...
Rita é uma mulher atenta e com consciência cívica.
Hoje, Dia do Pai, pensou assim:
- Imaginem um «Prédio», robusto, mas que foi habitado por «Cagões». O prédio era robusto, tinha bons alicerces e boas fossas, mas, como foi habitado por «cagões», a «Fossa» começou a funcionar mal, a entupir e a debitar em excesso; e foi directa , poluir o “Rio” que fornecia e abastecia a cidade de água potável -para que as pessoas que lá viviam, (incluindo as do prédio robusto,) pudessem ter condições para viverem e serem pessoas hidratadas e lavadas, num ambiente envolvente, frondoso e verde.
Assim sendo, com o «Rio» abastecedor poluído e cheio de coliformes fecais, a população começou a definhar, os campos a murchar e o «Rio» não se regenerou.
Então os «Cagões», os que encheram a «Fossa», apareceram logo a proclamar a limpeza do «Rio» e a regularização do abastecimento de água potável à população - da cidade infectada e definhada, pelos E.Coli fecais da fossa que eles encheram...
Mas, tal como todos sabiam, uma fossa tem que ser neutralizada, ser limpa e, talvez desactivada, criar-se uma nova, para que o rio possa - após ser despoluído - ter nova vida, abastecer sem perigo a população da cidade que dele dependia....
Como é que isso é possível sem se cortar de vez o acesso dos «cagões» ao debitar de fezes na fossa que polui o leito do rio, tornando-o quase letal?
Como é que isso é possível sem virem novos ambientalistas e biólogos e engenheiros, refazer toda a estrutura da canalização, despoluir o rio e repor todo o ecossistema?
Pois é, Rita descodifica:
- O prédio é o Estado; a fossa as Instituições; o rio o Povo! Os «cagões» são eles mesmos.
Aqueles que irão cumprir uma nova etapa para que o prédio, a fossa e o rio, funcionem sem se agredirem nem se prejudicarem mais, continuando a semear a «infecção» generalizada, serão a nova geração que terá que aparecer para salvação de todos.
Rita conclui:
- Nenhum «cagão» deixa a diarreia, passa a prisão de ventre, sem um remédio forte e potente, para obstipar.
O que nós precisamos é de um potente obstipador para os «cagões»: que nos poluíram o rio, e nos querem fazer acreditar que conseguem, eles mesmos, também, por artes mágicas, despolui-lo e dar uma nova vida ao ambiente de "morte" que semearam.
- Uma vez «cagão» sempre «cagão» - neutralizem-se os cagões!...Um rio poluído, com fossas a extravasar e esgotos a céu aberto a debitarem E. Coli fecais nele, é um rio morto!
Só se regenera com uma acção integrada de novos técnicos. E nada de «cagões» na zona...
- Venham eles, os novos obreiros, já e agora, donde estejam aguardando. São urgentemente necessários. Precisamos de novo um “pai” neste Dia do pai. Esta é a mensagem de Rita neste dia:
- É urgente que apareça uma geração nova e despoluída, à frente das Instituições e que dê uma nova imagem e uma nova vida, com maior dignidade para todos e sem mais humilhações.
...
. Primeiras chuvas de Outon...
. Outono!
. Hoje
. O circo
. VIAGEM A PARIS E (DE GRAÇ...
. Diário de Rita... o beijo...