Segunda-feira, 28 de Fevereiro de 2011

Brutal!

 

Em que é que acreditas?

Acreditas em seres superiores; em reis; em deuses; em bruxas; em jogos de fortuna e azar; em totolotos e euromilhões?...

Eu acredito muito em mim; acredito nas pessoas boas, generosas e altruístas; acredito nos benefícios do Sol; acredito na Natureza e na Ciência.

Sou contra o sofrimento e contra a violência. Sou contra a Guerra e os beatos.

Vem isto a propósito de que esta música, que te deixo, é uma espécie de "negação" de mitos e crenças, pela parte do "tecedor de sonhos" John Lennon...

Eu adoro esta música e o que ela simboliza.

- Só somos alguém se acreditarmos em nós e se formos capazes de sonhar sonhos que os outros possam sonhar connosco.

Lennon morreu, daquela forma brutal que sabemos. Acho que talvez, para ele, seja ainda um sonho mau em que embarcou à força.

Pelo meio ele sonhou sonhos belos e deixou-nos grandes momentos poéticos e musicais, para sonharmos também.

- Brutal este Lennon!...

Sonha e acredita. Não importa o que sonhes... mas acredita em ti. Tece os teus sonhos com cuidado e prazer. Sonha.

publicado por mcm às 18:11
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Primeiro amor...

Por vezes ficávamos só a conversar. Nada de mais nos ocorria, para fazermos... E esses dias eram dias inesquecíveis.

Foi num dia assim, desses, que te contei, a teu pedido, do "meu" primeiro amor!...

Tu insististe e disseste-me:

- Vá lá "pequenina" conta-me esse teu tão inesquecível segredo!

E eu, sem saber bem o que te dizer, sobre tal assunto, tão privado para mim, pus-me a inventar e a mentir-te; e disse-te coisas que me vieram, nesse momento, à cabeça...

Contei-te que eu era uma teenager de quinze anitos; que estava, ainda, no colégio; que usava meias pelo joelho e uma farda azul; que fomos sair; que conheci esse tal "amor-primeiro" na casa de uma colega, amiga... Era o seu irmão mais velho.

- Ele tinha dezassete anos! Fazia esqui; nadava; era bom aluno; era giro e eu achei-o um deus.

E namorámos - às claras e às escondidas; e demos beijos, inocentes e pouco inocentes; e nada mais se passou...

Mas tu querias que eu te contasse "tudo"!

E eu não queria; eu não te contei; eu não te disse mais nada de nada.

Amuaste nesse dia. Disseste-me que eu não confiava em ti - mas eu confiava. Disseste-me que me ias "castigar" por estar a fazer "caixinha" sobre os meus namorados antigos... Que estava a desesperar-te com tantos segredos!

Nesse dia, de tão "castigador" que foste, fizemos um dos melhores momentos de sexo que tivemos. Um dos mais criativos momentos de sexo...

Dizias-me tu, então, que estavas a "recriar" a minha primeira vez nas aventuras sexuais; e para ver se me lembrava do que se passou...

- Estavas a ser um grande "castigador"!

Não sei, já, o que te respondi, nesse momento! Mas gostei de tudo o que fizemos.

No entanto, do meu primeiro amor, nem perto chegáste. Nem perto nem longe.

Até porque eu não comparo "essas coisas"... Cada momento, vale, unicamente, nesse momento...e só por si.

- Com os "actores" desse momento.

sinto-me: a mentir...
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publicado por mcm às 10:47
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Domingo, 27 de Fevereiro de 2011

Nada mau!

Com é que está o teu coração?

- Calminho? Acelerado?...

Ou, navegas sempre em águas tão mansas que quase estás "morto" de tanto tédio?... Que o teu coração não bate por nada de nada?

Hoje escolhi esta música, que te deixo, por dois motivos:

- Porque é cantada por Rod Stwart;

- Porque fala do ritmo do coração; fala das coisas que o fazem bater - mais rápido e mais empolgado.

Que o trazem vivo!

Vê o vídeo até ao fim. É muito delicioso... e a letra da canção um must!

Rod Stwart é um senhor que nunca envelhece. Os anos somam-se-lhe; Juntam-se-lhe ao BI e ele permanece com ar jovem...

- Talvez seja porque o seu coração bate, acelerado, na presença de mulheres bonitas!...

(Nada mau! Não te parece?)

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publicado por mcm às 17:07
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Sós no areal...

Hoje vamos os dois à praia.

E, lá chegados, tu despes-te; eu dispo-me; deitamo-nos - ambos - na mesma tolha.

- Tu e eu encostados e bem juntinhos... Colados!

As tuas mãos sorrateiras tocando-me disfarçadamente. Eu aceitando e fingindo que nada se passa...

Estaremos sós no areal imenso!...

