Esta noite vamos para a varanda!
- Abraçamo-nos; ficamos lá, em silêncio; contemplamos o Eclipse.
Será uma noite bela e diferente. Será uma noite de comunhão.
Os nossos terrenos sentires ficarão entregues aos deuses e à Natureza.
Enquanto o Eclipse se desenrolar estaremos absortos e íntimos.
Esta noite seremos tão e só um, que nem sexo teremos nem quereremos. Nem sexo nem desejo dele...
- Nada que nos perturbe nessa comunhão que pressinto.
Só nós dois e o Universo inteiro, por companhia... E uma Lua que se esconde.
Nós dois na varanda...
Hoje a "música" é outra.
Esta é a música da alegria de viver; de se fazer algo de que se gosta muito. De estar em comunhão com a Natureza...
Eu adoro desportos de ar livre; de apreciar as coisas boa e belas que estão ao nosso dispor nesse Mundo ao nosso alcance.
Vê este vídeo; ri um pouco; "pesca" à tua vontade.
Assim, qualquer um é campeão.
Esta "música" é a da alegria de estar vivo e feliz.
A tragédia que se abateu sobre o Japão é de uma dimensão ainda incalculável...
Os mortos não estão todos contados; há problemas com os reactores nucleares, numa das centrais de energia atómica; a dimensão dos estragos ainda não é toda possível de contabilizar...
Eu sou grande apreciadora do Povo Nipónico.
- Pelo seu avanço científico; por serem um dos povos mais avançados do Mundo; por terem a maior esperança de vida do mundo actual; por serem disciplinados e quase secretos.
Não fazem "estrilho" com nada - nem num terramoto de grau nove!
Hoje deixo aqui esta música como uma modesta homenagem às vitimas dessa catástrofe.
O nome desta música é maravilhoso, como maravilhosa é a música de Kitaro.
"Estrada de Seda" para todos os que encontraram a sua finitude neste terramoto.
Que a eternidade os aguarde ao fim dessa estrada macia.
A Natureza consegue destruir, num segundo, o trabalho e conhecimento de anos e anos de vida, do Ser Humano. É um jogo de forças que o Homem nunca vencerá.
Ok! Então vamos ver as flores...
Vamos de mão dada; tu a conduzires; eu a olhar-te, nos olhos, derretida; tu fitando a estrada; sempre em frente; e até lá.
Depois, quando, deslumbrados por tanta flor, tu espirras; eu espirro; temos o "nosso" ataque alérgico, comum; e em comum.
Damos então meia-volta; abraçamo-nos; atiramo-nos para o chão, florido; rebolamos, um pouco, abraçados um no outro; sujamos as roupas; e, entontecidos de pólenes e desejos, fazemos o inevitável:
- Fazemos aquilo que tu e eu gostamos de fazer; fazemos sexo na Natureza; com os pássaros e as flores a espreitarem-nos e a desejarem-nos carradas de prazer; a protegerem-nos dos olhares indiscretos dos invejosos; dos descarados; dos que não conhecem o prazer.
E assim tudo se passará. Tudo se consumará, ali!
No fim levantamo-nos; ajeitamos as roupas descompostas; e, com ar de quem controla o mundo inteiro, voltamos para o carro; voltamos a ser uns chatos; uns corriqueiros cidadãos, pagadores de impostos.
- Uns controlados pelo fisco...e não só.
Uns dependentes do controlo electrónico da DGI e de todo o resto.
Gostas de saborear um olhar? Deteres-te longa e pausadamente contemplando algo que te dê prazer?
E que tipo de coisas te fazem refém de um olhar?
Que tipo de paisagens te inebriam o teu olhar?
- Tanto, tanto que não consegues desvia-lo, desse objecto de quase "adoração", por um instante?
Eu gosto de cultivar o olhar.
Acho que já te disse que vivo a observar e a olhar, em profundidade, as coisas e as pessoas?
Gosto de deter o meu olhar, preguiçosamente, contemplando a Natureza:
- Luxuriante ou árida.
A Natureza fascina-me o olhar... Extasia-me o olhar!
E as pessoas, em geral, também me fascinam:
- As naturalmente belas; as excêntricas; as exóticas; as fúteis; as "arrumadinhas"; as simples; as "ataviadas"; as esbeltas; as altas; as baixas,; as "slim"; as bem torneadas; as amarrotadas; as sinceras; as relapsas...
Enfim! Há tanta diversidade no Ser Humano como na Natureza, em geral.
Eu sugiro que oiças a música que escolhi para ti.
- Fala de um "olhar" quase obsessivo; impossível de desfocar do objeco que o atrai...
Pensa em como cultivar o olhar, pode ser uma enorme arte; e uma ocupação que te faz bem à Alma.
Olha, em muitas camadas de profundidade, a realidade que te rodeia.
- Verás então que nada é óbvio.
Se eu fosse talentosa...
http://www.youtube.com/watch?v=FFzk_MX1DCo
O talento é uma coisa que me fascina!
O talento nas artes; na ciência; na cirurgia; nas coisas todas que fazem com que o Mundo seja melhor e mais sublime.
