Terça-feira, 30 de Agosto de 2011

Conversa sobre nada...

Chegaste, seguro, com a toalha debaixo do braço, os calções azuis de praia vestidos e o jornal na mão...

E assim te vi deitares-te; abrires o jornal; fingires que lias.

Com a praia inteira por tua conta, sem mais ninguém, escolheste estenderes a toalha a dois metros da minha!

E como tudo na vida - o que é previsível - passados minutos estavas a "meter" conversa e a debitares banalidades.

Fiquei com pena!

Eras giro; bem constituído; com ar de modelo de passerelles.

- Mas a tua conversa era sobre nada!

Eu ainda tentei que "fosses" para áreas mais fáceis, como politica, ou futebol... Mas tu só sabias falar de "gajas" - boas e não boas.

Sei que querias sexo! Via-se que eras o tipo de pessoa que "anda" à procura de sexo na praia.

Com alguma má vontade vim-me embora.

Interrompi o meu dia de lazer a contragosto!

Não há paciência para homens como tu.

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publicado por mcm às 10:53
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Quarta-feira, 23 de Fevereiro de 2011

Zeca Afonso...

Zeca Afonos foi sempre uma das minhas referências musicais, em português.

Era um grande músico; poeta; cantor; baladeiro; fadista; ...

Os homens integros fazem -nos falta, hoje em dia.

Só quis aqui - nesta data - saudar e lembrar a sua gostosa memória.

Esta música é uma, entre muitas, que dele escolhi, para lembrar que foi em África que ele compôs, muitos dos seus grandes êxitos da Canção de Intervenção.

Zeca era um homem simples e sério em tudo o que fez.

Por estas coisas, também, eu o aprecio tanto.

sinto-me: saudosa de gente boa...
publicado por mcm às 18:23
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Terça-feira, 14 de Dezembro de 2010

Impasse...

A minha vida estava agora num duro impasse.

Não tinha namorado; não tinha marido; não tinha amante; não tinha vida afectiva, nem sexual.

- Mas eu ansiava ter uma nova Vida! E também ansiava ter um homem.

Ansiava arranjar, com alguma brevidade, alguém que me preenchesse todos os lugares vazios, do meu coração.

Mas tinha sempre muita relutância em deixar que, qualquer homem que me abordasse para efeito, tomasse qualquer iniciativa, ou avanço, em matéria de proximidade afectiva.

- Eu estava desde há algum tempo de mal com os homens. E também andava de mal com a Vida.

Via-os, aos homens, como seres hipersexuados e interesseiros; via-os como seres egoístas e hedonistas; via-os como personas non gratas. ao pé de mim.

Mas eu queria ter um homem!

- Desejava ter um homem que me afagasse o corpo; que valorizasse os meus sentimentos; e me confortasse a Alma deserta.

E neste impasse angustiante eu me deitava todas as noites pensando, assim:

- Que bom seria ter aqui, agora, alguém que me dissesse que sou imprescindível; que sou uma fêmea gostosa; e que rebolasse comigo até altas horas, nesta cama - que desfaríamos; que, se calhar, até, nem chegaria para nós... pois cairíamos para o chão, aonde, acabávamos o resto do que estávamos a fazer...nesse fantástico momento;

- Ou, então, pensava, para me iludir, que era muito bom estar livre; estar sem um homem; estar senhora e dona de mim; sem amarras de qualquer espécie; sem sexo nenhum, a exigir-me a partilha do meu corpo, desperdiçado e insatisfeito, e a pedir tréguas.

E nesta frustração de vida, árida, eu adormecia, mais uma noite, sem homem; sem sexo; sem vida afectiva de espécie alguma.

- Estava neste impasse há tempo de mais.

E eu sabia que tudo teria de mudar. As coisas estavam a adensar-se dentro da minha cabeça. Tudo teria que mudar:

- Rápido. Muito rápido.

Tinha que ir ver se encontrava esse "tal" homem que eu imaginva para mim... Comigo na minha cama.

sinto-me: mt animada...
publicado por mcm às 10:49
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Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2010

Uma malvada "feminista" com caprichos...

Contigo foi tudo diferente.

- Foi tudo pior. Foi tudo muito malvado e desalmado.

Contigo eu comecei por achar-me superior a ti... Mais que tu, em tudo.

Superior fisicamente; intelectualmente; socialmente; economicamente; etc.

- Mais que tu porque era assim que eu queria pensar que era.

