Quarta-feira, 14 de Abril de 2010

Diário de Rita..sem desejo...

...

E então, Rita, eu disse-lhe:

- Conversámos noite adentro, e, dessa conversa, eu registei o seguinte:

Não fazemos sexo porque, segundo me dizes, perdeste o desejo!

- Dizes-me que te sentes abúlico e sem alma para nada! Sem ganas de me agarrares e de me atirares para cima da cama e me amares por inteiro: uma, duas, três vezes - seguidas, ou intervaladas, por um dia ou dois... como era o teu costume, antes.

Eu fiquei a pensar, nisto tudo, e sinto-me de rastos!

Tu dizes-me que não tem nada que ver comigo! Que tem que ver contigo!

Eu pergunto-te, então, o que queres transmitir-me dessa forma evasiva, de me dizeres que, cama, por agora, não dá! Que estás out em matéria de sexo!

E aí iniciamos mais uma discussão, daquelas que nos arrastaram para este fim de “caso,” a dois:

- Eu a duvidar de ti e da tua «impotência,» para ires comigo para a cama; e tu a fingires que não se passa nada, connosco, quando realmente se passa tudo e muito, mas de mau.

Se tens problemas deves resolvê-los; talvez partilhá-los comigo; contar-mos... ou ires ao médico... Mas eu duvido que tenhas, realmente, algum «problema» de desejo!

O problema somos nós dois!

- Já não “faiscamos”! Nem  para o sexo, nem para mais nada.

 

Ps: Rita ouviu a sua amiga, com atenção redobrada e tentou animá-la; e pensou que, mais tarde ou mais cedo, todos acabamos a viver uma situação idêntica... e registou isso no seu Diário...

sinto-me: a contar coisas...
publicado por mcm às 10:55
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Sexta-feira, 5 de Março de 2010

«O diário de Rita»... down e em cacos...

Rita está “down”! Hoje Rita está num dia mau! Num dia daqueles em que, se por um lado caiu a casa, por outro lado, o carro, mais a dona da casa e do carro, resvalaram pela encosta abaixo e... partiram-se os dois e não sobrou mais nada, que cacos:

- Cacos do carro e cacos da dona do carro! Tudo em pedaços; aos retalhos; aos bocados. E esse inusitado contexto é pior que mau: é muito mau! Diz Rita e dirão todos vós, os que sabem como a vida é uma roleta. Um jogo de sorte e azar.

Há dias assim! Em que acordamos e temos, tudo, de pernas para o ar! Deitámo-nos com as coisas em ordem, pacificadas, e, de noite, enquanto dormimos, um «terramoto» varreu-nos a estabilidade para os dias seguintes. Estamos à beira do caos e sem boas expectativas de futuro.

Rita diz estas coisas porque acordou com a sensação de que alguém, exactamente hoje, iria estragar-lhe o seu dia; e que isso a iria transportar para aquele sítio, preocupante, aonde se fica a digerir a tristeza, a impotência e a adversidade, sem apelo e sem remédio.

 Aquele lugar aonde nos escondemos, sozinhos, para chorar, ou para dar murros, em cima da mesa, até que os pulsos doam: tanto, tanto, que paremos, a tempo, para nos protegermos, de males maiores, e, ainda, continuarmos a ser, alguma coisa, depois, quando tudo voltar a entrar nos eixos - se voltar a entrar e quando isso acontecer...

Rita hoje acordou com dores de estômago, vomitou e não está bem de saúde... e, como se isso não bastasse, quando chegou ao pé do seu carro, quase  arrastando-se, tal o seu  mal estar, tinha um vidro partido, por um «amigo» do alheio, que na calada da noite «necessitou» de um rádio, uns óculos de sol e mais umas coisinhas que «encontrou» na bagageira... tais como um saco, com todo o seu equipamento de ginásio! Um verdadeiro Natal em Março, para o larápio!

E é isto que se passa:

- Ontem, quando Rita se deitou, estava tudo bem e alinhado na sua vida; e hoje, sem contar, tem que ir ao médico do estômago e ao «médico» do carro; e tem o seu dia numa barafunda pois tudo isto a enerva; e o pior de tudo, é que nada  disto depende do seu inteiro controlo.

