Domingo, 5 de Dezembro de 2010

Boquinha com boquinha; bundinha com bundinha; e...

Nem tu, nem eu, éramos grande coisa, embora que por motivos diferentes:

- Enquanto que eu era e sou uma emotiva, e uma espontânea, latina, tu eras calculista, frio, e usavas tudo e todos como se fossem teus bens próprios. E eu sabia como tu eras; e vivia contigo, ainda assim; e tu criticavas a minha forma de ser e estar, porque, dizias, me prejudicava, mas gostavas de estar comigo - afirmavas-mo tu.

E desta forma bizarra nós construímos a nossa relação com algum indice de bem-estar e um pouco louca.

Não estávamos perdidamente apaixonados mas éramos felizes com o que tínhamos.

Quando tu ficavas mais solto; menos espartano; menos Opus Dei, eu conseguia de ti coisas que me davam um duplo prazer:

- Davam-me o prazer real das coisas boas; davam-me o prazer de te ver quebrar as tuas regras de homem rígido e da Crença.

Eu - disse-to logo que nos conhecemos, não me regia pela fè em Deus, mas tinha um quadro de valores que me obrigava a andar na linha, sem medo de desobedecer a um Ser Superior, chamado Deus.

Tu rias-te e dizias-me que me haverias de converter. Que tinhas argumentos para me converteres: e falavas a sério!

Mas, quando nos deitávamos, naquelas tardes em que tu tiravas para  me "converteres", eu - repito - desencaminhava-te do teu Deus e ficavas tão ateu como eu; e tão crente como eu, na terapêutica religiosa, que eu te aplicava pela via do sexo.

-  Duma forma provocadora; duma forma brutal, dizia-te que Deus não sabia das coisas do sexo; que Deus não fez sexo; que Deus não podia condenar o que não experimentou.

Tu, então, dizias-me assim, de uma forma algo oportunista e algo irónica:

- Talvez tenhas razão, "Pequenina"; por algumas horas vou tirar Deus da nossa cama; vou dar-te aquilo que queres. Deus diz que devemos ser generosos!

E davas-me tudo o que eu queria, nessas horas:

- Davas-me um homem livre e liberto; que sabia o que fazer com uma mulher, na cama; que sentia prazer em transgredir; que se dava; e se sabia dar, às coisas do sexo.

Fomos muito íntimos nessa nossa vida de transgressão; e, quando bebíamos uns copos, a mais, antes de nos deitarmos, (para descontrair), tu, já completamente solto e esquecendo Deus, por inteiro, dizias-me com muita graça e oportunidade:

- Vem cá! Agora mando eu e é assim... (E punhas música, africana; e dançávamos, dançávamos;e enquanto dançávamos tu ias repetindo:)

- "Boquinha com boquinha; bundinha com bundinha; e muita sacanagem"...

E ríamos e dançávamos e voltávamos a rir...E pronto! Estávamos no ponto certo - passávamos ao quarto... 

Eram momentos de muito calor; humor; descontracção.

sinto-me: com calor...
publicado por mcm às 10:49
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Sábado, 4 de Dezembro de 2010

... prazer, galhofa e pecado...

Mesmo que me não queiras acreditar, eu insisto, na minha sincera afirmação:

- Gosto de ti - tudo!

Gosto de ti o mais que posso e sei gostar, de um homem, como tu.

Mas tu desconfias de mim; desconfias de que eu me tenha prendido a ti; desconfias de ti.

Contra isso que posso eu fazer?

Se tu próprio te achas sem interesse; te achas um homem vulgar; te achas incapaz de preencher o imaginário de uma mulher como eu; eu, não posso dizer-te mais nada que não seja:

- Mas eu gosto de ti. Ainda assim, gosto!

E se reparares bem, no meu singelo fraseado, eu não digo que te amo; que te quero para sempre; que és  o "meu" homem! Que és o meu Amor!

