Esta música é triste e fala da incompreensão daqueles que mais queríamos, nos compreendessem, quando temos que partir para outros lugares em busca de mais e maior felicidade...
Penso que é uma música linda, com um poema sofrido, muito bem cantado por esta lindíssima mulher, e cantora famosa.
Não sei se não será, para ela, um momento de real sofrimento, quando canta!
Pode ser que tenha sido infeliz; pode ser que tenha, ela mesma, abandonado alguém que gostava que a compreendesse na hora da sua partida...
Mas nós somos humanos; egoístas; narcisistas e, reagimos mal quando somos rejeitados.
- "Gostava que me compreendesses na hora da partida"... Canta ela! Penso que sem sucesso.
Enfim! A vida é uma complicação - para alguns de nós, os mais insatisfeitos.
Hoje vesti a minha Alma de Primavera!
- Enfeitei as ideias com pensamentos de azul e mar...
E, como o espaço me fica infinito, eu sonho desbragadamente. Devaneio; evado-me.
Nesses devaneios permanentes, que hoje me concedo, vejo-te a abraçares-me, pela cintura; a puxares-me, bem, para ti.
- Vejo-te a beijares-me; e a levares-me contigo para onde sabes que serei tua.
E, lá chegados, ao lugar conveniente, para a nossa primeira vez, vejo-te a beijares-me - mais; e mais; e mais...
Retraio-me!d
Vejo-me agora, num relance de lucidez, a esquecer-me do meu sonho; vejo-me na realidade.
Sei que não gosto dos teus beijos; nem dos teus abraços; nem do sexo que faço contigo. Não gosto.
Mas, como hoje vesti a minha Alma de Primavera, tudo contigo é bom; delicioso; apetecível...
- Até o sexo.
Principalmente, o sexo que fazemos hoje, é muito bom.
Preciso de me vestir de Primavera para te ver o Homem dos meus sonhos.
PS: Deixo de olhar a foto que está em cima da minha secretária - do dia em que nos casámos. Mergulho, de cabeça, no trabalho...
Não há mais espaço para sonhos e evasões. Para pensamentos de azul e mar.
A realidade é outra coisa.
Com poema de Eugénio de Andrade, Fausto Bordalo Dias fez esta música e canta-a.
Hoje gostei de recordar Eugénio o Poeta; Fausto o compositor e cantor - timido, mas que se impõe em cima de um palco.
Claro que no meio disto tudo fica o meu querido e saudoso Zeca Afonso que faz aqui "uma perninha" com Fausto.
São luxos que me permito nos dias mais difíceis - para descontrair a cabeça, cheia de lixo tóxico que me "entra" por todos os lados:
- Rádio; Tvs; net; etc.
Sonho com paz! Dão-me "bazucas"...
Já quase ninguém sonha ou se contenta, só com a poesia dos dias.
Por vezes punhas-me vaidosa, com as tuas palavras elogiosas!
Dias tinhamos, em que me chamavas " a tua Rainha". E nesses dias, de bonança e vendaval relacional, eu reinava para ti.
- Reinava em casa; na cama; na boémia que se lhe seguia, após...
E foi num dia desses assim, em que eu fui "Rainha" que te amarrei às grades da cabeceira da nossa cama.
- Tu "submeteste-te" como um verdadeiro súbdito.
E esse dia foi e seraá, um dos dias maravilhosos, em que fizemos sexo de antologia - erótica.
Agora que já não reino para ti; agora que já não reino, sequer; agora que o sexo, teu e meu, é uma coisa banal; agora, recordo esses tempos felizes e desbragados.
Ainda estamos juntos. Ainda gostamos um do outro. Ainda sorrimos, de vez em quando, um ao outro.
- Mas aquele clima de boémia e paixão acabou-se.
Insisto em to dizer, porque as coisas, agora, não têm jeito algum. E de que vale a pena viver uma vida sem jeito algum?
PS: Ainda guardo, ao lado da cama, na gaveta, a écharpe com que te amarrei, naquele dia feliz, de sexo sublime. Talvez que a volte a usar...
Talvez, quando valer a pena.
Há canções que têm o condão de nos dar boa disposição.
- Abanam-nos cá dentro e tudo fica mais suportável, depois.
Esta música é uma dessas, que eu, quando a escuto, fico logo com melhor astral.