- Rita está nas mãos dos «médicos,» para lhe porem a vida, de novo, em ordem. E depois, todos sabemos que, tanto os médicos como os mecânicos são bastante caros, e têm sempre a agenda cheia, e tratam-nos como calha: tanto pode correr bem como pode correr mal. Restando-nos confiar!

E nada mais a fazer! Planos? Só minuto a minuto...

- Hoje estamos bem e amanhã podemos estar, no atoleiro!Out!

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sinto-me: super,hiper, apressada
publicado por mcm às 11:23
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Terça-feira, 2 de Março de 2010

«O diário de Rita»... I`m brocke, para ti nem água! Morri...

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- ok! Não quero! Não insistas comigo, nem mais uma vez! Não venhas cá e não me toques à campainha. Não abrirei! Eu não desejo que apareças e nem me digas nada. Fica no teu canto que eu ficarei, quieta, no meu.

Já te disse, ontem, que aqui, em minha casa, acabaram-se, por alguns tempos, os convívios! Estou em “black out”! De férias!... Para ti estou fechada, para balanço! Safei-me com êxito desta bronca, saltando para fora do abismo! Da nave da loucura!

- A partir de ontem o meu fogão não funciona, o frigorífico avariou-se e os supermercados não me fiam! «I`m broke»... (sinceramente)! Estou mesmo falida: de afectos e com falta de vontade de te receber e de te ouvir.

- Estou falida de amores!

Desapaixonei-me de ti e agora quero distância, muita calma e papinhas de Nestum, com mel, ao deitar! Nada de “pilotar” fogões! Nada de toalinhas de linho e copos de vinho e de aperitivo e de água, na mesa, posta para os dois! Não se suja, não se lava! Nem a alma, nem os pertences.

Não há mais jantares, românticos, nem mais tardes de fim-de-semana que terminam em lanches, ajantarados; com café e whisky e sabe -se lá que mais, pelas noites afora...

Morri para te servir e te apaparicar! Morri para cozinhados, aperitivos e lavagens de pratos. Enterre-se o morto - que é o mesmo que dizer-te - acabou-se a tua oportunidade para inventares desculpas e fugas, sempre estafadas, tipo assim:

- “Rita, cheguei tarde porque estive com um cliente e não te pude ajudar!... Sinto-me desolado!... E saio cedo porque tenho uma reunião e não te vou poder ajudar, de novo... nem no fim deste jantar!" E (sempre assim)! - Ou então, “as minhas (tuas) alergias aos detergentes” e as outras tretas, que tu sabes inventar, sem piada nenhuma e mais que detectáveis!...para te baldares ao essencial.

Não és capaz, de colaborar nas tarefas e de nem, sequer, seres gentil comigo? Então, assim e por isso, eu morri!

- Para ti, nesta casa, só existe pão, sem nada, e, duro; mas só se estiveres a morrer à fome! E nem água, sequer, na torneira, há! Mandei-a fechar no SMAS... Para ti, nesta casa, só há uma porta fechada, com uma fechadura de quatro entradas e uma corrente - não vá a fechadura revelar-se ser, coisa pouca, para te barrar o acesso!...

Sabes que eu sou boa e condescendente, mas, também, sabes que, quando esgotei, a capacidade de tolerância, não há mais nada no mundo, que eu possa fazer para mudar, o final dos acontecimentos! Porque não quero!

- Considera que morri!... Para ti, finei-me!

 

Ps: Rita continua na sua, má, fase amorosa...

...

sinto-me: brocke...
publicado por mcm às 11:07
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Segunda-feira, 1 de Março de 2010

«O diário de Rita»... estou out, enchi de homens...

...

- Sem dúvida que tenho, a teu respeito, reservas! Tenho-as porque me dás bons, (maus) motivos para que assim seja.

Ontem, mesmo, foste extremamente desagradável, quando, após jantarmos, em minha casa, a “teu” convite, te levantaste, disseste que tinhas, ainda, imenso que fazer e te foste embora!...

- Assim, sem mais nem menos, nem um obrigada!... E eu fiquei ali, especada, indignada e com cara de tacho. Sim, fiquei, durante uma meia hora, a tentar digerir a raiva de me sentir, quase, abusada na minha casa e no meu íntimo. Vens, comes e vais-te?!...Qual a explicação para a tua atitude tão incompreensível, a meus olhos?

