Grande música.
E, porque hoje em dia somos todos escravos... esta música é para ti.
Verdi no seu melhor.
Quando começámos a ter brigas e discussões, por causa dos meus ciúmes - que se comprovou terem fundamento - deixámos de fazer amor; sexo também não e ainda menos; e, mais quase tudo o que antes fazíamos, e, nos dava prazer, pusemos de parte.
E dessa forma vulgar, porque natural, nos afastámos - mais; e mais; e mais...
Afastámo-nos tanto que tu passaste a dormir na nossa cama, sozinho.
- Eu fui dormir para o chão da sala - num saco cama.
A nossa vida ficou insustentável!
Tu continuas a dormir na minha cama; eu no chão da sala; estando ambos mortos porque um de nós ceda... e vá à sua vida.
Porém, as coisas não são fáceis...
Nos tempos que correm qualquer início de vida, a sós, é muito dispendioso!
- Até quando conseguiremos aguentar este "nó de víboras" ?
- Até quando conseguirei ouvir-te, altas horas, a falares ao TLM com a outra?
- Até quando conseguirás aguentar a minha guerrilha?
São questões pertinentes e que podem ditar o nosso futuro.
Mas isto não corre nada bem...
Hoje é o Dia Mundial da Dança.
E, como eu gosto de quase todos os tipos de dança, aqui fica este vídeo que achei muito interessante.
Um resto de dia e noite muito fabuloso, para todos e todas.
Fiquem bem e inspirados.
Hoje é o dia do nosso casamento.
- Será uma festa de arromba; cansativa; inusitada.
Conhecemo-nos há dez anos atrás; namorámos; fizemos sexo; divertimo-nos; zangámo-nos; reconciliámo-nos; voltámos a fazer sexo; e, hoje, casamo-nos.
E porque de tudo o que havia para viver, de tudo já vivemos, hoje, quando todos forem embora para suas casas, nós, de exaustos, vamos atirar-nos para cima da cama de hotel, aonde fingiremos que somos muito foliões, e, dormimos...
- Se calhar nem dormiremos abraçados um ao outro!
Estamos cansados de tudo, hoje à noite.
No dia do nosso casamento dormiremos como dois anjos.
No nosso futuro, teremos dias para tudo; de tudo.
Já te sentiste uma "lady in red"?
Uma grande sedutora?
- Isso é muito bom!
Dá forças e eleva a auto-estima.
Não há mal nenhum em ser-se sedutor/a desde que isso seja porque queres ser apreciado/a como deve ser...
Capricha e pôe-te atraente.
Esta música é o teu mote.
Podes ouvi-la e certamente inspirar-te nela.
A música serve para estas coisas.
Inspira-te o mais que puderes.
Seduz e deixa-te seduzir.
Eu sabia que quando vestia aquele vestido, tu ficavas motivado, para as coisas da sedução e do amor...
E por isso eu o usava para ti, como uma arma em que, na guerra que travávamos, depois, eu vencia sempre.
- E tu também.
Quando eu punha esse vestido vermelho; justo; com decote generoso, nas costas... tu, imediatamente, me dizias assim:
- Hoje estás demasiado bonita para te mostrares a mais alguém. Hoje quero-te só para mim!
E ficávamos em tua casa; e tu cozinhavas como só tu sabes fazê-lo, quando queres; e tu abrias um grande vinho; e dançávamos depois na varanda antes de irmos para o quarto, aonde o resto da "guerra" se passava...
E o resto era o que o meu vestido vermelho te sugeria:
- Eu queria ter sexo; tu querias dar-me sexo; nós fazíamos esse sexo - que ambos desejávamos.
Era tudo muito bom, connosco, então.
Entretanto o meu vestido vermelho ficou demasiado justo; ficou demasiado desbotado; ficou demasiado usado.
E nós deixámos de nos seduzir; e as nossas noites não têm encanto, nem encantos.
O poder do meu vestido vermelho desfez-se.
Podemos estar cansados e sem qualquer ânimo...
Mas a vida tem coisas muito espectaculares - se não formos demasiado exigentes.
