Sábado, 19 de Março de 2011

Meu Pai...

 

Hoje é "O Dia Do Pai".

É um dia em que muitos e muitas irão dar beijos e presentes a seu pai.

Outros e outras, eu incluída, estamos já privados desta festa de família.

Eu e meu Pai éramos muito "compinchas" e divertimo-nos muito, um com o outro, enquanto a Vida o consentiu.

Depois, num dia mau e infame, de Fevereiro, meu Pai, com apenas quarenta e um anos de idade e eu com vinte, deixou-nos para sempre.

- Até hoje todos os dias me recordo dele com muita Saudade. Com muita emoção.

Esta música era uma das que costumávamos cantar em conjunto, já que meu Pai tocava e cantava muito bem... e eu porque era gaiata e aventureira, imitava-o e divertíamo-nos imenso.

Neste dia de festa, para alguns, eu dedico esta música a todos os pais bons que houve; há; haverá.

Os que puderem celebrar, aproveitem bem o dia.

Meu Pai está comigo, sempre... só que não o posso ver; nem beijar; nem rir com ele nem nada.

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publicado por mcm às 18:08
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Banho de mangueira...

Nos melhores e mais reconfortantes dias de Sábado nós éramos dois garotos traquinas, ao desafio da asneira.

- Se tu fazias uma "patifaria", eu tentava corresponder e fazia uma ainda maior...

E as nossas "patifarias" desses sábados felizes eram coisas que nos faziam sentir crianças - mas com um pé na vida adulta.

E por isso nós nos estendíamos, no fim - quando exaustos de tanto rir e brincar e galhofar - ao comprido na relva do jardim, debaixo da mangueira, alta e frondosa, por detrás do muro alto e opaco a servir de sebe, e fazíamos amor e fazíamos sexo e fazíamos mais sexo ainda...

E como era tanto o calor e a folia ainda maior, no fim de tudo, tu davas-me banho com a mangueira de regar o jardim e eu dava-te banho a ti, também.

E gritávamos com arrepios; e corríamos para dentro; e atiravamo-nos para o sofá, molhados, sem contemplações por nada.

Éramos ou não éramos "crianças"?

- Éramos ou não éramos, despreocupados e felizes?

Por mim, às duas questões, respondo que sim.

- E Tu?

sinto-me: bem.
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publicado por mcm às 13:18
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Sexta-feira, 18 de Março de 2011

Canta...

Hoje lembrei-me desta música. Lembrei-me de que a cantei, muitas vezes, alto e bom som, em grupos de amigos acompanhada de uma viola e com todos, à volta, já bem dispostos e descontraídos, noite dentro...

Esses eram tempos mais leves que estes de hoje.

Mas, apesar de as coisas não serem fáceis hoje em dia, o prazer da música dos Beatles mantém-se.

Como é Sexta-feira; como o dia esteve bonito; como talvez te console ouvir os Beatles...

- Abre este vídeo; escuta esta música; canta se te apetecer...

As "nuvens" se as vires no teu horizonte, talvez se dissipem - ou não.

Mas canta na mesma. Canta.

publicado por mcm às 18:40
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Uma cabana na praia...

Dá-me a tua mão. Vamo-nos embora daqui.

- Vamo-nos para os lados do Sol.

Aonde a luz é intensa e o calor nos amansará os sentidos.

Vamo-nos de mão dada, para lá; para esse lugar aonde a vida é boa; e o tempo tão grande como só ele.

Vamo-nos daqui para esse sítio imaginado.

Nesse oásis de sonho, de sonhos, faremos o que aqui não conseguimos fazer.

- Faremos uma cabana na praia; estenderemos nela os nossos dois corpos; entregaremos os nossos dois corpos ao prazer; ao sexo; ao suor do desejo e do sol abrasador... Teremos tempo.

Depois entraremos no mar; de mão dada; daremos ao mar o que restou de tudo isso:

- Daremos ao mar os nossos dois corpos, amenizados, por tanto conforto de alma; conforto de pele.

Lá, nesse lugar sonhado; de sol; numa cabana; à beira do mar, seremos só nós; e mais ninguém nos atrapalhará a nossa sede de paz.

Dá-me a tua mão!

- Vamo-nos?

Vamo-nos para lá, para esse lugar de sonho e sonhos?

-  Aonde os sonhos se realizam porque sim?

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publicado por mcm às 10:58
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Quinta-feira, 17 de Março de 2011

O céu de Lisboa...