- Falta de educação? Desagrado? Interesses que te requisitavam, urgente, em outro lugar? Abuso? E eu? Qual o meu papel? Sou tua criada? Fiz jantar - (sem quase o comer, pois que eu não janto, quase, nunca) - para te agradar e tu, à maneira de um hóspede, jantas e ala que se faz tarde... e vais-te, rápido! E eu que fique, que arrume, que lave e que me aguente à bronca e me sinta um réptil!

Sabes, cá por dentro estou a odiar-te?!... e durante muito tempo, em minha casa, não entrarás e muito menos para jantar, almoçar, ou,... seja:

- Acabaram-se as paparocas, as beijocas e as gentilezas. Para ti, de mim, não haverá mais nada que te facilite a vida. Sim, que oferecer-te jantar, ao domingo é facilitar-te, muito, a vida. Vai ao restaurante, cozinha tu, ou deita-te a dormir! Para ti, a partir de agora, estou out!

Depois ainda te espantas que eu me sinta melhor sem ti que contigo!

Vai para o inferno e fica por lá; a esturricares-te enquanto durares.

 - Fica em churrasco bem passado! Eu enchi de homens!...De homens como tu: estúpidos e grosseiros e abusadores. Arde, estoira e desintegra-te. Haja maneiras! Uma Mulher, de verdade, não pode aturar coisas destas. É demasiado humilhante.

 

Ps: Rita dormiu mal e começa, muitíssimo mal, a sua semana.

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sinto-me: nas calmas...
publicado por mcm às 10:51
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Segunda-feira, 1 de Fevereiro de 2010

«O diário de Rita»...paisagens da alma...

...

Hoje Rita só vê, tudo, cinzento, à sua volta e ao longe!

- Olha, sobre os telhados, para as casas, para as ruas, para as pessoas que as caminham; olha para as árvores, altas ou baixas, com folhas ou despidas; olha para o rio, lá bem adiante, tranquilo; olha para a outra margem, do lado de lá do rio, em recorte, na paisagem; olha o céu, sempre no mesmo lugar; e olha o horizonte distante, longínquo... - E, de tudo o que vê, tudo está cinzento!

As coisas perderam as suas cores naturais; e as pessoas também. Ficou tudo igual: de cor de rato, (estático ou em movimento) de cor indefinida! Uma cor soturna e triste! Pardacenta! Bassa!

Será essa a cor com que Rita, hoje, assiste ao Mundo? Terá que se resignar a tal monotonia?

-Será o cinzento a cor da tristeza e da insatisfação? Do medo? Da angústia?

Que cor terá a angústia? E a desilusão? E a solidão?

Que cor terão? - Serão cinzentas, da cor dos ratos?

Se tudo se mantiver, assim, ainda, e por durante muito tempo, talvez que Rita feche os seus olhos e tente descansar...um pouco!... Quem sabe, depois, ao abri-los, as cores, regressem, por bem, ao seu dia, que por enquanto está da cor triste dos ratos:

 - Cinzentos, feios – monotonamente desinteressantes – esquivos e medonhos.

Onde mora o azul, poético, dos meus dias? -Interroga-se Rita sem obter qualquer prenúncio de resposta.

Rita sente-se, por agora, out!

Bad times? Good times?... resta esperar.

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sinto-me: a olhar o dia...
publicado por mcm às 10:01
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Domingo, 31 de Janeiro de 2010

«O diário de Rita»... ao acordar...

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- Esta conversa não me agrada!

Essa tua mania, de te levantares e começares, imediatamente, a implicar comigo é um assunto que me provoca náuseas matinais: assim como que uma «gravidez» indesejada que me perturba o dia e torna infeliz e insatisfeita.

Aquilo que me fazes sentir é isso:

- Sinto-me grávida de infelicidade e de insatisfação e mais da tua presença! Incho tanto, tanto, que um dia destes, rebento! Expludo contigo e acaba-se tudo...

Já olhaste bem para as figuras que fazes?! Com essa voz, esganiçada, tentas “admoestar-me”, assim, desta forma, que julgas autoritária:

- “Rita cala-te e ouve-me. Estás maluca? Ou tonta? Obedece-me! Ouviste? Faz o que te digo! Volta para a cama!”

Dizes estas baboseiras e ficas vermelho e fora de controlo.

- Chegas a parecer ridiculo!

