Domingo, 14 de Julho de 2013

Tudo na mesma!

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Já lá vai, quase a meio, o mês de Julho, e, o país está com medo.

- Medo do tempo, incerto; medo dos gastos, cada dia maiores; medo do futuro, mais incerto.

E, com tantos medos, eu entendo melhor o que não entendo!

Não entendo como é que os festivais de Verão estão esgotados, por todo o lado. Se os pais têm tantas incertezas e medos como é que os seus filhos, reivindicativos e desempregados, andam de festival em festival?

Reitero:

- Entendo melhor o que não entendo.

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publicado por mcm às 17:58
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Domingo, 31 de Outubro de 2010

Queriamos ter um filho. Nâo conseguimos...

Quando nos juntámos, para fazermos uma vida em comum, entre os muitos sonhos que queríamos concretizar, havia um que era o mais especial:

- Ambos queriamos ter um "filhote" e estavamos na idade própria para o termos.

A vida de ambos era estável e estávamos apaixonados, muito, e muitíssimo, um pelo outro e pela Vida. Queríamos gerar mais vida. 

Ás vezes, quando tínhamos mais tempo, nesses anos de vida conjunta, programávamos um fim-de-semana em qualquer sítio bonito...E tu, dizias-me sempre assim:

- Este fim de semana vamos "fazer" o "nosso bebé"!

E eu dava-te a mão; e dávamos beijos de ternura; e na cama fazíamos um sexo muito empenhado, sempre, com o objectivo na mira do nosso grande sonho se concretizar nesse instante.

O tempo foi passando; os lugares foram muitos; o "filhote" nunca aconteceu.

Começámos a desesperar; a fazer desse sonho a nossa obsessão; e demos cabo de tudo entre ambos.

Depois de muitas tentativas, falhadas; muitas consultas para ver "qual dos dois tinha algum problema"; depois de muitas análises de esperanças fracassadas - depois, também nós fracassámos, como casal.

Aos poucos fomos ficando infelizes; ansiosos; o sexo já não fluía entre ambos; separámo-nos.

Nunca falámos, um com o outro, do real motivo da nossa separação.

No entanto eu sei e tu sabes, que foi o "nosso sonho" negado aquilo que nos separou.

Eu continuo a gostar de ti. Mas continuo a saber que não conseguimos ultrapassar o nosso desaire, no que era primordial e era o "Maior Objectivo" para ambos. Nas minhas horas de tristeza concluo sempre da mesma maneira:

- A vida é tão pouco generosa para alguns!...

Acho que se tivessemos tido um filho seriamos felizes, com ele, para sempre.

- Assim, é como tu e eu sabemos...

As coisas não são fáceis.

sinto-me: a dizer coisas...
publicado por mcm às 12:23
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Quinta-feira, 28 de Outubro de 2010

Comprei-te um cinto, para te "envolver" e junquilhos...

Naquele dia, tinha-nos corrido tudo bem.

- Os filhos tinham tido boas notas; o jantar fora de festa - fazíamos anos de casados - a noite prometia...

Quando abandonámos o restaurante e nos dirigíamos para o carro, tu disseste-me assim:

- Hoje tenho uma surpresa para os dois. Merecemos e temos direito. Não me faças perguntas!...

E entrámos no teu carro; foste conduzindo; e, mal demos conta, estávamos da suite de um hotel, em que já estivéramos em tempos, para celebrar os nossos vinte anos e casados.

Tínhamos champanhe; tínhamos amor; tínhamos uma vida em conjunto, muito boa, para comemorar.

Tu eras um homem que se preocupava com tudo e adoravas pormenores...

E nos pormenores dessa noite, maravilhosa, deste-me um anel com uma pedra linda e com valor inestimável; fizemos um sexo picante e muito fora dos cânones, de um casal, com vinte anos de cama, conjunta; e depois, ligaste para casa para dizeres aos filhos, que, o pai e a mãe se tinham "perdido" e no dia seguinte voltariam para eles. Sem problemas!

- Tínhamos com os filhos uma relação muito franca e cúmplice.