Mas gosto de ti, agora. Gosto de ti, tanto, como de qualquer homem, com quem goste de fazer sexo; tomar uns copos; andar na boa!

Eu também gosto de "andar na boa"! Percebes isso?

Tu és desses homens com quem se passam bons bocados na e da, Vida:

- És divertido; és bom conversador; és um bom pedaço de céu e de pecado...

E eu gosto do Céu e perco-me no Pecado.

Portanto, comigo, estás bem. Estamos os dois, num barco que nos leva ao sítio do prazer, da galhofa, e do Pecado.

E uma mulher como eu tem direito a gostar de se divertir; e de gostar de pecar. Achas ou não achas?

Podes então acreditar-me, sem restrições:

- Gosto de ti enquanto me deres os prazeres que me interessem; e acesso directo ao Pecado.

E fica, assim, desta maneira algo brutal, tudo dito.

- Gosto de ti porque gosto. Pronto!

Mas não és essencial e indispensável na minha vida.

Posso prescindir de ti, a qualquer instante. E tu, podes fazer-me o mesmo.

- Quando quiseres ir-te embora, estás perfeitamente à vontade.

Tu vais-te; e eu ficarei bem à mesma. A minha felicidade não és tu.

sinto-me: liberta qb...
publicado por mcm às 11:10
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Terça-feira, 30 de Novembro de 2010

IDEIAS À FRENTE...

Que fazes quando tens ideias avançadas? Daquelas ideias polémicas, mas que sabes serem as certas?

- Calas-te? Esconde-las? Sentes medo?

Ou, pelo contrário, afirma-las e sujeitas-te a todos os confrontos e desconfortos que isso te possa trazer?

Eu gosto de ideias diferentes e de polémicas.

Não tenho qualquer problema por ser a única a pensar de uma determinada maneira. Defendo a minha ideia e, às vezes, o tempo dá-me razão.

Mas já tive momentos dificeis por isso...

Vem esta conversa a propósito de que hoje escolhi, para os visitantes deste meu blog, um cantor/fadista que foi um precursor na sua época:

- Tanto na forma de cantar; como na performance em palco.

Eu sempre o apreciei e aprecio.

Destruíram-no; tentou o suicídio; um dia, por acaso, assisti a um concerto de José Cid; e Paulo Bragança estava com ele, em palco, reduzido a uma réstia do que fora... Era um homem banal e amargurado.

Fiquei com a sua imagem de homem derrotado, na minha cabeça, até hoje.

Ps:

Abre o vídeo; ouve a música e a sua envolvente forma de cantar.

Repara bem em como tudo tem imensa qualidade! E pensa em como é difícil ser-se pioneiro de qualquer coisa no nosso país - de grandes invejosos e de pessoas que não arriscam.

Paulo Bragança foi considerado, em fins dos anos oitenta um sucessor natural de Amália!

Hoje está no esquecimento e muitos fadistas o imitam e fazem aquilo que ele fez, abrindo-lhes o caminho.

Enfim! Para se ser grande, em Portugal é preciso ter muito estofo psicológico.

- Tem que se aguentar a inveja; a maledicência; a injustiça e coisas piores.

Uns aguentam. Outros não.

sinto-me: pasma!
publicado por mcm às 18:37
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Domingo, 28 de Novembro de 2010

Nada machista...

E depois viravas-te para mim, com olhos mansos e sorriso doce, na tua cara, máscula, e dizias-me assim:

- "Hoje fizeste de mim, mais uma vez, um homem bom; um homem pacificado; um homem sexy; um homem que se sente, como de facto sabe que não é! Hoje e sempre, quando estamos juntos, dando vasas ao nosso amor; ao sexo atrevido que consumimos; aos mimos deliciosos que trocamos, eu sinto-me um homem generoso; solidário; nada machista...

E tu sabes que eu fui educado assim: a ser machista; a que quem manda, na cama e fora dela, sou eu - sou eu o "homem" da situação.

- Contigo eu cedo; eu dou-me; eu deixo que me conduzas, pelos teus caminhos, mais rectos e mais sérios, que os meus.