Tem um ritmo muito balançado e Michael Bublé faz o meu género... a cantar.
Se gostas de estar de bem contigo, ouve esta música; abana-te o mais possível; manda a crise às malvas.
E, se fores do tipo depressivo, desculpa a minha sugestão.
- Podes continuar na fossa pelo tempo todo que te apetecer. No fundo, a vida só não segue para ti.
Os outros querem curtir, o mais possível, os bons momentos.
Sempre que fiz coisas que não queria, contigo, dei-me mal.
- Dei-me mal porque estava a contrariar, em alguns casos, a minha essência interior; os meus valores; as minhas referências morais.
Tu não eras má pessoa. Tu, nem sequer eras um depravado. Mas nós dois tínhamos ideais de vida diferentes; e educações diferentes.
Contigo eu aprendi, para a vida toda, que jamais seremos felizes ao pé de alguém que é incapaz de nos compreender, por impreparação e por limitação.
- A tua preparação era para o vicio e o vício limita-nos a compreensão.
E por isso eu reafirmo que, contigo, dei-me mal.
- Dei-me mal quando te via a fumares charros; dei-me mal quando após esse "vipe" me arrastavas para fazermos sexo; dei-me mal porque eras violento durante o sexo que fazias quando estavas "motivado" com o Haxixe que tinhas fumado.
Eu não me drogo; eu sou contra todo o tipo de drogas; eu não fui capaz de to dizer na tua cara.
E desta forma mais que desagradável me vi arrastada para uma relação que, às tantas, me fazia medo.
- Dizias sempre que era a última vez que te "charravas" e que bebias!
Eu olhava-te com complacência e não te acreditava e fazia o que tu querias.
Hoje em dia sinto-me muito bem sabendo que vives longe de mim: geograficamente.
Durante muito tempo tive pesadelos nocturnos pensando que eras tu que estavas deitado ao meu lado...
Ainda bem que não eras.
Com tudo se aprende na vida. Contigo eu aprendi a não consentir devassa etilica e vicio de drogas em alguém que frequente a minha intimidade.
É demasiado arriscado.
Li há dias que Bryan Adams vai ser pai, pela primeira vez.
Então pensei nesta bela canção que ele canta exemplarmente.
- Será que ele viu nos olhos da mulher-mãe de seu filho, o que ele diz na canção?
Esta música e este poema são quase tudo o que uma mulher precisa ouvir e saber, em determinados momentos.
É uma música intemporal como intemporal é o amor.
Quando a ouvimos pensamos no sujeito do nosso amor e, algumas vezes ficamos felizes e nas outras vezes desiludidas.
O sujeito do nosso amor pode ser um sedutor ou um desânimo!
Ps: Ouve esta música e lê o poema que ela encerra e medita nestas coisas do amor.
- O Amor vale a pena mas é um bem escasso.
Gosto do silêncio!
Dias acontecem, na minha vida, em que estou enclausurada em mim. Fujo de tudo o que é som de palavras ditas - ao perto ou ao longe.
- Cantadas; sussurradas; gritadas; eruditas; fúteis...
Quando me fecho dentro de mim, penso só, e mais nada.
Penso na minha vida e na vida em geral.
Quando penso na minha vida, nesses dias a sós comigo, vejo-te a seres palavroso; com gestos largos; atitudes grosseiras. Repudio esses pensamentos e vejo-te então, contido no discurso; contido nos gestos; contido nas atitudes. E repudio, também esses pensamentos de ti e sobre ti...
Mas quando te vejo, a dares-me flores; a dares-me beijos, com sabor a cereja madura; a dares-me encostos e a levares-me ao colo para a cama - aonde me fazes feliz com o sexo que me dás e eu te dou - aí retenho o instante e é nesse momento que eternizo o nosso amor.
Tu sabes que eu te amo!
- Fujo, mas volto sempre para ti.
E tu sabes que eu sou "aquela" que te merece e vale a pena amar para sempre.
Sou "aquela" que não vê maldade alguma num mundo cheio com amor sincero.
Gosto do silêncio porque é nele que vejo bem a tua face. A tua real face.
No silêncio aprendo a amar-te melhor, depois. O silêncio é o meu momento da verdade.
