo faço o chá!

E pronto! Iam-se embora, ambos, direitos a casa de Rita e... entravam... e, nunca mais se lembravam do chá!

- Nunca, em tais circunstâncias, beberam qualquer espécie de chá; nem sequer um chá afrodisíaco... Se bem que, muitas das vezes, após algum tempo, (para celebrar o momento e apaziguar as almas “exaltadas”...) abrissem uma garrafa, de Sidra, bem gelada, com que os dois  saciavam as sedes mútuas, que ambos sentiam, merecidamente!

- E a Sidra, nessa hora bendita e abençoada, era mais uma maravilha do Mundo! Era um presente do céu, no «nosso» pedaço de céu...

E, a palavra «chá», mais uma vez funcionara, como a nossa password, secreta.

....

sinto-me: mt apressada
publicado por mcm às 11:09
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Quinta-feira, 7 de Janeiro de 2010

«O diário de Rita»... saldando contas...

...

Estávamos em Madrid e era, tinha eu pensado para mim, secretamente, a «nossa» última passagem de ano, juntos!

Chegámos de tarde, dirigimo-nos para à «Hostal» do costume, e, após as bagagens desfeitas e instalados, demos uma volta para vermos de um programa adequado, para a noite de entrada, no NOVO ANO...

Era nosso costume, irmos para Madrid, nesses dias: enquanto fomos felizes e, depois, mesmo quando já não o éramos.

E eu gosto de flamengo e tu também querias ir divertir-te mas, quando começaste a pensar no custo, que nem era exagerado, das entradas, e a não te disponibilizares para assumires os dois ingressos eu pensei:

- Ora aqui está um bom motivo para não ir a lado nenhum! Não me irei já, divertir, ao pé deste homem, nesta noite de fim de ano, em Madrid!...Acabou!

E assim eu te disse que não queria pagar tanto, por um ingresso; e assim tu achaste natural; e assim fomos ver dar as doze badaladas na Plazza Maior, como toda a gente comum; e,... logo após, fomos para o quarto da «Hostal»: aonde tu lias jornais e eu fingia dormir e pensava o seguinte:

- “Tirem-me deste filme”!...

Pela manhã, cedo, levantei-me e caminhei na Gran Via, sozinha, com os noctívagos, que viveram a noite inteira, enquanto tu dormias...

Quando regressei, levei-te um sumo de laranja para tomares quando acordasses. (nunca deixei de ser gentil e educada contigo, como sabes)

Voltámos, dois dias após, para Lisboa, e a separação final, deu-se em Fevereiro...

Mas podia ter sido no dia um de Janeiro, desse ano: podia ter sido no dia trinta e um, do ano anterior... Nós já estávamos “separados”. A nossa intimidade e partilha de alegria, entre ambos, findara há tempos.

- Deste cabo de tudo entre nós.

E eu amava-te de verdade. Hoje és-me completamente indiferente.

Rita

 

Ps:  

Madrid continua a ser uma enorme motivação: onde regresso sempre que posso e onde faço questão de ser feliz.

....

sinto-me: livre...
publicado por mcm às 11:20
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