Contigo as mulheres passaram a ter um lugar, especial, ao meu lado:

- Passaram a ser como eu; passaram a ter desejos; a ter direito ao prazer; a serem iguais a mim. A terem e a darem as suas opiniões.

E por estas coisas todas eu, depois de me deitar contigo; de fazer sexo, contigo; de te ouvir dizer que eu sou o teu amor; eu sinto-me um homem melhor; sinto-me um homem bom. Esforço-me por ser um homem bom."

E davas-me muitos beijos; e abraçavas-me, com força, de encontro ao teu peito; e eu sentia-me segura nesse teu abraço. Sentia-me uma mulher!

Foram tempos de grandes momentos; de muitos gostos partilhados; de amores desbragados; de sinceros gemidos trocados no silêncio do nosso quarto...

Contigo, também eu me sentia melhor, do que realmente sou.

- Fiquei, de facto, uma mulher melhor do que aquilo que era.

sinto-me: lúcida
publicado por mcm às 10:41
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Sábado, 27 de Novembro de 2010

ELA...

Como te sentes como mulher? Achas-te especial, em alguns momentos?

- Achas-te a eleita; a princesa da festa?

Ou, pelo contrário, não te valorizas e pensas, sempre, que és a «pior» de todas? A Gata Borralheira da tua casa?

Eu tenho dias e momentos em que me fazem sentir única; e nessas horas, abençoadas, eu sei que é verdade!

- Sei que sou única!

E ser única; ser especial; ser "a preferida", é uma coisa que nos faz bem ao corpo e nos amansa a alma - quase nua de afectos e distinções destas.

Quando alguém me faz sentir especial fica tudo mais fácil; mais bonito; mais glamoroso. E então dou o meu máximo e torno-me insubstituível, por alguns tempos, longos.

Hoje recomendo que penses nesta coisa simples:

- Se queres ser "especial" cultiva a simplicidade, a autenticidade e enfeita o teu rosto com um sorriso doce e confiante.

No fim, olha-te no espelho e acha-te especial! Os outros também te vão achar diferente e até, talvez, alguém te diga que és única; que és "aquela" que ofusca todas as outras...

Vá! Tenta e faz alguma coisa por ti.

Ps: Esta música maravilhosa que aqui deixo, para os visitantes deste meu blog, fala disto; e é um must da sedução, quando cantada por Charles Aznavour.

- Um homem que, penso eu, deve fazer qualquer mulher sentir-se especial quando canta desta forma sensual "SHE".

Cuida-te e sê tu a "She" desta canção.

sinto-me: "SHE"
publicado por mcm às 18:55
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Terça-feira, 23 de Novembro de 2010

Uma foliona na cama...

Haviam dias, em que quando me deitava contigo na cama, me sentia endiabrada e sem controlo!

- Ficava inspirada das ideias; e proponha-te coisas ousadas; e falava-te de outras coisas, só por uma questão de humor; de brincadeira; de folia...

Sim eu gostava de ser uma grande foliona, na nossa cama. E de ser endiabrada, na nossa cama.

Ás vezes dizia-te assim:

- Hoje estás murcho. Hoje não tomaste o Viagra. Hoje estás " muito pouco homem" para mim.

- Quero que saibas que um Homem - à séria - para mim, toma uma caixa de Viagra, antes de me despir; de me assediar, nos sítios mais propícios; antes de me explorar, nos sítios mais necessários de serem explorados... Ouviste?

E tu que eras um divertido e um grande farrista, quando faziamos sexo, (e fora do sexo,) viravas-te para mim, muito sério, e dizias-me assim:

- O Viagra tu dou eu!

- Agora vais pagar, com língua de palmo, essas provocações que estás a debitar.

E saltavas para cima de mim e pronto.

- Eu não dizia mais nada. Eu só fazia coisas; só recebia de ti o mesmo; só pedia mais; só dava mais e mais... Até te gritar que não aguentava mais nada... Até te implorar - basta!