Estaremos juntos e excitados com o sol; o calor; o desejo.

Não sei, se seremos capazes, de fazer sexo!

- Eu talvez não consiga. Sou medricas e sou "recatada".

No entanto estou disponível para me testar nos meus constrangimentos todos.

- Sabes que eu sou aventureira.

Se insistires, muito; me provocares, bastante; houver o clima, certo, talvez que me esqueça de que estamos sós e deitados ao sol no areal de uma praia deserta, no Inverno...

Veremos pois do que eu e tu seremos capazes. Veremos!

sinto-me: a divagar...
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publicado por mcm às 10:44
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Sábado, 26 de Fevereiro de 2011

Fama...

És uma pessoa pacata? Uma pessoa daquelas que não gosta de qualquer tipo de publicidade?

- Ou, pelo contrário, dás tudo por um minuto de fama! És capaz de te expores até por maus motivos?!...

Eu não sou famosa; não quero sê-lo; não me interessa exposição alguma, embora, por vezes as coisas sejam difíceis de controlar, isto se houver algum motivo que nos escape ao controlo...

Este preâmbulo foi só para te dizer que escolhi esta música para ti.

É uma música muito célebre e que é aqui interpretada pelos galácticos Três Tenores.

- Campeões universais da fama e por muito bons motivos.

São fantásticos e inesquecíveis...

Tem um resto de dia bom. Houve esta música. Passa bons momentos.

Fica bem e felizzzzzzzzzzzzzzzz... Não te preocupes com a fama.

As coisas mais clandestinas são as que dão mais gozo - na maior parte das vezes. 

sinto-me: BANAL...
publicado por mcm às 17:59
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Na beira da tua piscina...

Pronto! Confesso-te agora a verdade.

- Sou a culpada de tudo.

- Sou a culpada de me amares; de me seduzires; de me deitares, por debaixo de ti, na relva à volta da tua piscina.

- Sou culpada porque fui eu que te "assediei"; porque fui eu que te fiz sentir, por mim, aquelas coisas de que agora, e bem, me culpas.

E eu gosto "destas" culpas!

Sabes que foi bom o que aconteceu; sabes que nós dois sabemos, que aquela tarde, em que a relva à volta da tua piscina, nos serviu de leito de amor, foi uma dádiva que, nem tu nem eu, esperávamos obter.

Tu és um desencantado das coisas do amor e do sexo; eu sou uma curiosa pelas coisas do sexo; sou uma obcecada pelas coisas do amor...

Nem tu, nem eu, planeámos nada de nada.

Eu só fui a tua casa porque tinha tempo; porque tu estás sempre com tempo; porque ambos somos uns ociosos, quando temos tempo para o ócio.

E nessa tarde tu estavas entediado de tanto ócio; eu estava com calor e tempo para o ócio; e para as coisas do sexo e do amor.

E que mais se pode fazer com dois corpos desocupados?

A relva à volta da tua piscina parecia um lençol de cetim!

- Queres que eu me sinta culpada? Claro que sou.

Sou "culpada" pela boa tarde que ambos passámos.

Um dia destes, apareço outra vez... para mais uma tarde de "culpas".

Talvez possamos reparti-las, nessa altura. Tanto me faz. Se for bom, não me importa de quem seja essa culpa.

Podes amar-me à vontade. Podes, depois, atirar-me com todas as culpas.

sinto-me: a divagar...
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publicado por mcm às 11:12
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Sexta-feira, 25 de Fevereiro de 2011

Lua...

És daqueles/as que são capazes de ir namorar à luz da Lua?

Que não dispensa uma noite de luar, intenso, para dar expressão aos seus impulsos românticos?!...

Eu gosto das noites de Lua Cheia!

Gosto de ver aquela "bola" em fogo e assistir ao seu momento de plenitude e beleza.

Também gosto de namorar - debaixo de um céu estrelado ou numa noite de luar.

São momentos de grande envolvimento, de grande clima...

Não sei qual será a fase da lua para esta noite. No entanto, ainda vais a tempo de programar uma oportunidade qualquer de namoro, seja com luar; sem ele; com tudo escuro; com tudo iluminado...

Aproveita esta sugestão de música que te deixo.

Namora e inventa uma Lua; um luar; um céu para te evadires.

Leva a música contigo por companhia - além de, claro, a outra companhia melhor com quem estás a namorar...

Cria o teu clima.

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publicado por mcm às 18:22
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Sexta da Paixão...

Desde que deixei de te amar que as sextas-feiras, todas, são da Paixão - para mim.

- São Sextas da Paixão porque nelas eu morro - sempre - para ressuscitar ao Sábado de manhã.

Morro, porque quero morrer, quando me deito contigo na cama e me abraças fingindo uma empolgação que não é sincera.