Hoje, enquanto conduzia, de um lado para outro, em Lisboa, avistei o Tejo; os cacilheiros; as gaivotas; a Ponte; as colinas...

Lembrei-me então desta música; deste poema; desta voz; de Oulman; de O`Neil; de Amália.

E, porque estas coisas me fazem feliz, aqui partilho com os visitantes deste meu blog, este tão sereno momento.

Nestes tempos conturbados e de desassossego temos que nos valer das coisas que nos confortam a Alma.

- Uma música; um Poema; uma intérprete de voz única!

Ps: Um resto de dia muito bom para todos os que por aqui passardes...

sinto-me: a ver o dia findar...
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publicado por mcm às 18:24
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Ama-me...

Quando me vires bem disposta, aproveita.

- Nem sempre as coisas são assim...

Sabes que tenho dias, em que me vou abaixo; em que desacredito de tudo; em que até os pássaros não voam, porque eu não quero vê-los a voar... num céu inexistente para mim.

E, nesses dias azarados, tu entras em cena e ficas com o papel de "meu inimigo".

- Dou-te esse papel porque gosto de me vitimizar...

Nada que consiga controlar! É mais forte que eu.

Quando estes dias me batem ao postigo da Alma preferia só dormir - o tempo todo.

Sofro muito quando me vejo a desperdiçar os bons momentos ao meu alcance, mas não controlo estes estados de alma.

Portanto, meu amor querido e muito amado, quando me vires assim, deixa-me de lado.

- Deixa-me por algum tempo - só.

Volta depois quando eu for eu. Quando os pássaros voarem no meu horizonte, de céu vestido de azul.

Volta e abraça-me forte e ama-me sem contemplações.

Ama -me como só tu sabes amar-me, apesar dos meus imensos defeitos.

Vem e traz o teu amor. Só o teu amor por mim.

Eu sou um problema com resolução suspensa.

sinto-me: eu...
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publicado por mcm às 10:34
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Quarta-feira, 16 de Março de 2011

Poluição mental...

 

Lembras-te de quando eras inocente? De quando a maldade ainda te não tinha ensinado os caminhos da mentira?

-  Os caminhos tortuosos da inverdade das coisas?

Eu fui "inocente" quase ao longo de trinta anos... Dizia só a verdade e fazia sempre o que achava melhor e mais certo, para o bem comum...

Depois fui aprendendo a sobreviver, neste Mundo de fantasmas; de gentes que não sabem o que é ter uma ideia sem poluição mental... e agora já guardo para mim muitas das minhas melhores opiniões; ideias; etc.

Tenho que sobreviver.

Esta música que te deixo tem um nome que sugere esta minha introdução - "Regresso à Inocência".

Eu penso que sim.

- Que a inocência é possível mas somente num restrito espaço de actuação.

Caso contrário corremos o risco de sermos trucidados pelos profissionais da mentira.

PS.

Escuta esta música e pensa nestas coisas.

Reserva em ti um espaço - generoso - para a inocência; para a autenticidade despoluída do teu ser.

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publicado por mcm às 18:18
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Sim... ou talvez.

Talvez!...

- Talvez hoje te diga que sim.

Te diga aquelas coisas, todas, que, por mais de uma vez adiei dizer-te, por vergonha - acanhamento, sei lá?!...

Talvez mais logo, pela tardinha, na hora das horas mansas, eu te diga que venhas; que me afagues o meu cabelo; me beijes; me atires, com calma estudada, para o chão da sala, e, que logo ali me faças feliz, como quero e mereço.

Hoje talvez te dê o meu corpo; o meu desejo; o meu exaltado "Ser", de mulher cheia de sonhos.

Vou pensar em te dar todos os meus anseios reprimidos; mas vivos e à espera de ti. À espera de nós.

Hoje vai ser o dia em que faremos, pela primeira vez, sexo?

- Penso nisso insistentemente.

Hesito, não porque não queira sexo, contigo; mas porque o quero, demasiado!

Portanto e agora, eu penso assim:

- Hoje, talvez que te diga sim... Sim ao sexo.

Ou, talvez que seja só mais um ideia falhada.

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publicado por mcm às 11:12
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Terça-feira, 15 de Março de 2011

MOMENTOS...

 

Uma canção para sonhar... Quase a raiar a loucura.

Esta música é uma das minhas preferidas desde há muito.

- Desde que Katie Melua a cantou, pela primeira vez, no início da sua empolgante carreira de cantora/compositora.

Alguns anos se passaram, e, entretanto, ela teve um esgotamento... e agora está de volta.

Eu fiquei contente por saber dessa boa novidade.