No fim, quando exaustos e suados nos deixávamos cair, para o lado, tu ainda me dizias mais isto:

- "Pequenina", se um frasco de Viagra não te consola eu tomo dois. Mato-me por ti, mas pronto... ficas satisfeita.

E dormiamos, então, abraçados e em paz: de corpo e alma consolados.

O sexo, connosco, era sempre um exercício de amor e de humor. Era salvífico...

sinto-me: nada talibã ...
publicado por mcm às 10:39
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Quinta-feira, 18 de Novembro de 2010

LÁGRIMA FÁCIL...

Comoves-te com facilidade? Tens lágrima fácil?

- Ou, pelo contrário, pertences ao rol daqueles que fazem, sempre, papel de durões ou duronas?

Eu sou uma pessoa que se comove com coisas simples e que, nas questões mais sérias, se consegue fechar, controlar, e não mostrar grandes comoções...

Esta música lindíssima que te deixo, provoca-me uma emoção total!

Gosto do poema; da intenção das suas palavras, sábias; gosto das guitarras que trinam para esta balada e, a memória de Zeca Afonso, um homem sério e bom, deixa-me quase em pranto. A sua memória comove-me.

Isto que aqui digo, aos leitores deste meu blog, é verdade.

Lembro-me de Zeca cheio de saúde e de sonhos; cheio de problemas por causa desses sonhos; lembro-me dele, na última vez que cantou, já imensamente doente, no Coliseu dos Recreios - e fico cheia de nostalgia raivosa, por a vida ser tão cruel com alguns.

Enfim, hoje estou assim:

- Cheia de sentimentos nobres pelos que merecem.

Escuta esta balada e homenageia, desta forma simples, um Homem grande que foi Português a sério.

- Um grande criador de emoções; de grande poesia; de grande música.

Um verdadeiro sonhador.

sinto-me: nostálgica...
publicado por mcm às 18:03
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Uma "pêga" das mais rascas...

Eu gosto de te enganar!

- Gosto que penses que eu julgo, que és o maior! Que és o meu herói - na cama, e fora dela.

Mas, de todo, eu não sinto nada disso.

Tu és um homem sem qualquer tipo de interesse, para mim.

És um tipo sem charme; és um tipo sem conversa - de jeito ou sem jeito; és um "gajo" que te achas muito bom em tudo.

Eu, que sou uma desequilibrada e uma interesseira, dou-te bola e passo a vida a adular-te. E tu acreditas...

- És um pateta cheio de tiques e de dinheiro.

E, aquilo de que eu gosto, em ti, é a tua capacidade para pagares contas.

- Tu, diga-se a verdade, és muito bom, a pagares as minhas contas.

E por isso eu te digo, que és muito bom a fazer sexo; que és aquele que me deu prazer, já algum dia!...

Digo-te  mentiras que te fazem bem ao ego; e bem a mim, que não me preocupo com os meus gastos.

- E tu sabes o que eu gosto de gastar!... Gosto...pronto.

Há dias em que me sinto uma fingida; uma mentirosa; uma actriz, na cama e fora dela... Uma "pêga" das mais rascas.

Mas, depois, passado um pouco, isso passa-me e fico feliz porque deixei de ser pobre contigo.

- Contigo eu vivo bem! Á grande e à francesa.

Eu gosto do teu dinheiro. Tu dizes-me que gostas de mim.

Eu não sei como as coisas se passam de verdade, contigo, mas enquanto der para aguentar, está tudo bem.

Depois, um dia, talvez eu já nem pense da mesma maneira. Talvez já goste menos de dinheiro e conforto.

Talvez encontre um homem, pobre, de quem goste.

- E, talvez fique com ele para mim.

Talvez, sim. Talvez , não.

Hoje é hoje. O futuro não me diz nada...

sinto-me: brutal!
publicado por mcm às 10:49
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Domingo, 14 de Novembro de 2010

"PROCURO HOMEM..."

