"Há gente que fica na História; na história da gente..."
Mariza é uma grande intérprete.
Já deu muitas alegrias a quem a ouviu cantar.
Hoje li, algures, que foi Mãe...
Pois esta música é uma singela homenagem para ela.
Ser Mãe é a sua maior actuação. É nesse palco que vai ter que brilhar, sem erros nem desafinações.
Ser Mãe é ser uma estrela, maior, para sempre.
Sonhei contigo.
- Era um pesadelo - em que tu me fazias mal; em que me tratavas sem respeito; em que me violentavas; em que me violavas; em que fazias sexo brutal comigo...
E nesse meu pesadelo eu não lutava; não esbracejava; somente chorava e gemia... e aceitava.
O despertador tocou. Dei comigo assustada e à tua procura, na minha cama, ao meu lado!
Consciencializei que, nunca dormimos juntos; jamais tivemos sexo; jamais conversámos, sequer.
Onde "raio" fui eu inventar um pesadêlo daqueles contigo?
A opinião que faço de ti, à distância, é tudo menos violenta ou brutal!
- Imagino-te meigo; sedutor; criativo - no sexo e não só.
Para concluir direi o seguinte:
- De facto o nosso inconsciente é mesmo misterioso.
Há dias em que não há Sol nos céus... Em que tudo o que vês é terrífico; é tempestade...
Esta música é uma música inspiradora e fala desta coisas do azar... Dos dias em que só chove e em que tudo nos sai errado.
Esta música é uma das músicas da minha vida.
- Para ouvir sempre; sempre; sempre... sem náusea nem cansaço.
Estamos tão afastados que já, quase, nunca conversamos.
Limitamo-nos a um gestual de comunicação, básica, e mais nada.
Às refeições, as poucas que fazemos juntos, mantemos os rituais das boas maneiras à mesa:
- Tu serves-me; nunca começas a comer antes de eu começar; serves o vinho - sempre a mim, antes; brindas ao "nosso futuro"...
Depois disto mais nada!
Vivemos no mesmo espaço como dois Alliens. Cada um no seu planeta.
Não sei como isto nos aconteceu!
Aos poucos distanciámo-nos:
- Na cama; no sexo; nas intimidades todas.
Daí ao distanciamento absoluto foi o espaço de um nada.
Mal nos demos conta, a nossa vida, em comum, resumia-se, a habitarmos debaixo do mesmo tecto. Mais nada.
Partilhamos o mesmo espaço. Mas com regras de funcionamento:
- Ninguém interfere no espaço do outro.
E isto dá-me cabo da cabeça.
Amália é e será uma intérprete que me emociona.
Esta música é linda!
É uma música intemporal. Já meu Pai a cantava quando ouvia Amália.
Amália teve esse dom:
- O dom de ser imortal.
É ouvida por novos e menos novos - e quando canta ninguém lhe fica indiferente.
Amália é única e insubstituível.
Namoramos há anos!
Temos tido altos e baixos, na nossa relação!
Até já vivemos juntos... e, até, já deixámos de viver juntos.
Não posso dizer, neste exacto momento, que estou morta por me casar contigo!
- Prezo muito a minha independência; mas sei que tu não gostas disso.
Já por vezes conversámos sobre este assunto.
Tu és daqueles que gostam das mulheres "submissas"; que se apagam para que o seu Homem brilhe; que se dedicam aos encantos do lar e da maternidade.
Eu penso doutra maneira. Penso que posso ser EU; e ter filhos e gostar do meu homem; e continuar com a minha vida, de Ser útil, à sociedade, com a minha profissão que adoro...
Hoje falaremos destas coisas; falaremos com jeito...
- Primeiro namoramos, um pouco; faremos aquele sexo maluco que tu tanto gostas e eu adoro; bebemos uma garrafa de Sidra, muito fresca, na cama, depois... e conversamos sobre o nosso futuro.
Talvez cheguemos a um consenso.