Um esgotamento é uma espécie de loucura amorfa que nos colca K.O. perante a vida.

PS:

Por hoje ficamos assim:

- Abre o vídeo; escuta a música; ouve o poema...

É uma coisa boa para terminares o teu dia. Espero que gostes e te sintas bem. Não te esgotes a trabalhar sem teres as tuas compensações...

- Momentos de descontracção e sonho, a que todos temos direito. 

Cuida bem de ti antes que fiques à beira da loucura malévola - já que existem formas de loucura saudável que muito aprecio.

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publicado por mcm às 17:51
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Lençóis brancos...

Hoje acordei de bem comigo.

Fiz a nossa cama de lavado e quero-te ao pé de mim, esta noite... Quero-te...

- Nessa cama feita de fresco, com lençóis brancos de cetim, macio, eu quero que me faças esquecer de que os dias maus, connosco, são coisa do passado.

Quero que me ames a sério; que faças comigo, daquele sexo que me deixa à beira da rendição incondicional; daquele sexo brutal em que vale tudo, mesmo tirar olhos...

Quero tudo o que tiveres para me dares, nessa matéria, de sexo.

Já me conheces!...

- Quando acordo virada para este lado sou incontrolável na entrega.

Dou-me em absoluto a ti. Dou-me sem restrições.

Hoje acordei de bem comigo: coisa cada vez mais rara, mas que ainda me acontece e me agrada.

- Lucramos ambos.

Esta noite vem, portanto, na hora do jantar. Ou antes, um pouco.

- A ceia é mais tarde...depois, lá pela noite dentro.

Ps: Se te apetecer compra-me flores.

- Um ramo de flores, caía-me bem.

Compunha o "quadro" no nosso quarto: com a cama feita de fresco, com lençóis de cetim; e tudo a cheirar a belo, a bom, a romance...

Hoje vem!

sinto-me: a divagar...
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publicado por mcm às 11:01
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Segunda-feira, 14 de Março de 2011

"Estrada de Seda"

A tragédia que se abateu sobre o Japão é de uma dimensão ainda incalculável...

Os mortos não estão todos contados; há problemas com os reactores nucleares, numa das centrais de energia atómica; a dimensão dos estragos ainda não é toda possível de contabilizar...

Eu sou grande apreciadora do Povo Nipónico.

- Pelo seu avanço científico; por serem um dos povos mais avançados do Mundo; por terem a maior esperança de vida do mundo actual; por serem disciplinados e quase secretos.

Não fazem "estrilho" com nada - nem num terramoto de grau nove!

Hoje deixo aqui esta música como uma modesta homenagem às vitimas dessa catástrofe.

O nome desta música é maravilhoso, como maravilhosa é a música de Kitaro.

"Estrada de Seda" para todos os que encontraram a sua finitude neste terramoto.

Que a eternidade os aguarde ao fim dessa estrada macia.

A Natureza consegue destruir, num segundo, o trabalho e conhecimento de anos e anos de vida, do Ser Humano. É um jogo de forças que o Homem nunca vencerá.

publicado por mcm às 17:59
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Sou o Diabo...

Tenho dias em que me parece, que um monstro me habita!

Entra dentro de mim e apodera-se de todo o meu ser.

- Sinto-me, então, possuída pelo mal; e todos os meus pensamentos são sinistros.

Claro que esses dias são aqueles em que me sinto de mal contigo. Em que me sinto preterida.

- Tu fazes-me mal!

E desta forma tão crua te digo que tu és o "meu" mal. Tu és o Mal.

És o meu mal porque me deixas assim; à beira da loucura; e da insanidade criativa.

Tal como num quadro de Goya eu tenho os meus monstros - todos - a saírem-me pelos sentidos... Sou habitada pelo negro e pelo vermelho...

- O negro do abismo; o vermelho do sangue derramado pelo sofrimento da minha alma.

Tenho dias em que um monstro me habita!

Esses são os meus dias do Diabo. Os dias em que me transformo em invisível - e sou o Diabo.

Nesses dias sinto-me o Diabo.

Ainda bem que são só estados de alma!...

Mas, se passado um pouco me telefonas; vens; me abraças; me beijas; me acarinhas; nos enrolamos um no outro; e, o sexo acontece... eu sou, de novo, um anjo e voo longe contigo, nas asas do desejo e do bem.

Vês agora porque me prendes nesta teia? Vês agora porque sou numas horas Anjo e noutras o Mal?

sinto-me: um anjo...
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publicado por mcm às 11:06
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