PS: Esta música é uma coisa de ir ao paraíso e não querer voltar de lá...
É aquela música que nos faz acreditar que sem música a Vida era muito menos interessante.
Escuta-a! Usufrui por inteiro esta voz e esta melodia.
Um resto de dia bom ou melhor, para ti que agora estavas cansado/ e sem expectativas.
Eleva as tuas expectativas na Vida, ao máximo que consigas.
Acredita em ti.
Éramos agora mais duas almas á deriva.
- Tu com outra e a julgares-te um rapaz - na sua adolescência exuberante e tardia;
- Eu sem ninguém porque não tinha coragem para te substituir, ainda.
Sabia que tu, pelo que mostravas de ti, não eras sincero nem feliz.
- Fingias uma felicidade de plástico que não era nada. Fingias.
Eu era o que sempre fui: uma mulher que fora feliz, mas com restrições, em alguns períodos da sua vida.
Era, agora, um desses períodos o que eu vivia...sozinha e sem ti.
Um dia, pelo fim da tarde, bateste-me à porta.
Eu abri: tu beijaste-me; e eu retribuí...
- Fizemos sexo como dois loucos.
E no dia seguinte voltaste e voltamos a fazer sexo, como deuses do sexo.
- E por aí adiante. Até hoje nunca falámos desse período de almas à deriva.
Vivemos no presente e o momento que passa.
- Agora com as almas juntas e com poiso certo para elas.
Por quanto tempo?
Quando quiseres carinho, beija-me na face;
Quando quiseres amor, beija-me nos lábios, ao de leve;
Quando quiseres alegria, beija-me nos olhos e sopramos depois...
- Vou rir-me e tu ris-te comigo.
Quando quiseres presentes, beija-me no pescoço com beijos repetidos e sinceros;
Quando quiseres sexo, beija-me em todos esses lugares e mais nos outros lugares todos, que te apeteçam.
- Sou aberta a experiências novas - de beijos; de lugares, de beijos; de sexo; de ...
Mas nunca queiras nada de mim, sem me beijares, antes.
- Peço-to!
Beija-me sempre e muito e todos os dias - pelos motivos todos que te ocorram.
- Dá-me beijos sem motivo e com motivo.
Dá-me beijos.
" Eu poderei ser um traidor, fugir à Lei, do que é amor, sofrer, bem sei; mas prender-me nunca mais..."
PS:
Esta música é para ti. Ouve o poema com muita atenção.
Pensa bem se és "malvado/a" - ou se já suplicaste que te deixem em paz...
Não sei o que será pior:
- Se ser-se malvado ou se sofrer as consequências da malvadez de alguém!
Já pensei em deixar-te, mas não tenho coragem.
- Não tenho coragem para enfrentar o dia seguinte, sem ti.
Fazes-me falta!
Sei que não prestas, lá para muita coisa.
- Sei-o bem.
No entanto é melhor acordar com um homem ao lado que sem homem nenhum.
- É esse o teu mérito.
És o homem que dorme comigo; faz sexo comigo; acorda comigo.
És o homem que me atura.
- Como posso eu prescindir de ti?
Prescindir de ti seria ter que arranjar outro homem; deitar-me com ele; fazer sexo com ele; acordar com ele!...
- Seria começar tudo de novo... e eu não sinto coragem.
Não sinto em mim ânimo de qualquer espécie para experienciar aventuras novas; paixões novas; corpos novos; hábitos novos.
Contigo sei tudo de cor.
- E isso é que me incomoda... mas também me dá calma.
Consumimos os beijos;
Cansámos os corpos;
- Gastámos-lhes a pele...
Agora somos só um pote, cheio de nada;
Agora, somos nada.
- Nada e mais nada!
A vertigem deu nisto. Deu em nada.
PS:
Epílogo
Precisamos renascer em outros corpos; gastar-lhes a pele; consumir todos os beijos...
- O Mundo é tão amplo!
Eu sinto em mim essa premência.
- Essa urgência.
Sinto em mim a urgência de uma nova paixão.
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