No entanto davamo-nos bem porque tu, durante esses tempos de meu desnorte, aceitavas o teu papel.

- E o teu papel era não fazeres ondas; dizeres-me a tudo que sim; estares ao meu dispor, para satisfazeres os meus caprichos.

Sim! eu tenho muitos caprichos, de vez em quando.

Um deles é querer parecer feliz.

- A felicidade autêntica dá imenso trabalho. E eu não tenho muito tempo para perder com isso...

Prefiro inventar que sou feliz, não o sendo. É mais fácil. É mais rápido.

E desta forma algo perversa eu te aturava e te dava lugar ao meu lado.

Fazias-me as vontades todas.

- Na cama e fora dela.

Nas nossas noites de sexo - jamais de paixão - tu eras criativo; e até assumias o comando das "operações". E eu deixava-te comandar; deixava-te inventar; deixava-te levares a "missão", com êxito, até ao fim. Aí, e só nesse momento, eu rendia-me sem condições; e tu comandavas, quase todas as vezes, este "exército" de caprichos lascivos, que eu te entregava.

Em todo o resto obedecias-me:

- Ias a jantares; ias a espectáculos; ias a festas, comigo, para que eu parecesse feliz; apaixonada; amada, por um homem que eu não admirava; e que não era mais que um "Zé Ninguém"a meus olhos. Mas eras o que me aturava, nessa altura.

Hoje em dia penso que já não faria, mais, o mesmo.

- Um Homem, hoje em dia, para mim, tem que estar lado a lado comigo: em tudo.

E desta forma displicente eu te confesso o seguinte:

- Foste para mim um brinquedo. Usei-te como me apeteceu.

Tu, acho que o sabias... mas gostavas do teu papel.

Eu lamento essa minha época, de "feminista" e quase malvada, para com os homens, em geral.

Enfim! Ninguém é perfeito... Nem eu.

sinto-me: a divagar...
publicado por mcm às 10:26
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Sábado, 4 de Dezembro de 2010

... prazer, galhofa e pecado...

Mesmo que me não queiras acreditar, eu insisto, na minha sincera afirmação:

- Gosto de ti - tudo!

Gosto de ti o mais que posso e sei gostar, de um homem, como tu.

Mas tu desconfias de mim; desconfias de que eu me tenha prendido a ti; desconfias de ti.

Contra isso que posso eu fazer?

Se tu próprio te achas sem interesse; te achas um homem vulgar; te achas incapaz de preencher o imaginário de uma mulher como eu; eu, não posso dizer-te mais nada que não seja:

- Mas eu gosto de ti. Ainda assim, gosto!

E se reparares bem, no meu singelo fraseado, eu não digo que te amo; que te quero para sempre; que és  o "meu" homem! Que és o meu Amor!

Mas gosto de ti, agora. Gosto de ti, tanto, como de qualquer homem, com quem goste de fazer sexo; tomar uns copos; andar na boa!

Eu também gosto de "andar na boa"! Percebes isso?

Tu és desses homens com quem se passam bons bocados na e da, Vida:

- És divertido; és bom conversador; és um bom pedaço de céu e de pecado...

E eu gosto do Céu e perco-me no Pecado.

Portanto, comigo, estás bem. Estamos os dois, num barco que nos leva ao sítio do prazer, da galhofa, e do Pecado.

E uma mulher como eu tem direito a gostar de se divertir; e de gostar de pecar. Achas ou não achas?

Podes então acreditar-me, sem restrições:

- Gosto de ti enquanto me deres os prazeres que me interessem; e acesso directo ao Pecado.

E fica, assim, desta maneira algo brutal, tudo dito.

- Gosto de ti porque gosto. Pronto!

Mas não és essencial e indispensável na minha vida.

Posso prescindir de ti, a qualquer instante. E tu, podes fazer-me o mesmo.

- Quando quiseres ir-te embora, estás perfeitamente à vontade.

Tu vais-te; e eu ficarei bem à mesma. A minha felicidade não és tu.

sinto-me: liberta qb...
publicado por mcm às 11:10
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Sábado, 20 de Novembro de 2010

Homens com quimica...

És fascinada por homens com carisma?

- Daqueles homens que têm um magnetismo qualquer, que apetece, logo, saltar-lhes para os braços?

Ou, pelo contrário, és daquelas que, desde que seja "homem," não é preciso mais nada?

Eu gosto de homens com carisma! Daqueles que todas as mulheres de bom gosto, gostam, também! E que, cá para mim, são um enorme "abismo" em que nos metemos se resolvermos "acampar" na sua cama...

