Nos meus momentos mais lúcidos sei que jamais me amaste. Sei-o.
Mas sei também que eu te amei e jurei a mim mesma que, com o tempo, tu também me amarias!
E por isso eu te dei tudo o que de bom tinha; tudo o que de bom inventei para te dar; tudo o que de mau consegui para te seduzir e conquistar.
E desta forma quase brutal - porque obsessiva - eu te dei o meu amor e todo o meu ódio.
Dei-te o meu amor quando te beijava; te seduzia; te levava para a cama e aí fazias sexo comigo. Nessas horas, do teu desejo e de sexo, eu imaginava que sim: que dessa vez me amaras de verdade!
E fomos sendo sempre díspares um com o outro:
- Eu tentando converter-te ao meu amor; tu aproveitando-te da minha louca paixão e do meu corpo, que te agradava.
Quando soube, porque vi, que tu te agradavas de várias mulheres, ao mesmo tempo e aeito, odiei-te. Soube que perdera a minha "guerra" pelo teu amor.
E foi quando comecei a odiar o teu SER todo.
Sei que fiz coisas contigo, entre elas sexo, desonestas. Sei que fingi para ti o que não era. Sei que te difamei por onde me apeteceu...
Mas eu gostava muito de ti... e, depois, passei a não gostar!
É assim a vida dos mal amados. O despeito faz-nos maus.
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