- "Anda para a cama, "pequenina"! Não abandones este teu único amor, neste dia de Inverno, e ventania!?"...
Tínhamos acabado de acordar, e, tal como de costume, aos fins-de-semana, eu preparava-me para ir fazer o meu Jogging, matinal.
Mas, ao olhar pela janela com a persiana entreaberta, eu vi que tinhas razão; vi que estava um dia de temporal e vi que devia voltar para a cama e voltar para os teus braços - fortes; másculos; e bem carinhosos em certas horas...
E voltei para a nossa cama!
Tu, que és um brincalhão disseste-me assim:
- Deita aqui ao pé do "papai"; e pede colinho ao "papai," que ele dá colinho, à sua "pequenina"!...
Eu que também gostava de brincadeiras contigo, obedeci, logo, e disse-te:
- "Papaizinho" dá colinho à tua "pequenininha"?!...
E tu déste colinho do bom.
Sentaste-te na cama: encostaste-te nos almofadões - refastelado, como convinha - e abriste os braços para me abraçares, quando me sentei no teu colo que era quente; sem pijama e muito pouco adequado, para um "papai"...
E foi o que os deuses quiseram:
- Foi uma manhã de sexo muito refastelado; foi uma manhã de fantasias do "papai"; foi uma manhã de "Jogging" à séria. Fartámo-nos de suar; de fazer flexões; de fazer "inspira , expira", de correr no mesmo lugar... a cem à hora.
No fim, de toda essa farra matinal, fomos ambos tomar um duche, rápido; confortar o estômago com um café quente e umas torradas, e, coisa importante e imprevista:
- Voltámos para a cama...
Ai que saudades das nossas antigas fantasias! Em que eu era muitas coisas, diferentes, todas as manhãs de Sábado... Ou de Domingo... ou de que dia fosse, que nós quisessemos.
Hoje lembrei-me de ti e de como eu gostava de te tratar de "papai"! Sabia-me, não sei bem a quê!...
Era assim como que uma espécie de "perversão" sem o ser. Era como que um joguinho de crianças grandes em que tu "orientavas" a "brincadeira" e eu te obedecia porque era a "tua pequenina" nessas horas, de sexo louco.
Pois é! Mas agora já nada nos prende.
Outras coisas acontecem comigo , nessas áreas: uns dias melhores; outros, nem por isso.
- É como tudo na vida. Nada é sempre igual...
Em questões de sexo, dependemos muito de nós e do parceiro que temos.
- Mas contigo, era sempre muito especial. Se não fosses tão louco noutras coisas, talvez tivessemos tido mais futuro.
Tivemos muito bons momentos! Lá isso não posso negar...
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