Sexta-feira, 16 de Julho de 2010

Os três medos modernos...

 As pessoas, em geral e hoje em dia, vivem obcecadas com três medos:

- O medo de serem feias; o medo de serem gordas; o medo de serem velhas.

Conduzem toda a sua existência na busca e perseguição destes três objectivos.

- Dão a alma, a carteira, o bem estar, a felicidade, para obterem isso.

Porém, ser bonito ou bonita, não depende de nós; ser mais gordo ou menos gordo, só depende de nós, em parte; ser velho é uma inevitabilidade.

Penso  até que os grandes lobbys da moda e da estética, teriam muito a perder, se as pessoas, em geral, fossem mais preparadas para serem autênticas e para não terem medo da avaliação oca, de terceiros.

Eu conheço pessoas muito interessantes e muito bonitas, que são menos atraentes ao primeiro olhar; ou que são fortes ou gordas. E tenho pessoas lindíssimas, nos meus conhecimentos, que já passaram a barreira etária dos setenta e oitenta anos.

- São pessoas que são boas; que são disponíveis para ajudar; que não são interesseiras; que não são tramadas com o seu semelhante.

Claro que as clinicas de estética e as marcas de roupa não vivem, nem um dia, com estas pessoas minhas conhecidas.  Mas estas mesmas pessoas, dão muito a ganhar aos livreiros, aos produtores de arte e cultura, aos restaurantes de boa comida e à Indústria da alegria de bem viver. São pessoas com muitos e diversos interesses culturais, sociais e recreativos.

Ser escravo da aparência torna as pessoas fúteis; áridas; ocas; dispensáveis; pesadas aos «amigos» se os tiverem.

No fundo o que importa é aquilo que nos torna mais plenos e mais interessantes e desejáveis para os outros.

No fim de tudo será essa a grande memória que esses outros guardarão de nós. 

- Do nosso bom comportamento para com eles... A vida passa a correr e não temos muito tempo para recuperar o tempo perdido em banalidades.

sinto-me: SEM PROBLEMAS
publicado por mcm às 12:24
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Quarta-feira, 14 de Julho de 2010

Se eu fosse médica...

Se eu fosse médica havia coisas que nunca faria.

Eu nunca falaria a um doente, que estivesse na minha frente, triste e diminuido com a sua obesidade, em figuras esbeltas e atraentes;

Eu nunca riria alto ou contaria anedotas, para desanuviar uma qualquer situação constrangedora, daquele paciente na minha frente;

Eu nunca poria uma pose distante e inacessível, ao ponto de fazer sentir-se mal e imbecil, o meu paciente na minha presença;

Eu nunca escreveria gatafunhos displicentes numa receita para um paciente ir aviar, sem conseguir ler uma palavra

Eu nunca me mostraria "tu cá tu lá" com os doentes;

Eu nunca seria agressiva nem mal educada com os doentes;

Eu nunca chegaria, sitematicamente, com horas de atraso;

Eu nunca diria a um doente que tinha uma doença terminal e sem qualquer chance;

Eu nunca praticaria preços de consultas, incomportáveis, para qualquer doente, no meu consultório;

Eu tentaria sempre lembrar-me de que também sou um ser humano normal - que falho, que adoeço, que morro;

Eu tentaria ser sempre digna, profissional competente, e humilde.

Eu nunca me apresentaria, perante os meus doentes, com ar derrotado e desleixado;

 

Ps: Há médicos que são displicentes; arrogantes; que nos fazem sentir imbecis; que são gananciosos; que são distantes ou desleixados, e nos fazem sentir mal, na sua presença.

Há médicos que nos fazem sentir inseguros; tristes; decepcionados, com eles.

E pagar-lhes para isto é um ultraje. Há comportamentos seus, (de alguns deles) que nos humilham e nos poêm doentes.

sinto-me: a dizer a verdade...
publicado por mcm às 10:50
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Sábado, 26 de Junho de 2010

«A ferroada» do dia...

Estava aqui a pensar no seguinte:

- Lembram-se, certamente, dos computadores "Magalhães," tão "generosamente"  oferecidos a todos os alunos do Ensino Básico...