E eu, para te exasperar, ainda mais, respondo-te, com voz calma, baixa e em tom de desafio:

- Pensas que és quem? Meu pai? Meu dono? E viro-te as costas e vou tomar banho e o meu pequeno-almoço e comprar o jornal...

Talvez que, quando regresse, estejas mais calmo e mais de acordo com os meus gostos: que são, neste caso, ver-te com propósitos e educado e sem exigências que não têm sentido nenhum.

- Se não te controlares, dou-te um beijo e "mando-te" embora...até que te passe, o mau feitio...

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sinto-me: domingueira...
publicado por mcm às 10:24
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Domingo, 17 de Janeiro de 2010

«O diário de Rita»... o dossier da «causa» sem cueca

...

Rita, a mulher da «causa», (sem cuequinha) e, à mercê da ogiva do paparazzi, voltou, desta vez, para encerrar o dossier:

- Da «causa» sem cueca e da negociação do, eventual, “PPR”, sonhado e quase acordado, com o paparazzi... ( A tal reforma dourada que Rita tinha debaixo de olho e que tanto jeito lhe daria!...)

Rita mulher de causas, moderna, astuta e mais coisas, (todas duvidosas) ensaiou um «deal», secreto,  com o paparazzi  ganancioso, e ágil com a câmara fotográfica, e a que chamou:

- “La face cachée de l`affaire «com e sem cuecas»!”

(Sim  que Rita não é pessoa de acordos ortográficos e de não saber francês a sério:- Bem escrito; e mal falado... por pouca prática... mas dá para se “desenrascar”)

 E só porque hoje é um dia, como qualquer outro, Rita revela o «deal», com o paparazzi da foto da «causa» de Rita, sem cueca, no semáforo em dia de vento. E o «deal» é este:

- Rita, mulher da «causa» e mulher do negócio da «causa», assinou um acordo, com paparazzi , step by step e que descreve já aqui em baixo e sem nuances:

- Rita não deixará publicar a sua foto «sem» cueca!

Em troca, os jornais, do mundo inteiro, e sem que Rita tenha nada a ver com nada disso, publicam as fotos do Cristiano Ronaldo «apenas» com cueca.

 - Generosidade total! Tudo para ele e nada para Rita! (Ele precisa mais!...)

Rita prefere abdicar da fama e da fortuna, mas praticou o bem, que é o que é bom! ( pelo menos para ele)

Aquele menino madeirense, que jogava com uma bola de trapos, nas ruas, em tempos que já lá vão, (não muito longe) ficou com todo o palco da fama para si. E com o dinheiro também. E com os homens que gostam de ver homens, só com cueca - também. E com as mulheres todas, que gostam do homem da cueca - (Armanni) também.

Rita dormirá esta noite sozinha, sem dinheiro, «sem» cueca e feliz por saber que o Mundo ficou mais alegre e bonito com um homem «em cuecas».

Ps: Rita deseja boa sorte ao homem da «cueca Armanni» e promete investir, forte, noutra «causa» que um homem- hetero, gay, ou desinteressante - não lhe possa roubar... sem parecer meio efeminado:

- Rita parte agora para a causa da «maminha» sem silicone!

Vamos ver qual «CR» lhe roubará a fama!...Ou qual “Armanni”, que se preze, não investirá em Rita!...Vamos ver!...

- Be cool! Be in touch!

Rita voltará aqui!... (quando é que ainda não sabe!)

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sinto-me: good
publicado por mcm às 11:08
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Domingo, 10 de Janeiro de 2010

«O diário de Rita»... second life...

...

Ás vezes, Rita pensa na vida!

Pensa na sua vida e tenta, compará-la, com a vida das pessoas que conhece.

Rita gosta de fazer balanços e comparações: e auto criticas e avisos à navegação – à «sua» navegação!

E, como Rita ia dizendo, aqui no seu diário, Rita até nem se queixa da vida que tem!

Não confundir este enunciado, com a vida que teve: umas vezes boa, outras muito boa, outras trágica. Sim, Rita já viveu várias tragédias e dramas e continua em frente: por ela e pelos que já não estão com ela. Que partiram para sempre... e outros desaires.

Mas Rita detesta auto comiserações - detesta fazer-se de «coitadinha» - e nunca aceitou, (também nunca lhe ofereceram) um subsídio, uma ajuda, uma promoção, um «tacho»... fosse, o que fosse. Nada!

