Uma música que me inspira.
Uma interpretação divinal.
Um tema que me torna muito nostálgica.
A música tem este poder em nós... Dá-nos emoções diversas.
Tal como o Sol - sempre - a música sempre também.
Nos tempos em que ainda éramos íntimos, alguns dos nossos melhores momentos eram os do silêncio partilhado!
Tu davas-me a tua mão; eu deixava-me levar por ti, assim de mão dada; e, caminhávamos, ao acaso, com as almas de ambos em sintonia.
E é por causa disto que hoje cultivo o silêncio!
É nos totais e absolutos redutos do silêncio que ainda te encontro.
- Apesar de ausente, consigo ter-te comigo no silêncio...
E são esses os meus momentos de pura intimidade contigo.
Estás tão longe... mas, ainda assim, tão dentro da minha alma.
A minha Alma cultiva o "nosso" silêncio.
E porque hoje é Domingo, aqui deixo esta música, na voz deste par romântico, ícone dos anos sessenta.
Eram à época, jovens, famosos, ricos, apaixonados, lindos e esperançosos num futuro igualmente lindo para ambos.
Nada hoje se mantêm assim.
É a vida!
É a vida com as suas surpresas habituais.
Falo-te hoje do meu coração!
- É um coração forte e frágil... Que bate a todas as horas do dia, por ti.
É um coração vadio e à solta.
É o coração que tenho - sem freio nem sossego.
É o meu coração.
Não te iludas, no entanto.
Este meu coração também sabe prescindir.
Este meu coração também sabe ser duro e sem alma.
Que fazer então com este meu coração?
Não se pode confiar nele!
Eu aconselho-te que não confies... Que não te confies.
Eu adoro esta música.
Uma música que vem detrás e fala de amor.
Uma música que nos faz bem à Alma.
Não sei quem se deixou primeiro!
- Se eu a ti; se tu a mim.
Sei, porque sei, que quando nos deixámos, há muito tempo que já não éramos "o amor" um do outro.
Sei-o porque o lia nos teus olhos.
Sei-o porque o sentia em mim.
- Já não nos amávamos!
E foi esse desamor que ditou a nossa sentença!
- A separação inevitável deu-se.
Ainda bem. Ainda bem que se deu.
Uma vida sem amor, com alguém, é uma espécie de condenação à morte.
Morre-se, lentamente, todos os dias, mais um pouco.
Morre-se em vida.
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