Quer os pais fossem milionários, quer os pais fossem utentes do Rendimento Social de Inserção, toma lá um "Magalhães,"... que sou eu que sou do Governo que to "dou"...

Foi um vê se te avias, para a empresa que os produziu! Fartou-se de ganhar dinheiro, com tanta "generosidade" governamental.

- Nem houve concurso público nem nada! Foi sem espinhas! Não se podia perder tempo com essas «miudezas».

Claro que agora, na  voragem da «crise» - núa e crua - por estas e outras iguais, estamos na miséria e lá temos nós, os mesmos de sempre, que pagar mais  um "regabofe" de impostos...

Então lembrei-me de mais isto:

- Qual será o nome da empresa que iria - ou irá - fornecer os ditos e mal-amados "chips," para todos os carros circularem, como o Governo queria e quer ?

Qual será a Empresa felizarda?

É que eu tenho lido e ouvido muita coisa, sobre este assunto, mas, que eu ouvisse e registasse, não se falou da empresa que fornecerá tal "brinquedo"!

 

Ps: A tal empresa dos "Magalhães" disparou nos lucros; e esta, seja ela qual for, terá aqui um grande negócio,... (Com a diferença de que os "chips" são logo pagos, pelo povo pagante, no acto da compra... até porque agora nem há eleições por perto...)

sinto-me: a desabafar...
publicado por mcm às 10:13
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Quinta-feira, 24 de Junho de 2010

GOSTOS MEUS...

 

Uma singela homenagem a Carlos Gardel - que morreu, cumprem-se hoje setenta e cinco anos.

Desde que me conheço que me habituei a conviver com a sua memória. Com a sua voz. Lamentando a sua tragédia na sua morte...

Meu Pai era seu fã incondicional.

Eu sou, também,  sua fã de igual forma - incondicionalmente.

Quem faz bem aquilo que sabe - quem é único e especial como Gardel - perdura através dos tempos.

- Eterniza-se.

Gardel e tango fazem parte dos meus gostos mais exigentes.

sinto-me: festiva...com o sol!
publicado por mcm às 18:42
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Sexta-feira, 18 de Junho de 2010

Sou fã...

 

Duas vozes fantásticas que quase se fundem uma na outra - EZspecial mais Paulo Gonzo.

Paulo Gonzo acaba de editar um novo trabalho, em inglês, e que, pelo que ouvi, é simplesmente genial.

Eu sou fã da voz de Paulo Gonzo - quando canta em português ou em inglês. A sua dicção e a sustentabilidade da sua voz, tornam-no num cantor que Portugal deveria orgulhar-se de ter.

Acabei de ver, numa das perguntas/ sondagens do SAPO, que só 4% dos votantes dizem não o conhecer.

Eu considero isso muito positivo.

- Ele merece ser conhecido, ouvido e reconhecido.

sinto-me:
publicado por mcm às 13:03
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Quarta-feira, 16 de Junho de 2010

Alicia Keys vai ser mamã...

 

Sou fã de Alícia Keys.

Li há dias, que foi visitada pela «cegonha»...

Pois bem:

- Que tenha a criança, cuide dela, mas não deixe de cantar.

É bom vê-la em cima de um palco a actuar.

- É bonita; elegante; musical; toca bem piano; dança; canta; tem boa presença.

sinto-me: cansada...
publicado por mcm às 21:30
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Sábado, 12 de Junho de 2010

Escolas, jovens e vestuário...

Escolas e jovens...

http://sol.sapo.pt/PaginaInicial/Sociedade/Interior.aspx?content_id=175651

 

Há pessoas que são desleixadas com o seu look; outras exageradas; outras extravagantes; outras, quase, pornográficas.

Com a liberalização dos costumes vai-se hoje, vestido para uma ópera, como se vai  vestido, para comer sardinhas, nos Santos Populares.

Perdeu-se a noção da adequação do vestuário, à circunstância que se vive naquele momento!

Isso deve-se, no meu modesto entendimento, a pelo menos duas coisas:

- Ao défice estético que a maior parte das pessoas revela;

- Ao défice de educação que as «massas» cultivam.

Somos hoje olhados, com estranheza, quando nos apresentamos, no nosso dia a dia, com um ar cuidado e com vestuário que revele algum bom gosto. Somos logo rotulados de petulantes; vaidosos; fúteis...e mais "mimos" todos assim. Somos "tios", "betos", "queques"...