Este vídeo que deixo hoje aqui, para os visitantes deste meu blog, tem uma música fantástica e tem a cantá-la um homem desses...

Depois que Joaquin Fhoenix desempenhou o papel de Johnny Cash, no cinema, que eu deixei de ouvir as músicas de Cash e prefiro J. Fhoenix, dos pés à cabeça.

- Canções; homem; tudo.

Enfim! Aos Sábados podemos desabafar um bocado, umas com as outras...

Até, talvez não aches o mesmo que eu, sobre Fhoenix - mas a quimica é uma coisa pessoal, verdade?

Escolhe o teu parceiro pela quimica e depois logo se verá todo o resto;

- Sem quimica as coisas não funcionam, de todo.

Juro!

sinto-me: enlouquecida...
publicado por mcm às 18:07
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Sexta-feira, 19 de Novembro de 2010

Hoje será uma noite dos deuses...

Hoje agradeço a Deus, tudo o que tive e tenho contigo.

- Agradeço os teus beijos; agradeço o teu amor; agradeço o teu humor, tão útil e necessário; agradeço a tua virilidade; agradeço o teu gosto por sexo; agradeço os bons petiscos que cozinhavas e cozinhas, para mim; agradeço as tuas mãos, hábeis, quando poisadas no meu corpo.

Por tudo isto que digo, e mais tudo o que não digo, eu sou crente no amor; sou crente no sexo; sou crente nos homens , bons, belos e generosos como tu.

Agora que te recordo, tal como és e foste, agradeço a Deus  o ter-te colocado no meu caminho.

Agradeço todos os momentos de sonho e sonhos que tivemos, juntos.

Agradeço todos os beijos que demos, ao mundo inteiro, só porque nos sentíamos felizes e muito satisfeitos, um com o outro e com a Vida em geral!

Agradeço-Lhe por existires e por seres um dos meus maiores amores.

- Por seres o meu único Amor Eterno!

Pertences ao meu mundo- interior e exterior - para sempre.

Todos os meus devaneios - eróticos; sexuais; idílicos; românticos são, por momentos - nestes momentos - só teus.

Hoje acordei assim:

- Com uma enorme vontade de te ver; fazer sexo contigo; rir, o resto da noite, contigo. De "comer" do banquete dos prazeres da lúxuria, contigo.

Hoje será uma noite dos deuses.

Hoje agradeço a Deus ser tua e tu seres meu.

Hoje acordei assim! Banal e outras coisas.

Ámen.

sinto-me: brincalhona
publicado por mcm às 10:31
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Terça-feira, 9 de Novembro de 2010

O carisma da paixão...

Uma das minhas grandes paixões, na vida, eras tu!

Eras tu porque tu eras o "meu"homem. Eras "aquele" que eu sonhara, desde menina, ter - e agora era uma das minhas realidades.

E eu estava feliz! Estava a rebentar de paixão.

Estava feliz porque, de todos os homens que conhecera - dois ou três - tu eras diferente deles todos:

- Eras mais alto; eras mais elegante; eras mais bonito - sem seres efeminado; eras mais desenvolto; eras mais bem sucedido, na vida;

- Eras também, meigo; falavas com voz calma e bem ritmada; eras gentil; eras cavalheiro, sempre; eras muito bom como ser humano.

E, na cama, eras uma fonte de inspiração para mim!

- Entregavas-te, por inteiro, ao prazer; e procuravas, por inteiro, dares-me prazer!

O sexo era cuidado; de cariz inteligente; tu sabias procurar em mim os meus "tesouros" jamais encontrados, jamais explorados. Quiçá, ignorados para mim, até te encontrar. Eras "o conquistador" do meu desejo escondido.

Nem eu sabia o que tinha guardado em mim, ao teu e ao meu dispor, na cama.

Fomos sempre muito generosos, um com o outro.

Fomos sempre muito sinceros, um com o outro.

Fomos sempre muito encantadores, um com o outro.

Nunca nos cansávamos de dar e conseguir prazer.

Foram esses os melhores dias das nossas vidas - julgo eu.

Tu foste, sem dúvida, uma das minhas grandes paixões!

E, como todas as paixões, tudo esmoreceu aos poucos, até se acabar; se consumir na rotina dos dias.

Hoje vejo-te, simplesmente, como um homem banal. Já não tens, para mim, aquele carisma da paixão.

Que pena as paixões serem finitas!

