Uma bela canção romântica para terminar este ano em grande estilo.
A música é que nos salva - a par com o amor e a saúde.
Desejo para os meus visitantes, neste meu blog, um Ano Novo cheio de benesses e alegria.
E, como canta Adamo, "C´est ma vie".
Fiquem todos muito bem.
Xi-coração e abraços.
Neste ano que finda, e, em jeito de balanço, apressado, direi que foi mais mau do que bom.
Quase tudo aquilo em que se acreditava ficou relegado para as calendas!
- Deitado fora!
Jamais nos ocorreria vermos desabar o Estado como figura de bem.
- E foi isso que aconteceu, quando deixámos de poder deitar-nos sem confiarmos que, ao amanhecer, ainda seríamos "donos" do nosso ordenado; da nossa pensão; da nossa cláusula de atendimento, num serviço de saúde para o qual descontámos uma vida...
Enfim! O Ano de 2011 foi um ano de desencanto geral.
A ganância e má gestão dos "homens do leme" levaram-nos à ruína. E agora obrigam-nos a andar de cavalo para burro.
E isso é uma coisa que ninguém suporta, com alegria. Principalmente quem foi honesto, toda a sua vida de cidadão.
No entanto a Vida segue. Pior! Mas segue.
Bom Ano Novo.
Feliz Natal!
Muita alegria e muita saúde.
Que a Paz seja para sempre.
Boas Festas.
Os sentimentos extremos roubam-nos a lucidez!
- A paixão é um deles.
Um dia temos tudo; no outro somos indigentes afectivos. Uns desgraçados!
E é por estas coisas que eu gosto deste fado.
Camané canta-o como um sofredor.
Canta-o com a voz da experiência e do saber, no corpo, o que a paixão desmedida causa.
- Causa a aridez da Alma.
Depois de uma paixão que finda, só nos resta, por um tempo, o território árido do deserto.
É assim a Vida.
Numa noite de Sábado, quase Natal, aqui deixo esta música, absolutamente fantástica.
A música é a maior alegria que podemos dar à nossa essência interior.
- É o complemento que a acrescenta e faz chegar às estrelas!
Sem música eu jamais veria "A Vida em Tom de Rosa".
PS:
Fiquem todos os meus visitantes, neste meu blog, muito bem.
Sintam a cor do sonho - em rosa, azul, lilás ou como queiram. Uma vida sem sonhos é uma vida desperdiçada.
E da minha janela eu via o Mundo todo!
- Via os céus; mares; planícies sem fim; os desertos da Alma e dos homens...
Nesse mundo tão diverso nunca te encontrei.
Sonhava contigo; imaginava-te de todas as formas; desejava-te, infinitamente.
Eram as minhas melhores fantasias!
- Da minha janela via o Mundo inteiro!
A ti, que nunca estiveste por trás dessa janela - nem à frente - imaginei-te.
E foram imaginações fantásticas.
Mas a Vida é mais real.
- A vida é feita dos sonhos e de pessoas em carne e osso.
A ti nunca te vi deitado ao meu lado, entre lençóis de seda e desejos empolgados.
E, sem desejos consumados que Mundo merece a pena?
Esta música e este vídeo são estupendaços...
Confesso que não conhecia.
Hoje, enquanto conduzia, ouvi na TSF e fiquei simplesmente rendida.
Uma música e uma letra fantásticas. Uma voz maravilhosa.
Muito bom.
Nos dias bons dizia-te a tudo que sim!...
- Que sim aos beijos; aos encostos; aos abraços; aos "amassos"... e ao sexo.
Nos dias maus dizia-te, igualmente, a tudo que sim - ao bom e ao mau.
E desta forma estranha dei comigo a ser um estorvo de mim mesma:
- Não tinha critério nas minhas opções.
Deixei-me de ser submissa.
- Deixei-te entregue aos teus caprichos. Deixei-me de ti.
Hoje, reconstruída e de alma nova, gosto muito de mim outra vez.
Os dias são dias criteriosos porque vividos com critério.
Simplesmente lindo!
Música e letra e vídeo. Tudo muito belo.
E eu era isso tudo!
- Era divertida; era sincera; era meiga; era inteligente; era sensual; era casta; era louca; era depravada; era...
Tu eras aquele que conseguias que eu fosse tudo - até o que não sabia que era!
Tu eras a minha fonte de luz. Por ti eu alcançava as estrelas. Por ti eu era uma estrela.
E agora não sou nada.
Sem ti não há brilho que me ilumine.
Sem ti fiquei como sou:
- Fiquei uma pessoa igual a qualquer outra.
Só mais uma pessoa.
Julgava-se acima de sentimentos de posse!
Julgava-se imune a dependências amorosas, afectivas e sexuais.
Julgava-se mas não foi assim que aconteceu.
E um dia passou a ter todos os seus dias infernizados por pensamentos obsessivos que a não deixavam em paz.
Pensava a toda a hora nele:
- Na sua voz serena. No seu toque de pele aveludada. Na sua calma e determinação ao fazer sexo e a dar-lhe prazer.
E foi assim, de dia em dia, e, dias a fio, que se entregou ao amor e aos sentimentos do amor.
E foi assim que passou a desejar fazer amor com o seu amor.
E foi assim que passou a ter, permanentemente, desejos de amor e sexo.
Julgava-se imune e acima dos sentimentos duradouros, mas não o era.
Nada é como parece.
Que fazes aí sentado? Que fazes tu que nem olhas para mim, de tão embrenhado, que te apresentas, nos teus pensamentos?!...
Gostava muito de te adivinhar esses pensamentos!
- Talvez que sejam pensamentos eróticos! Talvez sobre sexo e muito esbanjamento de corpos, sem sexo...
Mas eu não gosto de te provocar com os meus supostos desejos.
Digo supostos porque sobre sexo estamos conversados:
- Falamos mais dele do que do prazer que dele tiramos.
Simplesmente falamos daquilo que não temos.
Que fazes aí sentado, absorto em contemplações que não diviso?
Pensarás em nós? Em nós a fazermos as coisas que ambos deixámos para trás?
Pensarás em sexo?
Pensarás?
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