Recordo hoje, de como eras uma abusador!
Eras abusador porque, a determinada altura, deixaste de me respeitares. È certo que não me batias nem me maltratavas - fisicamente falando...
- Temos que ser sérios naquilo que dizemos! Mas, insisto que eras um abusador...
Eras abusador quando nunca cumprias, uma única promessa, das muitas que fazias; eras abusador quando mentias, por quase tudo; eras um abusador quando te punhas a falar ao TLM, afastado de mim, para eu te não ouvir, a mentires a outras; eras um abusador quando vinhas jantar e me deixavas sozinha, depois e logo a seguir, a lavar a loiça e arrumar; eras um abusador quando fingias ainda sentir amor por mim; eras um abusador quando fingias que dormias, para não fazeres sexo comigo; eras uma abusador quando ficavas na net, até de madrugada, em chats de engate; eras um abusador quando te "desfazias" em gentilezas, com as outras mulheres, na minha frente; eras um abusador quando não me apresentavas aos teus amigos, sistematicamente; eras um abusador quando te fechavas num motismo aterrador; eras um abusador quando eu te ligava e tu não atendias, durante horas a fio, e sem qualquer motivo plausível; eras um abusador quando te elegias a "vitima" do mundo e solicitavas todas as atenções, que não merecias, mas exigias; eras um abusador!...
A lista vai grande e muito, mais, haveria a dizer para te retratar!
Com vês e ficas assim, desta maneira, a saber, não é preciso bater em ninguém, para maltratar esse alguém. Há coisas que doem muito mais, que bofetadas. Há coisas bem mais duras, que maus tratos físicos.
- As coisas que maltratam a nossa Alma, essas são dores que não se desfazem com analgésicos. Ficam dores crónicas.
Ainda assim, ainda bem, para ti, que nunca ousaste bater-me em sentido literal. Não sei o que faria contigo!
- Mas isso não te iliba, só por si, e te transforma num homem doce e confiável.
Havia momentos em que eras extremamente violento. Tinhas atitudes e acções de uma violência brutal - de violência psicológica - que me destruíam e me atiravam para o "balde do lixo"!
- O "teu" lixo! Era assim que me fazias sentir!...
Só espero que te emendes. Para teu bem; e para o bem daqueles ou daquelas, que, desprevenidos, te possam cair por perto.
Eu já não corro esse risco! O tempo afastou-nos; e ainda bem.
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