- Sem elas ficamos vulgares - assim como eu agora me sinto, sem ti. Sem a tua paixão.

Por onde andarás agora a espalhar o teu charme?

- As paixões não se reacendem.

Não me telefones, portanto.

sinto-me: ao «SOL»...
publicado por mcm às 10:34
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Sexta-feira, 5 de Novembro de 2010

Agora que sou magra, já não me queres...

Às sextas-feiras era dia de sermos felizes!

Por pior que nos déssemos, durante a semana; por mais brigas e desamores que alimentássemos, entre ambos - à Sexta era dia de paz; amor ; sexo. Um verdadeiro acordo que respeitavamos com rigor absoluto.

Quando pelas cinco da tarde saíamos para tomar um copo, já estávamos alinhados com as cláusulas  desse nosso acordo:

- "Das cinco de Sexta até Domingo não há desentendimentos de qualquer índole, entre nós dois!"

E cumpríamos isso na íntegra!

Não haviam cenas, desagradáveis; não haviam programas que gerassem contendas entre ambos.

- Aquilo que um sugeria, primeiro, era o que se fazia, a seguir.

Vimos muitos filmes; fomos a muitos concertos; fomos a muitos bares e restaurantes...mas a noite acabava, sempre, nos braços um do outro, a jurarmos que estávamos juntos, sem fim à vista, e para sempre.

Tu, que adoravas o meu corpo, roliço, despias-me como se eu fosse a mulher mais sexy do Mundo inteiro!

- Elogiavas os meus olhos, negros; mordiscavas os meus lábios, carnudos; acariciavas-me os ombros, o peito, generoso, e, perdias-te por aí abaixo...

Eu ficava absolutamente eufórica; desinibida; confiante; entregue a um homem que me sabia elogiar e fazer esquecer os complexos dos quilos a mais que não controlava.

Fomos muito espectaculares nessa nossa relação!

- Fomos leais e sinceros; fomos depravados quanto baste; fomos amantes da luxúria e do vício dos corpos que se exploram; fomos felizes assim.

Um dia, fiz uma dieta radical!

Tu dizias-me que não entrasse nessas "coisas"; que me ia dar mal; que tu eras louco por mim, de qualquer forma!

Eu, não te dei ouvidos e perdi, quase, quinze quilos em dois meses!

- Fiquei magra; com peles; sem saúde; sem apetite sexual.

Tornei-me numa chata; tu começaste a dizer-me que eu estava a ficar doida...

- Deixámo-nos aos poucos!

Fomos ficando longe um do outro e um dia tudo acabou...

- Eu sem ninguém, até agora. Tu já com outra a tiracolo.

Sei que fiz mal em não te dar ouvidos!

Sinto falta dos tempos em que me beijavas, toda, e me dizias que eu não era gorda; que eu era uma mulher a sério!...

- Agora sou magra... Ninguém me quer.

Os gostos dos homens eu nunca percebi bem!

sinto-me: sei lá?!... Bem!
publicado por mcm às 11:13
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Sábado, 30 de Outubro de 2010

Onde estâo os HOMENS?...

Acho que já te disse que gosto de poesia!...

Nos meus momentos mais íntimos, se tristes, procuro sempre alento nas palavras dos Poetas. E sabes que resulta?...

Pois é, os poetas escrevem sempre, para o Futuro; para os renasceres...

E quando estamos com "muros" na frente dos olhos, já houve um Poeta que escreveu palavras com que te identificas nesse especial momento.

E tu? Que fazes nos dias em que as coisas te parecem insuportáveis? Nada?

Não te entregues ao desespero de um momento.

Este poema que aqui ouves, tão bem cantado e dito pelos "Água Viva," é um poema emblemático e foi escrito por um Poeta maior - Rafael Alberti.

Hoje em dia, aonde estâo os Homens?

Aonde está o nosso Futuro?

Nalguma parte estará.

Não desistas de o procurar...

PS: Lê o poema. Basta clicares abaixo do vídeo aonde lês  o seu inicio - http://www.youtube.com/watch?v=TBrD1Pl5UAw 

sinto-me: igual a sempre...
publicado por mcm às 18:06
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Terça-feira, 19 de Outubro de 2010

O elevador parou!... deu para darmos uma "queca"...

Naquele dia tu tiveste pena de mim e tentaste fazer de tudo, para que eu ficasse mais solta!

