Vai-te Inverno agreste e leva contigo a chuva, o vento, o frio e a escuridão que nos dás.
Vai para bem longe, logo que possas e esquece-te de mim.
Vai!
Vai e vai e vai-te.
Eu quero. Eu quero que te vás.
Acordei hoje, já em 2013!
Confesso que me sinto como ontem, só que com mais umas horas, a mais, de vida.
A mim importam-me mais os dias que vivo bem do que as celebrações de datas do calendário.
Para que algo mude, num ano que muda, é necessário fazer um projecto de mudança e tentar cumpri-lo ...
Porém, de intenções está o inferno - ou céu - cheio.
Uma coisa eu prometi e cumpro desde há muito:
- Prometi melhorar as minhas pequenas coisas boas, do meu dia-a-dia. Prometi continuar a levantar-me cedo; a tomar o meu café da manhã com o prazer costumado; prometi olhar o céu e os pássaros; as copas das árvores também ... e, prometi, ter pelos meus semelhantes, muito respeito e compreensão.
- Prometi fazer o meu máximo para ter muitos momentos de felicidade, no que de mim depender.
Enfim! 2013 vieste e foste muito bem recebido, por mim.
Os anos novos são fantásticos para os que os vivem uns a seguir aos outros. Pelo maior tempo que seja possível.
Viver só cansa a quem vive infeliz. Eu nunca me canso de viver.
Este poema é uma metáfora da vida!
É para ouvir com todos os sentidos bem despertos.
Eu adoro este poema.
Falo-te hoje do meu coração!
- É um coração forte e frágil... Que bate a todas as horas do dia, por ti.
É um coração vadio e à solta.
É o coração que tenho - sem freio nem sossego.
É o meu coração.
Não te iludas, no entanto.
Este meu coração também sabe prescindir.
Este meu coração também sabe ser duro e sem alma.
Que fazer então com este meu coração?
Não se pode confiar nele!
Eu aconselho-te que não confies... Que não te confies.
E da minha janela eu via o Mundo todo!
- Via os céus; mares; planícies sem fim; os desertos da Alma e dos homens...
Nesse mundo tão diverso nunca te encontrei.
Sonhava contigo; imaginava-te de todas as formas; desejava-te, infinitamente.
Eram as minhas melhores fantasias!
- Da minha janela via o Mundo inteiro!
A ti, que nunca estiveste por trás dessa janela - nem à frente - imaginei-te.
E foram imaginações fantásticas.
Mas a Vida é mais real.
- A vida é feita dos sonhos e de pessoas em carne e osso.
A ti nunca te vi deitado ao meu lado, entre lençóis de seda e desejos empolgados.
E, sem desejos consumados que Mundo merece a pena?
E eu era isso tudo!
- Era divertida; era sincera; era meiga; era inteligente; era sensual; era casta; era louca; era depravada; era...
Tu eras aquele que conseguias que eu fosse tudo - até o que não sabia que era!
Tu eras a minha fonte de luz. Por ti eu alcançava as estrelas. Por ti eu era uma estrela.
E agora não sou nada.
Sem ti não há brilho que me ilumine.
Sem ti fiquei como sou:
- Fiquei uma pessoa igual a qualquer outra.
Só mais uma pessoa.
Eu gosto disto!
Eu gosto muito disto.
Eu gosto muitíssimo disto.
Eu gosto.
E porque eu amo o som do silêncio, partilho com os visitantes deste meu blog, esta música.
É no meio do silêncio que, na maior parte das vezes, eu encontro as melhores respostas para as minhas dúvidas - imensas e constantes.
A música nunca me perturba o silêncio.
- A música acrescenta-me o silêncio; torna-o mais intenso. Mais denso e cerrado.
PS.
Desejo que usufruam, com esta música, um bom momento de evasão pelo silêncio.
Bom dia de sábado para todos os que aqui "passarem".
No bulício dos dias não há paz suficiente para o discernimento.
Porque hoje está um dia muito feio... há que sonhar!
Aqui deixo esta música, com o intuito único, de que vejam, por instantes, "A Vida em Rosa"....
- Eu adoro esta cantora; esta música; este poema.
PS: Abram o vídeo que é lindíssimo e sonhem à vontade!
Um bom dia de Domingo para todos que aqui passarem.
Marquemos, desta forma singela, um ponto final no "chagrin" de um dia de chuva.
Mesmo assim não quero!
- Não te quero.
Podes ser doce; seres meigo; seres simpático e sedutor... Podes.
Mas eu não quero deitar-me contigo; fazer amor contigo; fazer sexo contigo; acordar depois ao teu lado.
Esse tempo acabou.
Esse tempo de "bates-me" de dia e amas-me à noite, já lá vai.
Foi o que conseguiste de mim com as tuas iras desmedidas e os teus arrependimentos temporários.
Podes dizer-me que me adoras e me desejas: que queres desalmadamente ter sexo comigo.
Mas eu não quero.
Lembras-te de quando te dizia "amo-te para sempre"?
Era verdade.
Mas só era a verdade nessa hora.
Por muitas coisas diversas já não te amo agora...
Deveria ter -te dito, então:
- Talvez que te ame para sempre?
Sendo sincera e respondendo à questão:
- Acho que sim.
Acho mesmo que sim. Eu podia ter-te, talvez, amado para sempre.
Talvez...
Procurei-te em toda a parte.
- Olhei até as estrelas e não te encontrei por lá!
Desisti de te encontrar e sentei-me, absorta, a contemplar os meus sonhos.
Vi-te então ao longe e ao fundo de um deles.
Levantei-me e persegui-te.
Quando te alcancei tu escapaste-me de novo.
Frustrada voltei a sentar-me, agora sem sonhos, sem ilusões.
Olhei perto de mim e estavas ao meu lado - sentado e em carne e osso.
- Terminei a minha fantasia.
Tu és mais real quando eu te sonho.
Tu és fantasia quando te encontro.
Tu não me compensas pelo real. Tu foges-me na fantasia.
Persigo-te, ainda assim.
Sei que nunca te alcanço.
. Vai-te
. Poema fantástico de David...
. "Chagrin" de um dia de ch...
. VIAGEM A PARIS E (DE GRAÇ...
. Diário de Rita... o beijo...