Na família de Rita vive-se com uma máxima e que é assim:

- “ Na nossa família trabalhamos, vivemos com o que temos e pagamos, sempre, o que devemos”...

E é por isso que Rita olha, para as vidas de muitas pessoas que conhece, e que, ao pé da sua, não se comparam... São vidas muito «melhores».

Rita sabe que têm menos, recebem menos, mas vivem melhor! Rita não percebe como isso acontece, mas é assim!

- Melhores carros; melhores casas; melhores férias; melhores restaurantes!... Tudo melhor que Rita!

-  Vivem numa "second life"que intriga os mais atentos.

E Rita pergunta a si própria porquê e a resposta que obtém é sempre a mesma:

- "Tens uma enorme propensão para ser pagante! Ninguém te dá nada; ninguém te paga nada; e ainda tens de pagar para os que vivem melhor que tu, fora do sistema e a fazerem-se de coitadinhos..."

Rita não sabe o que fará se, um dia, lhe der para sair do sistema, e, andar por aí, a bater à porta das instituições, na «pedincha» e a viver de «avenças» sociais, pagas pelos «pagantes» de sempre!

Se isso acontecer é porque alterou o seu quadro de valores! E aí manda constar que morreu!

- Manda dizer que morreu, com vergonha de si!

... 

sinto-me: realista
publicado por mcm às 11:20
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Sexta-feira, 8 de Janeiro de 2010

«O diário de Rita»... casamento gay? Sou contra! Respeitem o meu direito.

...

Rita está triste e está alegre!

Rita está bem e está mal!

Rita chora, mas apetece-lhe rir-se!

Rita arranjou-se, mas continua toda em desalinho: dentro da cabeça!

Rita gosta das cores alegres, mas usa o preto e o branco: hoje!

Rita viu um arco-íris, mas era noite; e não era arco, nem era íris!

Rita não acerta com o verbo, mas afirma o seguinte:

- Hoje é um dia justo e infame!

Porquê? - perguntam vocês meus leitores curiosos.

E Rita responde, mas não diz porquê.

Mas lá que gostava de dizer gostava...

Mas uma promessa, aqui, deixa feita.

- Logo que seja convidada para um casamento Gay, Rita irá e chora; e faz reportagem - fotográfica, e partilha convosco; a sua choradeira...

- Dizem que chuva e choradeira dão sorte aos noivos! E ás noivas.

Pensando melhor, talvez Rita não chore... ou nem sequer vá... ou nunca ninguém a convide para um casamento Gay!

Rita acha que também não quer ir!

Rita termina assim:

- Não sabe se será bom, se será mau! Não conhece o futuro.

Antes, como evidentemente se verá, talvez sim, talvez não!...

Hoje é o dia mais justo e mais infame?

Veremos.

- Justo porque justo? Infame porque infame.

Rita já viu o que viu. Mas ainda não viu nada; e não diz do que viu.

Ps:

 Ler aqui, pf;

http://dn.sapo.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=1464327

sinto-me: confusa...
publicado por mcm às 11:01
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Terça-feira, 5 de Janeiro de 2010

«O diário de Rita»... gente feliz...

...

“Da vida sei pouco, «menina». É mais do que ouço dizer, que aquilo que vi ou vivi de verdade, de que falo e penso que sei.

A maior parte das coisas que vejo nos filmes da televisão e nos telejornais, imagino-as reais, mas não sei se, de facto, existiram ou existem; sabe, «menina», eu só saí daqui para ir a umas festas, nas terreolas à volta, e duas vezes fui em excursão a Fátima... que isso sim é coisa importante de se ver; além da fé que possamos ter. Aquilo foi uma coisa que eu vi e não imaginava que era assim!... Tanta gente, tanta vela, tanta flor, tanta Fé e tanta alegria... tudo no mesmo sítio. O que eu gostei de ver foi a alegria das pessoas ao verem  Nossa Senhora; é tão linda aquela Santa!...