Viraste os teus olhos, na minha direcção; olhaste-me nos meus olhos, cansados; à queima roupa sugeriste:

- ""Pequenina" esquece o mundo, dos homens maus; entra no mundo do único homem que, neste momento, te entende, e quer que sejas feliz! Vamos para a borga."

E eu, que estava soterrada em problemas, todos grandes e a parecerem-me sem solução, anuí. Sem comentários, peguei no casaco, desci contigo no elevador, e,... a meio, o elevador parou.

Ao principio, fiquei meio stressada e agarrei-me a ti, com medo.

Tu, que és uma pessoa calma, fixe, segura e cheia de iniciativas, disseste-me assim:

- Agora, vão demorar a tirar-nos daqui; é quase meia noite; o porteiro já saiu; vamos aproveitar o tempo... A borga começa neste instante.

E, após teres tocado o alarme, puxaste-me para ti, pegaste-me ao colo; ajeitaste-te e ajeitaste-me e, segundo tu disseste - fizemos sexo ali -para matar a minha claustrofobia, não desperdiçar tempo, combater o stress, evitar  que os meus problemas, se me lembrasse deles, me enervassem mais e se avolumassem! Tudo vantagens!

Juro que foi um momento de plena borga e à revelia, de qualquer lei do uso, devido, dos ascensores.

Estivemos ali fechados, uma meia hora, que deu para muitas coisas. Deu para rirmos; deu para darmos uma "queca"; deu para nos sentarmos no chão do elevador, à espera do "resgate"; deu para irmos, depois, comer um bife ao Café S. Bento e estarmos bem dispostos e libertos, o resto do tempo e da noite.

A nossa "borga" fez-me esquecer os meus insanáveis problemas, que ficaram à espera, para o dia seguinte.

Hoje que te lembro, nem sei porquê, sinto que eras um homem sincero, divertido, sem preconceitos e um grande dançarino. Um homem cheio de humor.

- Lembras-te das nossas noites?

Eu lembro-as, todas; e sinto falta das borgas. Sinto falta de pessoas como tu.

sinto-me: a contar coisas...
publicado por mcm às 11:06
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Sábado, 9 de Outubro de 2010

Ficavas um "gato doce"! Uma iguaria para gulosas...

Quando te esmeravas, a preceito, ficavas tão cheiroso e tão bem-parecido, que eu ficava embasbacada, a olhar para ti! De queixo caído e a salivar.

- Ficavas um "gato doce"! Uma iguaria para gulosas!

Claro que eu sou suspeita, por esta tão alta avaliação. Gosto dos homens; gosto deles "estilosos"; gosto deles com ideias e opiniões; gosto deles com aquele "se" que me faz saltar a química - e me lembra de coisas que podem ser boas, e que podem ser proibidas - porque inacessíveis.

Mas tu eras o " meu gato doce"! Estavas ali, perto, e ao meu alcance e não ranhavas.

Nesses dias, em que ficavas assim, tão empático, com a minha química, eu caprichava no look, e, no mínimo, ficava à tua altura...

- Ficava uma "gata doce"com unhas cor-de-rosa e batom a condizer...

E, um casal de "gatos doces" faz ronrom, e festinhas, um ao outro; faz brincadeiras; e, mal se dá conta, está a dar uma volta pelo pêlo um do outro,...

- De alto a baixo e de baixo ao alto, sem contemplações.

E era isso que faziamos.

A roupas fashion escondiam uma roupa, interior, que merecia ser bem tirada. E era toda tirada.

Íamos para a cama e ficávamos em "pêlo" - dois gatos nus; e aí chegados, tu, que eras muito amigo de festa e festinhas, dizias-me:

- Vou fazer-te provar dos meus beijos, de "gato"; daqueles beijos que te vão fazer sentir, toda arrepiada; daqueles beijos que sabes que eu sei dar!

E davas-me beijos: doces e lânguidos; castos e libidinosos; em sítios vulgares e invulgares...

- E o sexo desejado acontecia! Era de nota "five".

Eu que sou grata à vida e a todas as coisas boas que ela me traz, no fim, dizia assim.

- Obrigada meu Deus, por teres criado o Homem; o gato; o meu homem; "este gato".

E desta forma divertida e clara, hoje te recordo.

Mando-te até um beijo, com uma ranhadela, suave, à mistura...

- Porque te foste embora?

Um dia ainda me hás-de contar. Usa do teu humor e faz isso.

Juro que não te levarei a mal, a sinceridade.

- Ah! E vem vestido à  "gato doce"...

sinto-me:
publicado por mcm às 12:47
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