Dormimos abraçados; acordamos cedo; tomamos o pequeno almoço, nesse hotel que é "nosso," sempre que queremos distinguir uma data especial da nossa vida...

Passamos por casa a ver dos "miúdos". Fomos trabalhar.

Hoje que fazemos anos de casados, outra vez, qual será a surpresa que me farás?

Para ti, eu comprei um cinto com duas faces, para te "envolver" mais em mim; umas flores amarelas - junquilhos -  porque sei que gostas; e tenho todo o amor que se possa imaginar por ti, guardado no meu coração, para te dar para sempre.

Somos dois grandes loucos - apaixonados um pelo outro, pelos filhos; pela vida.

- Amo-te.

Estou morta por que chegues, mais logo e me surpreendas, como sempre o sabes fazer.

As coisas melhores das nossas vidas foram vividas a dois. Uma enorme bênção! Muita, muita felicidade temos sabido conquistar.

...

sinto-me: a dar prendas...
publicado por mcm às 10:16
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Terça-feira, 26 de Outubro de 2010

... sexo medonho...

Quando estavas com problemas, de trabalho ou de saúde, recorrias a mim.

- Para desabafares; para me pedires opiniões; para descobrires, no diálogo e na interacção da nossa conversa, rumos a seguires.

Eu era para ti uma espécie de "anjo" em quem depositavas confiança e esperanças de protecção.

Tu sabias, porque confiavas em mim, com propriedade merecida, que eu, nessas horas, te dizia aquilo que diria a um filho ou a um familiar próximo de quem gostasse sem condições. Te diria o melhor que sabia e podia sobre os assuntos.

Foram vezes sem conta aquelas em que vieste jantar, só para desabafares; contares coisas; pedires dicas; partires a loiça; fazeres "brainstorming" comigo. Vinhas, como dizias, em busca de "claridade".

Éramos amigos e confidentes!

Eu digo "éramos," porque um dia, passámos, infelizmente, ao campo dos afectos mais cool...

- E fomos para a cama, e foi um desastre.

Foi um desastre porque foi um sexo "medonho," o que fizemos; desajeitado; descondimentado; sem qualquer espontaneidade.

- Estavamos ambos inibidos e sabiamos que eramos «só» amigos; e que não havia outro futuro para nós.

Hoje que me lembrei de como eu gostava da nossa amizade, tenho um enorme sofrimento, ainda em mim, por nos termos afastado, por causa de uma noite de sexo medíocre.

É que depois daquele dia, em que nos aventurámos nas delicias de alcova, algo se partiu entre nós. Já não nos víamos como só amigos; e nunca mais conseguimos fazer sexo, um com o outro; e fomos deixando de nos ver, aos poucos, lentamente...

- Já não somos confidentes um do outro. O nosso amor está interrompido.

Eu ainda sou tua Amiga; sei que tu também serás muito meu Amigo - mas perdemos a proximidade e a intimidade.

Que raio nos deu naquele dia? Sabíamos bem que não tínhamos química sexual um pelo outro!

- Foi um mau impulso?

Paciência! É a maldita vida a desconsiderar-nos... Há dias assim.

sinto-me: nas calmas...
publicado por mcm às 11:02
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Sábado, 25 de Setembro de 2010

Um dia traí-te!... Ainda bem.

Quando nada o fazia prever, um dia, em que se proporcionou ambiente para tal, eu traí-te!

- Juro, mas juro de verdade, que não andava à procura de romances, fortuitos,..., mas, as coisas aconteceram.

E o pior - ou o melhor - é que nem remorsos, sentia;  nem vontade de faltar a próximos encontros, eu sentia, também.

Fiquei de bem com a vida!

Há muito que não me  achava apreciada, na cama, por ti; e fora dela, por ninguém e nem por ti!

Como sabes e sabias, tínhamos, os dois, posto o romance de lado.

- Tu, muito embevecido contigo e com a tua ascendente carreira profissional; O sucesso!

- Eu, "idem, aspas;" e ainda mais os filhos que, quase delegavas em mim, de manhã à noite - "por falta de tempo"...

Mas, nesse dia, lá atrás no calendário, eu fui abordada pela pessoa com quem te traí, de uma maneira tão espontânea, tão convincente, que não resisti. Não quis resistir!