Tu, há muito, que deixáste de te empolgares comigo, seja pelo que for.

- Não te empolgas com as minhas ideias; com o meu corpo; com o sexo que te dou.

Aliás, eu deixei de gostar de fazer sexo contigo.

Pareces-me um morto-vivo em cima de mim; ao lado de mim; por baixo de mim... e sempre assim, sucessivamente, até que dormes.

E por isto que te escrevo eu sei que, desde que deixei de te amar, todas as sextas-feiras são para mim da Paixão; de morte na cruz; de ressuscitar, ao dia seguinte, porque a vida tem que continuar.

Não te quero; mas não sei viver sem ti.

E isto mata-me, especialmente, porque tenho que dormir contigo; encostar o meu corpo ao teu; fazer sexo contigo... sem gostar e sem me apetecer.

Hoje é sexta-feira - mais uma - da Paixão.

Amanhã é Sábado da alegria.

sinto-me: a olhar o dia...
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publicado por mcm às 10:22
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Quinta-feira, 24 de Fevereiro de 2011

Gostos...

Só porque gosto.

- Desta música; desta voz; deste estilo meio andrógeno...

Uma mistura de novo; estranho - com a ousadia e presságio por um futuro - certo ou incerto que nos aguarda e surpreende.

Música popular brasileira. Música daqui e dali...

- Não importa donde. 

Música... Gostos e música.

publicado por mcm às 19:29
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Não te metas...

Agora, andavas a ser cáustico comigo.

Questionavas-me, constantemente, sobre os temas que escrevo, nos meus blogs!

Dizes-me que és contra...

Que és contra que eu escreva sobre as venturas, e desventuras, do amor; do sexo; das relações entre pares que se amam e odeiam no espaço de um dia. No espaço de um segundo, às vezes!

Eu respondo-te que não tens nada que ver com isso; com aquilo que eu escrevo; que penso sobre as coisas do amor e do sexo. Respondo-te que essa tua atitude é machista. Que estás a dar-me sinais de que escrever sobre o desejo é coisa de homens. Que a mulher não é, senão, o "objecto" do desejo do Homem. Que lhe não fica bem escrever sobre o seu desejo sobre o Homem; sobre os seus impulsos sexuais; sobre as suas vontades e frustrações sexuais.

Andas a cansar-me com essas questões. Andas a dar-me cabo da cabeça - ao mostrares esse desagrado com a minha escrita.

A única coisa que consegues, com isso, é que eu não te ligue; continue a fazer o que me dá na gana:

- Escrever sobre amor; ódio; sexo; desinteresse/interesse, nas relações.

Não gostas?

Não leias.

Cada vez mais te vejo, como um preconceituoso. Um homem fora de moda.

Nem sei porque ainda te aturo; me deito contigo; faço sexo contigo!...

Ando a pensar nisto com desagrado. Um dia destes digo-te qualquer coisa sobre o assunto.

- Tavez que não gostes...

Talvez... Não te metas naquilo que não deves. Só te fica mal.

sinto-me: a desabafar...
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publicado por mcm às 11:03
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Quarta-feira, 23 de Fevereiro de 2011

Zeca Afonso...

Zeca Afonos foi sempre uma das minhas referências musicais, em português.

Era um grande músico; poeta; cantor; baladeiro; fadista; ...

Os homens integros fazem -nos falta, hoje em dia.

Só quis aqui - nesta data - saudar e lembrar a sua gostosa memória.

Esta música é uma, entre muitas, que dele escolhi, para lembrar que foi em África que ele compôs, muitos dos seus grandes êxitos da Canção de Intervenção.

Zeca era um homem simples e sério em tudo o que fez.

Por estas coisas, também, eu o aprecio tanto.

sinto-me: saudosa de gente boa...
publicado por mcm às 18:23
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Picante qb.

Lá muito de vez em quando, elogiavas-me a minha beleza!

Olhavas para mim; longamente; remiravas-me de novo; e, entre uma fumaça de Marlboro, mais, dizias-me assim:

- "Ainda mexes comigo! Hoje estás muito sensual. Apetece-me fazer "coisas" malucas contigo..."

Eu iludia a questão e falava-te do tempo; do dia de sol ou de chuva; das gaivotas que avistava, da tua janela, na praia em frente.

Tu, então, já sem cigarro levantavas-te; abraçavas-me; beijavas-me...

Eu entregava-me; retribui-a os beijos; o abraço...

Rebolavamos na carpete; fazíamos amor, com todos os complementos e temperos.

O sexo tinha, nesses dias, uma dose qb de picante.

Eram os dias da bonança e da exaltação. Eram dias que valiam cada minuto de vida.

Eram os nossos dias.

sinto-me: a divagar...
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publicado por mcm às 10:59
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