Desejo para todos uma Santa e Feliz Páscoa!
Que a alegria se instale em nós para nos alindar os dias.
Que seja o tempo de sermos felizes em todo o nosso ser.
As flores, com as suas cores garridas, espalham aromas estonteantes por toda a parte. É uma alegria ...
Alegria! Alegria! Muita alegria.
Acordei hoje, já em 2013!
Confesso que me sinto como ontem, só que com mais umas horas, a mais, de vida.
A mim importam-me mais os dias que vivo bem do que as celebrações de datas do calendário.
Para que algo mude, num ano que muda, é necessário fazer um projecto de mudança e tentar cumpri-lo ...
Porém, de intenções está o inferno - ou céu - cheio.
Uma coisa eu prometi e cumpro desde há muito:
- Prometi melhorar as minhas pequenas coisas boas, do meu dia-a-dia. Prometi continuar a levantar-me cedo; a tomar o meu café da manhã com o prazer costumado; prometi olhar o céu e os pássaros; as copas das árvores também ... e, prometi, ter pelos meus semelhantes, muito respeito e compreensão.
- Prometi fazer o meu máximo para ter muitos momentos de felicidade, no que de mim depender.
Enfim! 2013 vieste e foste muito bem recebido, por mim.
Os anos novos são fantásticos para os que os vivem uns a seguir aos outros. Pelo maior tempo que seja possível.
Viver só cansa a quem vive infeliz. Eu nunca me canso de viver.
Desejo para todos os que por aqui passam dias muito felizes!
A vida é um presente que nos foi concedido. Aproveitemos, entâo, todo o seu esplendor.
Se abrires este endereço fazes uma espectacular viagem e sonhas ou revês lugares mágicos.
http://www.youtube.com/watch_popup?v=KcuDdPo0WZk
Uma noite ou um dia de bons momentos sâo os meus sinceros desejos.
Cuida-te!
Para ver num dia em que estejamos com vontade de sermos felizes!
Num daqueles dias em que tudo nos parece desinteressante.
Depois, o encanto de viver renova-se.
http://www.youtube.com/watch_popup?v=GBaHPND2QJg&feature=youtu.be
PS: Amei!
Nada se compara a um dia de Outono!
É a temperatura amena; são os tons acobreados das folhas das árvores; são os dias menores que nos convidam à paz do silêncio, num recanto confortável, na nossa sala de estar...
Abre-se então um livro, ouve-se o vento a passar, de mansinho, nas folhagens e, o pensamento voa, voa, voa ...
- Tão longe quanto formos capazes. Tâo alto quanto o tamanho dos nossos sonhos.
Outono, abençoado Outono.
Nos dias sim confiava-se a Deus!
Tinha grandes conversas com Ele, e, até, pensava que tudo o que na sua vida, banal, de bom lhe acontecera, fora desígnio Dele.
Mas esses dias sim, eram menos que os seus dias não!
E durante os seus dias não desconversava sobre Deus.
- Negava-O.
Sentia que Ele nâo era seu amigo. Que fazia tudo errado, consigo. Que a existir, era injusto.
Era sempre assim:
- Não confiava Nele.
E, quando absorta nestas consideraçôes, sentiu alguém a rondar-lhe a proximidade...
Sentiu. Pressentiu?
- Seria Ele?
Gostava de O ver.
Os seus dias aconteciam-lhe agora com uma serenidade imensa!
- Deixara para trás todas aquelas memórias que a punham imersa numa enorme intranquilidade.
Não fora fácil chegar a esse porto de calma. Não lhe fora nada confortável desligar-se daquilo e daqueles que lhe tornaram os dias num purgatório de insatisfações.
- Mas, o que lá vai, para quê estar no presente? - pensou então para si.
E, desta forma aligeirada mas sincera, prometeu a si mesma que o seu futuro seria o que quisesse que ele fosse. Que o seu futuro seria muito melhor agora, e, sem tristezas nem rancores...
- Sem os destroços de um passado que se despistou nos altos voos dos imprevistos indesejáveis.
Um sorriso ténue aflorou aos seus lábios pintados de cor rosa - a cor dos sonhos bonitos - e concluiu que adorava viver nas brumas sábias das suas quimeras!
- Sempre fora assim.
Adorava ser diferente e pacífica... e, prometeu que para sempre queria continuar assim.
Hoje passeei sem destino!
- Andei à tua procura...
Como não te encontrei acho que o dia me correu bem.
Sem ti os meus dias têm sempre um sentido.
Contigo perco todas as referências.
Contigo perco o meu Norte.
Não te procuro para te encontrar!...
- Até porque só caminho por caminhos desconhecidos.
Nos dias bons dizia-te a tudo que sim!...
- Que sim aos beijos; aos encostos; aos abraços; aos "amassos"... e ao sexo.
Nos dias maus dizia-te, igualmente, a tudo que sim - ao bom e ao mau.
E desta forma estranha dei comigo a ser um estorvo de mim mesma:
- Não tinha critério nas minhas opções.
Deixei-me de ser submissa.
- Deixei-te entregue aos teus caprichos. Deixei-me de ti.
Hoje, reconstruída e de alma nova, gosto muito de mim outra vez.
Os dias são dias criteriosos porque vividos com critério.
Julgava-se acima de sentimentos de posse!
Julgava-se imune a dependências amorosas, afectivas e sexuais.
Julgava-se mas não foi assim que aconteceu.
E um dia passou a ter todos os seus dias infernizados por pensamentos obsessivos que a não deixavam em paz.
Pensava a toda a hora nele:
- Na sua voz serena. No seu toque de pele aveludada. Na sua calma e determinação ao fazer sexo e a dar-lhe prazer.
E foi assim, de dia em dia, e, dias a fio, que se entregou ao amor e aos sentimentos do amor.
E foi assim que passou a desejar fazer amor com o seu amor.
E foi assim que passou a ter, permanentemente, desejos de amor e sexo.
Julgava-se imune e acima dos sentimentos duradouros, mas não o era.
Nada é como parece.
Chegou!
Poisou o saco; abriu-o e retirou, de dentro dele, tudo o que lhe fazia falta:
- Os ténis; o fato de musculação; o rádio para ouvir música e os " fhones"; fardou-se...
Encaminhou-se, em passada larga e apressada, para a porta da sala de treino... e ia absorta.
Não sabendo o que aconteceu, entretanto, acordou, dois dias depois, numa cama de hospital.
Contaram-lhe, então, que batera com muita força na porta envidraçada, por onde entraria na sala aonde ia treinar!
Fora, disseram-lhe, uma pancada fortíssima na cabeça; desmaiara; ficara assim, inconsciente, quase dois dias...
A sua preocupação primeira foi:
- Acho que já estou há demasiado tempo sem treinar! quando poderei regressar ao ginásio?
E regressou... dois meses depois.
Era uma fanática do GYM. Os seus dias só eram dias bons quando tinha cumprido a sua passagem obrigatório pelo ginásio.
Relativizou a pancada.
O Outono entrara, em força, nas nossas vidas!
- Já nos pesavam as horas - todas - dos dias...E, aquele glamour antigo, das nossas noites, era agora um caso fora de moda.
Nenhum dos dois assumia o tédio da degradação pessoal. - Nenhum dos dois sabia, ainda, que era finito.
Mas os dois sabíamos que nos deitávamos e levantávamos sem pinga de desejo - nem desejos.
- Sabíamos!
O Outono estava sentado dentro de nós com displicência:
- Sentado e, de tenda montada, para passar o Inverno.
. Viagem
. Outono
. VIAGEM A PARIS E (DE GRAÇ...
. Diário de Rita... o beijo...