Este fim de dia merece uma música destas...
Uma música sensual e com um ambiente de mistério que nos transporte para uma qualquer dimensão, aonde amar, é o único remédio.
Abre este vídeo; escuta esta música; inspira-te.
Faz da tua noite o que quiseres.
Faz a tua noite ser de promessas... e actos.
Dizes-me, olhando-me nos olhos, que me amas!
- Por hoje eu acredito. Não te farei nenhuma pergunta, sobre a qualidade do teu amor por mim.
Muitas vezes já dei contigo, a confundires estes dois assuntos:
- Confundes sexo com amor.
Se tens uma boa noite de sexo, dizes-me que me amas. Se eu estou doente e queixosa, com motivos palusíveis, dizes-me que estou a ficar velha e sem atractivos para um homem como tu. Dizes-me que não sou sexy!...
Quando me falas assim, odeio-te. Odeio-te do fundo do meu coração.
Mas quando me dizes que me amas, amo-te - também - do fundo do meu coração...
E vivo nesta dicotomia afectiva:
- Numas horas odeio-te; noutras amo-te.
Não sei nada de mim! Ainda percebo menos de ti.
Viver a dois é muito complicado.
Viver é complicado.
Adoro esta música!
Gosto deste poema... Um poema de revelação e exposição, do que de melhor e pior há em nós.
Mentimos; dizemos verdades; controlamos; descontrolamos, e, nada é sempre igual na nossa vida nem em nós.
Mutação permanente.
- No SER e no ter.
Vem daí!
- Vamos para o sofá; vamos dar a volta ao Mundo!
Eu conto-te sobre os meus sonhos; tu falas-me das tuas aventuras...
Ficamos ali; de papo para o ar; a partilhar saberes e ignorâncias.
Hoje, não te quero impressionar; não espero que me deslumbres.
- Vamos para o sofá; vamos ser nós mesmos; vamos dar a volta ao nosso mundo.
Se calhar, depois, até poderemos amar-nos! Fazermos umas partidas!... Algum sexo, comedido...
Tu e eu somos divertidos quando estamos contentes!
Vamos ser felizes no sofá?
Gosto!
Esta música; este vídeo; esta voz dão-me prazer quando estou a ouvir e a ver todas as três coisas.
Depois, está um calor imenso...
Abre este vídeo e ouve esta música - imagina-te debaixo de água...
Até as ideias refrescam!
E enquanto caminhávamos, de mão dada, em direcção ao restaurante aonde nos íamos banquetear, pela primeira vez, juntos, eu perguntei-te:
- Amas-me?
Tu olhaste-me, nos meus olhos derretidos de amor por ti, e, respondeste-me desta maneira desconcertante:
- Existe o sim; o não; o talvez. Neste momento e para ser sério contigo, a resposta é talvez!...
E assim eu fiquei um pouco desapontada mas na esperança de que um dia me dissesses que sim, que me amavas...
Dei-te tudo e mais do que tinha. Queria o teu amor com toda a minha alma.
Mesmo nas horas mais fracas e de cansaço eu me punha disponível para tudo o que te desse prazer.
Dei-te boas refeições, feitas por mim; dei-te bons presentes que tu aceitavas; dei-te o meu corpo que tu dizias que te excitava; dei-te o sexo todo que tu sugerias; desafiei-te para o sexo que não querias...
Ao fim de uns tempos e sem que te perguntasse nada, viraste-te para mim e disseste-me:
- Já tenho uma resposta definitiva para aquela tua pergunta. Queres saber se te amo? Se te quero para a vida toda?
Infeliz mente não. Foi bom, mas não és a mulher da minha vida. És muito simpática comigo, mas não és quem procuro.
Fiquei sem palavras. Não te perguntei porquê.
E assim, me disseste adeus. Nos dissemos adeus.
O interessante é que não sofri, por aí além. Achei que não prestavas para mim e nesse momento senti-me liberta..
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