Por vezes subavaliamos os outros, que têm real talento!
- Muitas das vezes por incapacidade nossa em os conseguirmos entender; ou aderir, do ponto de vista estético, às suas criações.
O talento anda por aí, à solta; e muitas das vezes é ignorado e desperdiçado.
PS: Este vídeo que aqui deixo, para quem visitar este meu blog, tem uma música muito espectacular e tem uns bailarinos que são muito talentosos.
Neste início de semana, eu acho que um pouco de evasão, através da música e da dança, pode ser um momento muito apaziguador.
Se quiseres, podes clicar e ficares a ver corpos jovens que dançam como verdadeiros deuses...
Eu sou fã da beleza; da dança; de música; do real talento.
A foto é também um momento muito talentoso de um fotógrafo que captou um instante de beleza e de luxúria na Natureza...
Eu sou louca pela Natureza e por boa fotografia.
- Os meus gostos são o meu maior talento.
Achas que os teus dias não têm, já, Primaveras?
Achas tudo sem alegria; sem cor; sem sol; sem luz alguma, que te aqueça o corpo e inebrie os olhos, de claridade e paisagens frondosas?
Eu gosto muito da Primavera!
- Gosto de sentir o seu cheiro, no ar; nos meus pulmões; na minha alma.
Eu gosto tanto, tanto, da Primavera, que acho horrível, se um dia, sem querer, ficar triste, tão triste, que não saiba mais apreciá-la e vivê-la como deve ser...
- Como eu mereço vivê-la!
A "minha" Primavera não é a mesma que acontece, só, em Março e se estende até Junho!...
A "minha" Primavera é aquele "passarinho" lindo, que ouço a cantar, dentro de mim, às vezes;que me deixa leve e a trautear canções de amor - ou de revolta.
Este vídeo e esta música que aqui deixo, para ti, é uma coisa assim dessas; fala de um cavalo que não encontra a Primavera na campina aonde pasta... e onde passa a sua vida inteira...
O Poeta Georges Brassens foi um homem que inspirou muitas "Primaveras" a muita gente - com os seus poemas e as suas canções belíssimas.
Se clicares abaixo do vídeo, podes acompanhar a música - lendo o poema e a pensares em como existem, sempre, dias bons, à tua espera.
- A Natureza é uma benção para nós humanos.
Clica aqui,pf...
http://www.youtube.com/watch?v=NzmHapW5ZOQ&feature=related
Hoje está um dia de que eu gosto!
- Nem calor; nem frio; nem chuva; nem sol! Tudo no ponto certo e sem excessos.
Sinto a percorrer-me o corpo todo, uma suave e doce frescura, que me convida a sentar-me; a relaxar; e, a sentir a Paz do amável e meu amado, silêncio!
Nestes dias de "meteorologia" pacificada eu sinto-me grata à Natureza.
Ainda bem que é Ela a nossa "Mãe" e que é ela que nos dita estes ciclos de vida mais mimosa...
Se o Homem tivesse esses poderes, seria como nos filmes de efeitos especiais:
- Tudo exageros!
Sempre muito Sol e muito calor; muita chuva e muito frio!
- Sem pausas para nos pacificarmos,...e, andando assim, todo o ano, na praia; ou ao canto do sofá, encolhidos, e sem vontade de viver.
Estes são os meus momentos perfeitos:
- De ternura e evasão.
Ps: A foto é uma "belezura" captada no google...
Quando te deu para seres mais esquivo, ainda, do que sempre o foras, eras também, mais "mal" comportado, ainda, do que sempre o foras. Claro que eu digo as coisas, desta forma singela, simplesmente, para te não chamar dois nomes feios:
- Não dizer que eras uma "enguia" e um grande mal educado!
Eras uma "enguia" porque jamais te davas, por inteiro, a nada nem a ninguém... "Escorregavas" dos lugares e das pessoas, aonde deverias estar genuíno e confiável. Parecias como o óleo quando escorrega pelas frinchas de uma fechadura...
- Ninguém te segurava, nem te controlava! Eras peganhoso e imparável, porque eras dissimulado e fingido. Parecias estar, mas não estavas!
Eras também um mal educado porque, como já te disse uma e várias vezes, só eras circunstancialmente polido. Fingias uma postura cavalheiresca que não interiorizavas porque eras contra, ideologicamente falando. Era só verniz, circunstância e mais nada.
E assim, desta forma simples e nada fictícia, eu te classifico e retrato, em termos comportamentais e relaçionais, como um "homem tipicamente português".
- Eras todo salamaleques com as outras e com os outros - estranhos - e com os de casa eras um "calhorda".
Recordo agora e como exemplo que deixáste de caminhar ao meu lado. Ias sempre a correr e três passos à minha frente. Interpreto que, apesar de estarmos juntos há anos, não querias ser visto comigo para não te sentires fora do "mercado" das conquistas, que sempre pensavas alcançar como sedutor nato...
E nunca te baixavas para apanhares qualquer coisa que me tivesse caído das mãos,...