O que está  "a dar" é andar-se no trabalho, como se vai à praia; andar-se nas escolas como se vai para uma «Rave»; andar-se quase despido, como se isso fosse uma regra, imposta sabe-se lá por quem, a toda a hora do dia.

A mim, francamente, não me impressiona, nada mesmo, que as escolas sejam exigentes com a forma de apresentação dos seus alunos.

Penso até que deveria ser obrigatório que os alunos se apresentassem vestidos de uma forma "normal"- o que quer dizer de uma forma em que o seu vestuário, além de estar cuidado e limpo, os mostrasse vestidos, como deve ser:

-  Sem exageros, sem os «rabos» à mostra e quase tudo ao léu - que é o que se vê por lá... aos montes.

Acho que os rapazes e raparigas de hoje, necessitam de aulas de boas maneiras; de aulas de estética; de aulas de boa conversa; de aulas de bom e salutar convivio, entre eles e com os adultos.

- Os pais deles - alguns - também precisam.

- Os professores - uns tantos - igualmente!

E isso deve começar - logo - com a forma adequada de se vestirem (todos) quando vão para, ou à, a escola.

- É um começo, para que se volte a reconhecer que a Escola é um lugar, que carece do respeito de todos os envolvidos, no processo educativo.

Deve saber distinguir-se esse pressuposto; e levar uma roupa adequada é uma das etapas.

sinto-me: lúcida
publicado por mcm às 13:14
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Sexta-feira, 11 de Junho de 2010

Encontros...

Após um telefonema, breve, encontraram-se, como combinaram, nesse mesmo dia, num café à beira-rio...

A tarde decorria lentamente e as gaivotas ensaiavam voos, curtos, sobre o Tejo, nos céus de Lisboa.

A conversa estava ao acaso e sem tema de fundo.

- Falaram do tempo, da família, dos amigos comuns, dos ócios e das férias, das «crises,» dos «PEC,» dos pecados... e de politica.

Chegados a esse ponto, crítico, da conversa, que até aí tinha sido banal e aprazível, ele, assim, quase a despropósito e sem mais preliminares, disse-lhe num tom determinado:

- Vamo-nos daqui! Apetece-me beijar-te e cobrir-te de carícias.

Levantaram-se e,... resolveram todas as «crises» que conseguiram:

- Politicas, económicas, sexuais, pessoais, laterais, íntimas e públicas.

Ninguém se molestou; ninguém pagou IVA; o IRS manteve-se e os ordenados, igualmente, no mesmo montante.

Já mais tarde, enquanto jantavam, riram e ele disse-lhe:

- "Nós dois, hoje, conseguimos levar este país à solução da sua insustentabilidade.

Neste momento está tudo sobre os carris... Mesmo que sem TGV...

Daqui eu determino:

- Amem-se, façam sexo, e voltem a amar-se após.

Tomem as boas decisões depois disso... Só boas decisões!"

sinto-me:
publicado por mcm às 11:14
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Segunda-feira, 7 de Junho de 2010

Se eu mandasse qualquer coisa só por um bocadinho...

Hoje fiquei aqui a pensar o seguinte:

- E se eu mandasse qualquer coisa de jeito, só por um bocadinho e tivesse o poder de decidir sobre algumas matérias de fundo, o que faria eu, de significativo, para mudar "este mundo" em que tudo parece, só, normal?

Então, meio a brincar e meio a sério, "decidi" usar esse meu eventual devaneio decisório, da maneira bizarra que aqui vos relato e que é a seguinte:

- 1 - Para já,  e logo a começar, acabava com as análises, os debates, os programas infindáveis, só de futebol; o Mundial seria com os que lá iam e mais os jogadores, e mais ninguém. Não havia conversa; não havia comitivas; não havia quebras de produção, nas empresas, para assistir aos jogos; não havia noites de insónia, para ouvir as tais "análises" futebolisticas; e, quem queria mesmo o futebol, teria que ir ver os jogos; e só isso, e falar com o vizinho do lado, em surdina, sobre futebol...