Mas aqui na terra é sempre o mesmo; há mais de setenta anos, que é a minha idade:

- Os campos são os mesmos, mas alguns mudaram de donos e estão abandonados; as pessoas são das mesmas famílias de quando nasci; a missa é na mesma aos domingos às onze da manhã; as tabernas chamam-se cafés e as mercearias minimercados; mas é tudo a mesma coisa:

- Nos cafés serve-se vinho tinto, a copo, e nos minimercados vende-se de tudo um pouco, até ferramentas. Até enxadas para cavar... mas agora já ninguém quer cavar... e os homens vêm «tocados» para casa e alguns batem nas mulheres... Nada mudou. Há é menos gente. Os novos não querem saber disto; vão para as cidades...e para França e Venezuela...

A “menina” dê por aí uma volta e fale com as pessoas, que é tudo gente boa e conhecida; e tire mais fotografias e depois dê-me uma, para mandar aos meus netos que estão na França...

- Agora dizem que as fotografias ficam prontas na hora! Dantes eram oito dias em Oliveira...

Bem, vou entrando, que o meu Zé vem para comer ao meio-dia e tenho que por a panela ao lume... Se quiser fique, ele havia de gostar de si... assim linda como é!...

Dantes era lenha, que tínhamos que apanhar, por aí, agora temos gás, é mais limpo e mais descansado... para cozinhar...

Adeus “menina”! Se passar, outra vez, por aqui, não se esqueça das fotografias... era mesmo uma coisa que eu gostava de dar aos meus netos...”

Ps:

Rita despediu-se com um beijo e prometeu, (e já cumpriu) mandar as fotos que fez a esta senhora, sentada na soleira da sua porta, numa manhã de sol, onde fez o favor de ficar à conversa com ela; num desses dias, que andou em passeio, lá pelas zonas de Oliveira do Hospital... numa terra que foi de gente famosa, em tempos, e hoje é terra quase só de «velhos» à espera que o seu tempo termine...

- Uma triste tristeza aquilo a que votamos o nosso belo País e as suas gentes.

...

sinto-me: super,hiper, apressada
publicado por mcm às 11:26
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Segunda-feira, 4 de Janeiro de 2010

«O diário de Rita»... o mal...

...

Hoje, Rita pensa no mal!

Rita pensa em todas as pessoas que a fizeram sofrer, em algum dia, de uma forma gratuita e incompreensível, só por dor de cotovelo ou por maldade!

Rita não alimenta ódios, mas sabe quem lhe quer, ou fez mal! E fica triste, raivosa, e, por vezes, sente-se impotente, seja para o que for; não consegue reagir. Fica abúlica e à mercê desses seres maldosos.

E entre essas pessoas, Rita vê, à cabeça, as invejosas e as mesquinhas...

 - Sim, que há uma certa diferença entre umas e outras...

Rita, ainda assim, prefere as invejosas! As mesquinhas não lhe “dão pica”! - São só mesquinhas; que é o mesmo que serem pequeninas, pouco inteligentes, pouco elaboradas! Rasteiras! Falsas!

Rita prefere a “vilanagem” de um “bom invejoso ou invejosa”...

-  O requinte da maldade!

Por norma, os invejosos são mesquinhos, maus, mas inteligentes:  e, são mal formados! Rita já provou desse cálice muitas vezes! Desde criança até hoje!

- Ou porque tinha melhores notas, ou porque tinha mais “dons”, ou porque era mais bonita; ou porque falava melhor; ou porque os homens eram mais fãs de Rita...; ou porque dançava melhor;

- Enfim, um invejoso inveja qualquer coisa, mesmo que de somenos importância...

Rita não se amedronta com invejas nem com maldades...

Sente pena dessas pessoas mas não lhes perdoa! Conhece-as e exclui-as. É assim que as castiga.

A inveja é uma menoridade que nos apouca e de que Rita, felizmente, não sofre.

“Mente sã, em corpo são!” É a máxima de Rita; e muito trabalho! Muito, muito, trabalho! Foi assim que conquistou tudo o que tem!

Rita gosta, com verdade, dos sucessos dos outros e fica alegre por eles e dá-lhes os parabéns pelas suas pequenas ou grandes vitórias... Não fica a depreciá-las nem a denegri-las: pela calada ou às escancaras...

 

Ps: Quem quiser também pode ser assim! É só tentar, tentar, tentar... e tem!

Até porque a inveja torna as pessoas feias e com rugas na cara e na alma.

...

sinto-me: olarilálá...
publicado por mcm às 10:55
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