E foi bom e foi libertador e foi um instante de magia para mim - uma mulher que, dos homens, "tudo" o que sabia era por ti.

- Descobri que havia mais mundo para além do sexo que tu eu fazíamos, por rotina e sem chama;

- Descobri que podia sentir prazer, em estar nos braços de alguém e abandonar-me neles com deleite;

- Descobri que eu não era , só, uma máquina de trabalho e uma "esposa" dedicada...

- Descobri que me andava a desperdiçar contigo.

Voltei sempre, durante um tempo - a arranjar tempo - para "as minhas escapadelas" amorosas!

- Não descuidei nada das obrigações, que tinha por norma, a meu cargo; fui vendo no que tudo dava...

Um dia, passado já um tempo maior, disse-te que a minha vida iria mudar e que tu não estavas incluído nos meus novos projectos.

Foi apaziguador o modo como reagiste:

- Não fizeste fitas; não disseste para reconsiderar! Apenas perguntaste, com alguma ansiedade na voz:

Mas continuas a cuidar dos nossos filhos?

Eu respondi-te que sim; que outra coisa eu não entendera, para mim, ao tomar tal decisão.

Resolvemos a situação!...

E desta forma, imprevista e civilizada, sem que eu contasse, saí de uma relação que apodrecia, todos os dias, mais um pouco.

Tu continuas um homem de sucesso; talvez mais feliz e melhor pai.

Eu sou hoje uma Mulher completa:

- Mãe; amante; amada; profissional reconhecida.

Traí-te? Ainda bem.

sinto-me: como ontem...
publicado por mcm às 12:51
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Sexta-feira, 23 de Abril de 2010

Ser Mãe

Eu sou uma “Mãe de Abril”!

Estava muitíssimo grávida, quando o vinte e cinco de Abril aconteceu, e, o meu «filhão» tem a idade que a Revolução dos Cravos tem:

- Trinta e seis anos!... (Como o tempo já passou e como eu não me dei conta!...)

Ser mãe de um filho é receber uma bênção e ter um desafio, permanente, a cumprir e a superar.

Todos os dias nos questionamos se estamos a fazer o melhor e todos os dias nos sentimos muito abençoadas e distinguidas, por termos alguma “coisa,” «só» e realmente “nossa”:

- Que trouxemos cá dentro; que pusemos no Mundo; que alimentámos; que ajudámos a crescer e a ser uma pessoa de bem e útil aos seus semelhantes; que nos deu alegrias e preocupações; que nos acarinha ou nos responde menos bem se está “com os azeites”; que nos surpreende com um presente ou que se esquece do nosso aniversário; por quem perdemos noites; a quem demos tudo o que tínhamos e não tínhamos; de quem esperamos, somente, que nos ame e se sinta e seja muito feliz!...

Uma Mãe, a sério, plena, vive, quase, da felicidade e realização que sente e vê nos seus filhos. O resto é importante mas é ofuscado pelo insucesso do pressuposto anterior.

- Pois a mim, não me seria possível sentir-me bem, feliz e realizada, se visse o meu filho doente, infeliz, ou um inútil social. Penso o mesmo das outras Mães.

Ser Mãe é esta mistura: de amor sem limites e de expectativas altas, elevadas, pelo bem-estar do nosso, ou nossos “rebentos”...

Ser Mãe é ter um sonho na palma da mão - ao nosso alcance mas que pode cair e partir-se...

E isso vigora durante a nossa vida toda. É um estado de alma permanente:

- Sempre e todos os dias, em evolução: certo ou incerto...  

sinto-me: de mãe...
publicado por mcm às 11:19
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Segunda-feira, 13 de Abril de 2009

Desabafo...

Meu filho, sempre em pequeno, me pediu para ter um cão!

Eu, obstinadamente, sempre recusei conviver com um, num apartamento onde habitasse mais meu filho...

Compreendi agora que estava certa:

- Eu nunca residi na Casa Branca – Washington – D. C.

Estou, por isso, mais que perdoada – a meus olhos!

 

sinto-me: brincalhona
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publicado por mcm às 19:34
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