- 2 - Todas as crianças que nascessem, a partir de hoje, teriam assegurada uma mesada, generosa, para gastos pessoais, e, era-lhes, imediatamente, atribuido um diploma do ensino obrigatório até ao décimo segundo ano;só para que não crescessem stressadas, nem com problemas com a escola, nem com  como pagarem as noites de borga e concertos a setenta euros o bilhete, no seu  futuro; nada de preocupações, das crianças, com nada que lhes desse trabalho.

- 3 - Todas as mulheres e todos os homens - adultos - teriam que, pelo menos uma vez na vida, ter um casamento gay e um hetero, cada um deles com duração minima de um ano; isto seria para que soubessem, na amarra, o que os vários tipos de casamento custam a aguentar : sim, que ser mulher e viver com outra mulher, vinte e quatro horas por dia, não é, de certeza, a mesma coisa que viver vinte e quatro horas dia, com um homem!... (Julgo eu que ainda só me casei  uma vez e foi casamento hetero e não resultou e nem fiquei fã...) E ser homem e viver com um homem, ou viver  com uma mulher, também não é, de certeza, igual... Ao fim desses dois anos poderiam descasar-se, para sempre, ou casar com quem quisessem; ou suicidar-se ou viverem sozinhos e fazerem croché... 

E pronto! Para começar seriam estas as minhas três «preocupações» primeiras,... e o meu contributo, para que o mundo de desconchavo em que somos obrigados a viver, se endireitasse, alguma coisa, caso isso ainda seja possível!

- Pelo menos seria tudo mais colorido, mais experienciado; e mais verdadeiro e louco, até dizer chega!

sinto-me: enlouquecida...
publicado por mcm às 12:31
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Terça-feira, 1 de Junho de 2010

A importância de saber dizer não...

Celebra-se hoje o Dia da Criança. Celebra-se, portanto, o nosso Futuro!

Não é fácil ser-se criança, hoje em dia, nesta sociedade de consumo e da velocidade.

As crianças, a sua maior parte, são criadas com tudo de material e quase sem nada daquilo que realmente as faz feliz, e que é e a saber:

- A companhia dos pais com maior permanência ao seu lado; e quem, com propriedade, lhes saiba dizer «não,» na hora certa.

Ser assertivo com uma criança é saber dizer-lhe não, sem levantar a voz, sem ser agressivo com ela e sem ter medo de que ela nos rejeite ou nos «puna» por isso, com o seu momentâneo desdém.

Um verdadeiro educador - pais ou avós ou outros, como os professores - tem o dever de saber ser assertivo com uma criança.

Tem o dever de levar a criança a saber ter limites e a controlar os seus desejos.

Tem o dever de ser o máximo de carinhoso e o máximo de protector, com a criança que está a educar.

- E isso engloba que, na hora certa, saiba dizer-lhe não e saiba explicar-lhe, sem dramas, que esse «não» é próprio e é necessário, para que cresça bem e se transforme num adulto harmonioso. Num "Ser" feliz, como ela e todos o desejam e querem.

 

Ps: Parabéns para todos os bons pais, bons educadores e, especialmente, para todas as Crianças, neste dia em que se celebra o Futuro, do nosso Mundo, tão encalhado em controvérsias, de todo o teor.

Muitos e sinceros PARABÉNS.

sinto-me: a brindar a todas as crianças
publicado por mcm às 11:02
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Domingo, 23 de Maio de 2010

Frases dos outros...

 

"Exagerado"?...

 

"Tornar obrigatória a educação sexual resume-se a dizer: forniquem à vontade."

 

D. Duarte Pio

 

( Revista Única - jornal Expresso desta semana.)

sinto-me:
publicado por mcm às 16:24
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Quinta-feira, 20 de Maio de 2010

Sem fé...

Escuto Pacheco Pereira; escuto Mota Amaral; escuto Francisco Assis...

Um diz; outro impede; o outro nega...

Eu que os escuto aos três, sobre o mesmo assunto, penso assim:

- Não nos salvamos pela fé.

Só nos salvaremos pelo humor.

Ou, como canta o Palma:

- "Deixa-me rir..."

 

Ps. Penso que o Pacheco Pereira deve estar a cantar aquela assim:

- "vemos, ouvimos e lemos; não podemos ignorar"...

sinto-me:
publicado por mcm às 18:48
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