Porque hoje é Sexta-feira, escolhi para os visitantes deste meu blog, uma música muito bonita, na voz da lindíssima Alícia Keys.
Sei que é uma música antiga, na sua carreira tão fulgurante, mas é uma das minhas preferidas.
Desejo para todos os que por aqui passarem um bom momento de evasão e escape.
Os dias de desencanto real têm que ser compensados com algum sonho e muita fantasia.
Esta música pode, seguramente, dar um pequeno contributo.
Sejam todos muito sonhadores.
Sejam, ostensivamente, sonhadores.
És aquele por quem, mais logo, esperarei.
Vesti-me para ti.
Perfumei-me para ti.
Enfeitei-me para ti...
Mais lá para o fim do dia espero-te no sítio do costume.
Estarei ansiosa mas aparentemente calma.
Depois, tu chegas-te a mim, despes-me; eu atiro-me nos teus braços e abraços e esqueço tudo.
Nestes dias de sedução e sexo; de sexo e sedução; de sexo e mais sexo, eu pergunto-me sempre:
- Será que ele viu a roupa que usei? O perfume que coloquei? Os adornos com que me produzi?
E concluo pelo não. Só me viste a mim.
Ámen!
E temos dias assim.
- De Felicidade e maravilha.
Uma música destas dispõe bem qualquer um de nós.
Uma Sexta de sonho para todos.
Agora que o Outono nos bate à porta não sei que faça contigo!
Apetecia-me tirar férias de ti...
- Acordar longe; à beira-mar; feliz; com os dias todos por minha conta.
A tua presença, quando o sol escasseia, torna-me os dias ainda mais cinzentos.
Gostava que te fosses e me deixasses sozinha, por uns tempos!
- Queria ver se, passados dias, me lembraria de nós, juntos.
Queria ver se sentia a tua falta para alguma coisa.
Gostava de saber isso - de sentir a tua falta!
- A tua presença sufoca-me.
A tua falta não sei: se me sufoca ou me dará um novo alento!...
- Só vendo.
Os dias vão-me fugindo sem mais nada.
Nos dias mais felizes, quando tu chegavas, cansado da tua vida, deitávamo-nos, de barriga para o ar, no chão da sala, em cima da carpete florida, e, de mãos dadas, ficávamos ali, a contar desejos; estrelas imaginadas, num céu imaginado; a sentir uma felicidade que só existia para nós.
- E nem mais nada nos consolava.
Era tal a nossa intimidade que nem sexo nos ocorria desejar.
O sexo poderia, perturbar, talvez, tanta comunhão de corpos.
Nesses dias tão fugazes mas de tanta felicidade, o sexo estava a mais.
O sexo não era importante.
Não és obrigado a ajudares-me!
Se eu te digo que estou doente; triste; impossibilitada de te dar bons momentos, de prazer e sexo, deves somente respeitar-me e deixares-me em paz.
Mas tu gostas de me infernizar os meus dias!
E pões-te com cara de mau; vens para o pé de mim com maus modos; dizes-me que sou um empecilho na tua vida.
- Dizes-me que só te dou trabalhos!
Eu não quero que me faças mais nada que não seja dares-me sossego e silêncio.
- Não venhas pedir-me sexo nessas horas. Não venhas inferiorizar-me nessas horas.
Deixa-me somente em paz.
No Verão temos dias maiores. Temos mais tempo para nos amarmos. E nós sabemos aproveitar o "nosso" tempo.
Somos ambos fascinados pela Natureza; pelas paisagens agrestes e planas; pelo percurso dos rios; pelas encostas das serras.
No Verão temos tempo para nós e para os nossos prazeres.
Gostamos de tomar banho na água fresca das albufeiras... quando paramos o carro, exaustos de tanto calor.
E ficamos aí, nesse lugar, paradisíaco, a tomar um lanche; a conversar; a deixar que o Tempo aconteça.
O Verão é um maravilhoso presente de amor.
Enquanto nos amarmos amaremos sempre o Verão.
Depois, não sei.
O Amor será para sempre?
Também não o sei.
Bom dia meu amor amado.
Hoje digo-te só isto.
Acrescento ainda que, nem todos os dias são bons; que nem todos os dias são maus.
Sei ainda que todos os nossos dias são diferentes.
Tu tens esse mérito:
- Transformas coisas más ou boas, em coisas especiais e diferentes.
Amo-te muito por isso.
Temos dias em que parece que nem vivemos!
O nosso coração é como se tenha parado - não se emocionou com nada.
Amália canta como ninguém estes desencontros da nossa Alma, com o bater do nosso coração.
- Parecem dias em que nada aconteceu! Dias mortos à nascença...
Esta música cria-me imensas emoções cada vez que a ouço.
Emociona-te também!
Ouve esta música.
Não gosto da forma como, por vezes, me olhas!
Denoto, nesse teu olhar, algum desdém; alguma negligência; alguns sentimentos negativos, sobre a minha pessoa.
Fico triste e intrigada, quando me olhas assim.
Eu sei que nem sempre sou uma pessoa inspiradora - de bons e doces olhares. Sei-o porque me conheço.
Nos dias em que acordo "do avesso" elejo-te para "bode expiatório" dos meus males. Das minhas raivas amarguradas....
No entanto, nos outros dias, todos, eu sou uma pessoa muito atenciosa contigo.
- Sou até meiga e muito sexy contigo!
E nessas horas o teu olhar é outro.
- É o olhar de um homem que me quer e deseja - e me ama com profundo Amor.
E isso agrada-me; e faz-me dar-te tudo o que me pedes.
- Deslumbra-me o teu Amor.
Estes díspares olhares são uma enorme confusão.
- Retratam-nos. Dizem do teor da nossa relação.
Uma relação que tem dias! Dias bons e dias maus.
Uma relação de bons e maus olhares.
De raivas e muito amor.
Há dias em que não há Sol nos céus... Em que tudo o que vês é terrífico; é tempestade...
Esta música é uma música inspiradora e fala desta coisas do azar... Dos dias em que só chove e em que tudo nos sai errado.
Esta música é uma das músicas da minha vida.
- Para ouvir sempre; sempre; sempre... sem náusea nem cansaço.
Acordo, ao teu lado, deitada numa cama de pregos...
Caminho até lá, todos os dias, por uma estrada de pedras, algo sinuosa.
- Deixa-me os pés em ferida; o corpo dorido; a Alma sangrando.
Deito-me na nossa cama de pregos e sinto-me como o bom ladrão:
- A ser crucificada injustamente.
Levanto-me com a mesma sensação. E é essa a minha cruz.
Carrego-a e peço aos céus que me aliviem desse fardo.
Queria muito ser livre!
Mas como?
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. Diário de Rita... o beijo...