- Não te encostes nem me toques!

Dói-me a cabeça; tenho uma enorme angústia que me aperta o meu peito.

Fico assim quando vamos para a cama. Quando sei que queres fazer sexo comigo.

Eu não quero sexo:

- Não quero sexo contigo; não quero sexo com George Clonney; não quero sexo com ninguém.

Eu enjoei o sexo! Eu desacredito das vantagens terapêuticas do sexo. Eu até penso que se dá demasiada importância, ao sexo.

Portanto, não me leves a mal!

- Chega-te para lá. Dói-me a cabeça, só de pensar que queres despir-me; encostar o teu corpo ao meu; queres ter sexo, comigo.

Não dá! Estou sem gosto pelo sexo.

Apetecia-me colocar um anúncio, a requisitar um homem; que respondesse ao meu apelo e que seria assim:

- "Procuro homem, impotente, para assunto sério".

Sabes que eu gosto de ti. Sabes que eu gosto de quase tudo, em ti. Sabes que eu não estou, neste momento da minha vida, com grande motivação para sexo. - Não estou com nenhuma motivação para essas coisas.

Claro que não conto estas "paranóias" a ninguém! Talvez me chamem frígida!...

- Frígida? Eu?...

Não creio. Estou saturada de sexo não gratificante. Não satisfatório; sem cumprir os meus requisitos.

Não quero mais sexo desses, como o que me dás!

- Chega-te para lá.

Não te encostes mais a mim... Ou vai-te embora. Hoje não quero nada contigo.

sinto-me: brincalhona
publicado por mcm às 10:43
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Sábado, 13 de Novembro de 2010

Dizes que não presto! Eu não concordo...

Agora dizes que eu não presto.

- Que não presto para nada, de nada!

Que não presto para cozinhar; que não presto para limpar e arrumar; que não presto para saíres comigo; que não presto na cama; que sou uma desgraça a fazer sexo; que sou a tua desgraça!

Eu olho para ti, com a minha auto-estima desfeita, olho-me no espelho, de raspão, e vejo o contrário:

- Vejo uma mulher bonita; com uma pele morena e aveludada; vejo uns olhos expressivos; vejo um lampejo de desejo, a assomar, por detrás desses olhos que queres matar, com as tuas palavras de desdém.

Olho-te a ti, também, e vejo um homem sem qualquer interesse mais, que não seja o seu dinheiro - que, diga-se de passagem, me não interessa grandemente.

- Eu tenho o «meu» dinheiro. Eu ganho o meu dinheiro. Eu vivo com muito pouco dinheiro.

Penso então que estou no sítio errado; na hora errada; com a pessoa errada.

- Penso que devo afastar-me de ti, enquanto é tempo; enquanto não consigas destruir-mecom os teus "piropos" de bota-abaixo. Com as tuas causticas criticas de desamor.

Há um mundo que devo ir descobrir, sem ti, à minha frente. Que me espera; e onde sei que tenho um lugar. Um papel à minha medida.

- Vai para o Inferno mais o teu dinheiro.

- Vai para um ginásio e perde vinte quilos; vai a um cirurgião que te faça uma plástica de corpo inteiro!

- Vai ginasticar o teu cérebro e o teu sexo, frouxo.

- Vai lavar a tua Alma negra...

Vai-te! Antes que eu acredite que não presto para nada - como repisas, de manhã à noite...

- Vou pôr-me ao fresco.

Hoje foi o último dia em que te permiti que me desprezes, com palavras ignorantes e desdenhosas. Hoje vou dar-te um fora.

- Um enorme "out"! Um definitivo "good bye"!

Que raio de pessoa me foste sair! Que desgraça és, como Pessoa!...

As nossas vidas não encaixam mais uma na outra. Preciso de ar!

sinto-me: a brindar aos homens...
publicado por mcm às 10:13
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Quarta-feira, 10 de Novembro de 2010

FARTEI-ME DE SER "ESPOSA"...

