Via o dia a acontecer-lhe e não se achava nele.
Pensou em que fazer, para contornar todo esse contexto de alheamento, ao que a cercava, retirando-lhe o prazer da participação nas coisas boas da vida.
Como não lhe ocorreu nada - nem de especial ou banal - decidiu sorrir.
- O sorriso é uma adesão ao lado simpático do que nos é dado - concluiu.
E foi assim que se sentiu viva. Foi assim que o sorriso lhe devolveu o desejo de Ser. O desejo de estar e ser. De viver o seu dia. De participar e dar o seu melhor para se sentir feliz.
Os campos estavam agora verdes e floridos.
Eram tantas as flores, de tantas cores diversas, de tantos formatos, que gostava delas todas.
Abaixou-se para apanhar uma que escolheu!...
Ela recusou-se a ser retirada do meio das suas irmãs flores. Fez beicinho ...
- Picou-a ... e doeu-lhe!
Deu meia-volta e saiu dali - mas levou consigo as flores todas, no seu olhar; na sua cabeça; nos sentidos todos.
- Ainda permanecem, por aí, à sua volta ...
De tão belas são inolvidáveis. "Anda" com elas "agarradas" a si por todo o lado.
Concluiu então pelo seguinte:
- Belas são as flores dos campos - nos campos.
O seu sonho terminara.
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