Não acredito em milagres, não acredito em relações de proximidade sem confiança, não acredito no fim da crise.
Para mal de todos nós, mais cedo do que tarde, há-de haver uma quezília qualquer que vai acelerar as reservas mentais que os protagonistas deste mau viver transportam consigo e irá abrir-se uma fractura irreparável que os afasta irremediavelmente.
E, no fim das contas, foi tempo perdido.
Voltará tudo à estaca zero! Será um adiar de um fim anunciado.
Já lá vai, quase a meio, o mês de Julho, e, o país está com medo.
- Medo do tempo, incerto; medo dos gastos, cada dia maiores; medo do futuro, mais incerto.
E, com tantos medos, eu entendo melhor o que não entendo!
Não entendo como é que os festivais de Verão estão esgotados, por todo o lado. Se os pais têm tantas incertezas e medos como é que os seus filhos, reivindicativos e desempregados, andam de festival em festival?
Reitero:
- Entendo melhor o que não entendo.
Estamos hoje em verdadeira crise. Verdadeira porque depois de dois anos a darmos - os que damos - para que o país se salvasse, tudo o que nos exigiram, vemos agora que Paulo Portas foi igual a si mesmo e roeu, mais uma vez, a corda, estando-se nas tintas para os portugueses e vendo somente o seu futuro - político ou não politico. Há muito que ele andava a "tourear" todos nós, amuando, fazendo a vida lá fora, falando quando não devia, não falando quando devia e, pior que tudo, chantageando nós todos! Chantageando porque sabíamos que a coligação dependia dos seus humores e desamores.
Houve algo de terrível nesta atitude de Portas: fez que, com ela, os nossos esforços de toda a ordem vâo para o lixo e que, mais dia menos dia, estejamos de vez, fora do Euro e a voltar ao zero da nossa economia.
Portas deveria de sair da politica. Já fez mais mal do que bem ao serviço dela.
O CDS deveria de o excluir.
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