- Mas, se visses uma pessoa de fora - mulher - a quem escapasse uma qualquer treta para o chão, tu, corrias, apressado, e apanhavas a coisa; e todo solicito e servil e a pareceres um cavalheiro sincero, lha entregavas cheio de mesuras e de sorrisos melados... E isto dava-me uma imensa revolta e vontade de te "bater".
Eu com o tempo vi que eras assim mesmo.
- Um homem que tinha uma boa cabeça, intelectualmente falando; fazia bem sexo, quando interessado no assunto; mas que, em matéria de evolução social, eras um fingido e um primário. Ou, como meio a brincar e meio a sério, em algumas circunstâncias tuas, mais "genuinas," o dizias:
- " Por algum motivo, as mulheres, acabam sempre na cozinha, aonde é o seu lugar"!...
Deixei de gostar de ti, também, por isso,... (além de todas as de mais coisas, que registo para mim, na minha cabeça.)
Eras capaz de dares flores a quem quase não conhecias; e de dares só más palavras a quem te tratava bem, todos os dias.
- Era esta a síntese da tua real natureza.
E uma mulher, evidentemente, que não gosta.
Há dias em que acordo cheia de energia e de ideias boas e arrojadas.
Hoje acordei assim: virada para as loucuras secretas, que reservo para fazer, nestes dias especiais, em que tudo me parece bom, bonito, apetecível e ao meu alcance. Basta estalar os dedos e tudo acontece!
A primeira coisa que fiz, foi ligar ao meu namorado, e contar-lhe que me sinto disponível para coisas sugestivas...
- Coisas que podem ser de âmbito recreativo; de âmbito gastronómico; de âmbito erótico; de âmbito sexual; de todos os âmbitos.
Quando eu lhe liguei, cedo, ele ainda dormia e, foi ficando acordado, à medida em que eu, do lado de cá, lhe ia propondo sairmos; irmos a qualquer sítio, mais longe; passearmos de mão dada e abraçados, por lá; escolhermos um sítio mais recatado e deitarmo-nos na relva; e, se possível fazermos amor, sem que ninguém nos veja, a não ser o sol que nos aquecerá e as árvores que nos abençoarão por tanta energia, que devolveremos à terra que nos servirá de leito...
Ele ia ouvindo; dizendo: "hum" parece-me bem; já estou acordado... e agora estou de saída...para o pé de ti."
Eu desliguei o telefone, arranjei-me, e estou prontinha para ir à aventura, lá para os lados aonde a Natureza é frondosa, acolhedora, confortável e discreta. (Mesmo que façamos sexo as àrvores não contarão nada do que viram a ninguém.)
Hoje irei dar asas às minhas loucuras mais secretas:
- Quando acordo assim, tudo pode acontecer...
E por norma acontece.
- E, também, que mal tem, deitarmo-nos ao sol, na relva, e fazermos amor?
Eu acho que é bom e normal. E no Verão, as camas estão muito quentes e os quartos ficam muito claustrofóbicos, etc!...
A Natureza espera por nós e acolhe-nos.
É da nossa natureza fazermos o que nos dá na gana.
- Façamo-lo pois então!
É a vida no seu auge.
Seduz-me a beleza!
As borboletas são belas; seduzem; arriscam; são livres; são frágeis; são efémeras.
Eu sou fascinada por borboletas:
- Grandes; pequenas; azuis; brancas; amarelas; castanhas; poisadas; voando; ou poisando e voando... experimentando de tudo...
Por vezes sinto-me quase tão bela como uma borboleta:
- Desejada como uma borboleta; frágil se me tocam; sem asas se lhes tocam - tal como às borboletas.
Amo a liberdade das borboletas! Amo o seu habitat.
- Viver sobrevoando campos de flores, na Natureza, é uma forma de saborear a vida, muito atraente! - Nas vantagens e nas desvantagens que uma vida livre pode ter.
Mas ser livre merece qualquer risco; qualquer preço a pagar.
As borboletas poisam, aqui e ali; levantam voo e regressam, ao mesmo lugar, às vezes; vão-se embora, se lhes apetece, sem olharem para trás; estatelam-se contra a luz, demasiado intensa, quando arriscam em demasia, a sua proximidade...
Também eu, às vezes, me sinto como uma borboleta!
- Livre, bela, desejada, efémera... Estatelo-me.
São evasões, estados de alma, momentâneos, que me fazem muito bem. Que me dão uma imensa felicidade.
- Depois volto a poisar, na dura realidade do meu quotidiano, e fica tudo sem graça.
Vivaldi faz parte das minhas preferências musicais, quase, desde criança. A sua música remete-me para lugares de celebração do Amor; do sexo; da Vida.
Há quem prefira associar esta sua expolsão de criatividade à Natureza... Ao seu eterno e circular percurso...
- Cada um faz as analogias que quer, sabe e pode.
Fazer sexo ao som de música erudita é algo que dá requinte e sofisticação ao momento.
- E não temos que nos deixar ficar, somente, pelo Bolero de Ravel...
. Momentos de ternura e eva...
. ...eras todo salamaleques...
. As minhas loucuras secret...
. VIAGEM A PARIS E (DE GRAÇ...
. Diário de Rita... o beijo...