Sentes-te recompensado/a no amor que dedicas ao teu amado/a?
Ou, pelo contrário, passas a vida na cobrança?
- Estás sempre a fazer balanços e comparações com o que tu dás à relação e que não recebes em troca?
Por mim eu penso que devemos ser altruístas no Amor. No entanto também não devemos ser nenhuma instituição de caridade...
O Amor exige dádiva e retribuição adequadas. Se tal não acontece alguém anda a usufruir de um bem que não merece.
PS: Esta música é muito antiga e fala do que aqui escrevi.
É uma música cantada pelo planetário Caetano Veloso; é uma música que eu gosto de cantar e sei de cor.
E a parte de que eu gosto mais é aquela que tu e eu sabemos:
- ..."eu só vou gostar de quem gosta de mim"...
Fica bem e um resto de bom Domingo. E não esqueças:
- Gostos são gostos e devemos ser exigentes no amor.
Hoje estou completamente conectada contigo.
Afinal vieste; tocaste... três vezes; eu abri; disse-te que estava com enxaqueca.
- Uma mentira inocente para quem detesta mentir em coisas importantes.
Tu deste-me um beijo; acarinhaste-me os cabelos; foste fazer-me mais carinhos para o sofá.
Cansei-me de fingir de doente; colaborei nos carinhos; e, um carinho atrás do outro, esqueci-me de representar, o acto falhado - a enxaqueca que não tinha...
E foi bom!
- O carinho; as carícias; o amor; os beijos - com roupa e sem ela...
Nestes dias de sexo inusitado eu sou sempre muito mais impulsiva; dou-me e entrego-me sem preconceitos.
Vejo nestes momentos de sexo à balda, uma quase libertação, da minha mente pecaminosa e mentirosa.
- Pecaminosa por não querer sexo contigo;
- Mentirosa por fingir-me doente para não ter sexo.
Afinal, é esse o meu pecado.
Gostar de sexo, mas fingir, para ti, que não gosto...
- Vá lá que, ao menos, tu sabes levar a água ao nosso moinho.
Eu sou mesmo assim: uma incoerente que, nuns dias está out; noutros off; e em alguns, on... para as coisas que tu sabes.
Tens dias em que ficas disponível para o amor? Aquele amor pleno que é feito de entrega total; de confiança absoluta, no outro?
Pois é! Isso é muito bom.
Há quem escreveu o seguinte:
- O estado de paixão é aquele que melhor e mais autenticamente nos retrata. É quando estamos apaixonados que mostramos o melhor de nós...
Mas, infelizmente, nada disso dura sempre; e dessa forma o mundo está repleto de pessoas mal amadas e violentas.
PS: Esta música que te deixo é uma música que faz apelo as estas coisas que escrevi antes.
Ouve-a, se te apetecer; apaixona-te se puderes; sê uma pessoa de bem, sempre.
Por vezes penso assim:
- Se Hitler fosse um homem realmente apaixonada, teria construído tantos horrores para a Humanidade?
A minha resposta é - não.
Hoje estou out!
Corri todas as persianas; apaguei a TV e o rádio; ignorei o dia, que já vai a meio.
Sei que irás aparecer; daqui a pouco:
- Vou fingir que não estou.
Quando, desesperado de tanto tocares, discorreres que eu tenho TLM, sei que o usarás para saberes o que se passa...
- Também o meu TLM está no OFF.
Deixarás msg e fingirás alguma preocupação.
Mais tarde, lá para o fim do dia, te ligarei...
- Direi que saí - de imprevisto; que deixei o TLM em casa; que não tinha como te avisar.
Sei que não irás gostar do que te direi!
- Paciência.
Estou out para ti, porque já me enfada que todos os Sábados, deste mundo, tu venhas; almoces; durmas a sesta; queiras sexo; te vás embora, depois - como se tivesses todos os direitos, que não tens, sobre mim.
Hoje estou out só para ti.
- E, se calhar, todos os outros dias que vierem, também...Out e mais out para ti.
O meu dia vai ser de persianas para baixo; o meu dia vai ser como eu o quiser ver.
Não quero estar on; nem nada que se pareça.
. Primeiras chuvas de Outon...
. Outono!
. Hoje
. O circo
. VIAGEM A PARIS E (DE GRAÇ...
. Diário de Rita... o beijo...