Na minha vida, um pouco longa, já vi muita coisa e vivi muita coisa.

Mas, a minha vida contigo, revelou-se uma grande escola de aprendizagem. E eu gosto de aprender.

Contigo aprendi a ser generosa; aprendi a dar-me; aprendi a ser autêntica; aprendi a despir-me de atavios; aprendi a fazer sexo com prazer.

Até te encontrar eu fora somente "esposa".

- Fui aquela que se escondia atrás do sucesso do seu "esposo". Fui aquela que se anulou para que ele seguisse em frente, numa carreira que era, para ele, a sua grande e única motivação na vida.

Um dia eu fartei-me de ser "esposa". Bati com a porta; e, após um divórcio litigioso, recomecei a minha vida em busca da minha realização como mulher; como Ser com direito a um percurso de vida com alguma dignidade e realização pessoal.

E foi nesse meu novo estado que te conheci. E foi essa a minha grande hora de sorte.

- O meu Euromilhôes!

Tu és um homem que não me quer só para cozinheira; nem para arrumadora das tuas camisas, meias e gravatas; que me não quer, só, para me submeter aos teus caprichos sexuais; que me não quer para omitir as minhas opiniões.

Pela primeira vez na vida eu soube que existem homens que consideram as mulheres como suas iguais.

- Essa é a minha maior descoberta contigo.

Tu ajudas em casa; trabalhas imenso - dentro de casa e no teu emprego; incentivas-me a que me valorize; adoras que eu te traga notícias dos meus novos percursos e descobertas; inscreves-me em conferências; seminários...

Na cama tu "exiges" que eu tome iniciativas; que te mostre o que eu privilegio em matérias de sexo.

E eu dou-me a ti; descubro-me contigo; invento prazeres para mim e para nós.

- Vivo, pela primeira vez na minha vida, com alguém que me aprecia como sou.

Hoje agradeço a Deus por te te comigo. Por teres nascido. Por seres meu. Por seres uma Pessoa com letra maiúscula.

Quase me perdia de mim, se não te tivesse encontrado... Quase morria sem obter o "meu" lugar ao Sol.

Tu és a minha maior evasão e o meu maior sonho, ao alcance da mão.

- Quero que seja para sempre assim!

Os meus gostos estão agora reconhecidos e respeitados, como mereciam sê-lo.

Ámen!

sinto-me: apressadíssima...
publicado por mcm às 10:49
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Segunda-feira, 8 de Novembro de 2010

"O Cavalinho Branco"...

Achas que os teus dias não têm, já, Primaveras?

Achas tudo sem alegria; sem cor; sem sol; sem luz alguma, que te aqueça o corpo e inebrie os olhos, de claridade e paisagens frondosas?

Eu gosto muito da Primavera!

- Gosto de sentir o seu cheiro, no ar; nos meus pulmões; na minha alma.

Eu gosto tanto, tanto, da Primavera, que acho horrível, se um dia, sem querer, ficar triste, tão triste, que não saiba mais apreciá-la e vivê-la como deve ser...

- Como eu mereço vivê-la!

A "minha" Primavera não é a mesma que acontece, só, em Março e se estende até Junho!...

A "minha" Primavera é aquele "passarinho" lindo, que ouço a cantar, dentro de mim, às vezes;que me deixa leve e a trautear canções de amor - ou de revolta.

Este vídeo e esta música que aqui deixo, para ti, é uma coisa assim dessas; fala de um cavalo que não encontra a Primavera na campina aonde pasta... e onde passa a sua vida inteira...

O Poeta Georges Brassens foi um homem que inspirou muitas "Primaveras" a muita gente - com os seus poemas e as suas canções belíssimas.

Se clicares abaixo do vídeo, podes acompanhar a música -  lendo o poema e a pensares em como existem, sempre, dias bons, à tua espera. 

- A Natureza é uma benção para nós humanos.

sinto-me: a contar coisas...
publicado por mcm às 18:25
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