Segunda-feira, 31 de Janeiro de 2011

O meu coração...

Tratas bem o teu coração? Achas que ele anda apaziguado?

Ou, pelo contrário, és daqueles/as que não "têm coração"?

Eu trato o meu coração como se ele seja uma pedra valiosa.

- Tenho-o num cofre inviolável e à prova de bala...Aonde só entra quem tiver a chave de acesso, e se eu lha der - eventualmente...

Claro que estou a brincar!

Mas o coração é para o tratarmos bem.

- Mesmo tratando-o muito bem ele pode trair-nos.

Olha, ouve esta música; ouve muito bem o poema; saboreia esta nova geração de fadistas.

São muito boas; muito afinadas; muito profissionais; muito bonitas e cantam bem até dizer chega.

Anima-te e cuida bem do teu coração.

Dá-lhe liberdade ou fecha-o - conforme te sintas bem ou menos feliz.

sinto-me:
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publicado por mcm às 18:11
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Sem tempo para o desejo...

Se viesses ver-me hoje, à tardinha, eu estaria toda inteira à tua espera.

Dava-te beijos, quentes; dava-te um abraço e um encosto; deixava-te escorregares por mim, abaixo e acima; deixava que me tombasses na carpete; deixava que me possuísses, mesmo ali...

Seria disponível para as coisas do sexo; da alegria; da celebração dos corpos - dos nossos corpos.

Sei, que não virás!

- Eu não te convidei; nem quero fazê-lo.

Tudo ficará por um desejo que se não cumpriu.

Só mais um desejo que eu não quero cumprir.

- Se te não digo o que quero, será que não poderias ser tu a adivinhá-lo?

Hoje não teremos tempo para o meu desejo; para sexo; para confidências.

Aliás, como sempre.

sinto-me: apressadíssima...
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publicado por mcm às 10:39
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Domingo, 30 de Janeiro de 2011

A FAMA

Achas-te capaz de saberes lidar com a fama?

- Assim, tanta fama, como Elvis Presley, por exemplo?

Eu penso que me seria dificil. Penso até que me daria muito mal.

Não que eu não entenda a fama em sentido lato.

- A fama é o que nos distingue - por bem ou por mal - das pessoas comuns.

Claro que eu não reconheço, como "famosos," aqueles que nada fizeram de realmente importante; ou quase de genial.

Sou muito selectiva em relação ao  distintivo de "famoso" ou "famosa"...

Bem! A conversa já vai longa e eu só queria deixar-te esta versão, desta famosa música, aqui interpretada  - muito bem - pelo justamente famoso Elvis.

Eu sou fã incondicional da sua forma de cantar; compor; dançar; chocar; surrealizar; e muitos outros "ar"...

Elvis foi a primeira estrela POP planetária, e, nunca deu um concerto fora da América!

Continua "vivo" para a maior parte de nós.

- Isto é que é ser realmente famoso.

Achas o mesmo?

sinto-me: zé ninguem...
publicado por mcm às 17:30
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Sentes-te rejeitado?... Paciência.

Pronto! Desisto de ti e finjo que não vejo o que não gosto e me faz "comichão" alérgica no corpo  e na cabeça.

Agora deste em "chinelares," o dia inteiro. Passas os fins de semana em roupão; banho por tomar; barba por fazer, num desleixo atroz de "doméstica" frustrada e mal amada.

Não sei qual o motivo de tal postura. Não aceito ver-te assim.

Andas do sofá para o computador; do computador para o computador; a chinelares e a tossires, nos intervalos de mais um cigarro.

Queres, ainda assim, fazer sexo comigo!

- Eu rejeito-te, obviamente. Nesse estado de abandono mais me pareces um sem-abrigo; ou um ressacado.

Não consigo pensar em sexo contigo, assim, parecendo-me um traste velho.

Desculpa-me esta minha frontalidade.

- Que fizeste do homem lindo; sedutor; afável; aprumado que tu eras quando te conheci?

Eu continuo a ser uma pessoa que me arranjo; que me enfeito; que me não consinto desleixos a qualquer nível.

Portanto, ficas a saber que, enquanto me pareceres uma doméstica, em roupão, até ao meio-dia e o resto de todo o dia, aqui não há, para ti, nenhuma meiguice; nenhum beijo; sexo algum.

 -Não quero nem consigo.

Sentes-te rejeitado?

- Paciência.

sinto-me: lá aquelas coisas...
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publicado por mcm às 13:21
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Sábado, 29 de Janeiro de 2011

Basquiat...

Reconheces as mentes brilhantes? Deslumbras-te com elas?

- Ou, pelo contrário, achas que somos todos iguais?

Eu penso que esta de sermos todos iguais é um disparate.

Sou deslumbrada pelas mentes que brilham e que se põem ao serviço desse brilho - seja pela forma que for.

Vem esta desconversa a propósito de Basquiat, um génio de várias artes e que morreu cedo, como convém aos imortais.

Eu sou fã absoluta da sua Arte; da sua forma assertiva de dizer e ver as coisas; da sua rebeldia.

Tenho pena que tenha enveredado pelas drogas e se tenha autodestruído, mas, se virmos bem, ele pintou incessantemente enquanto viveu.

Hoje não te deixo mais que isto:

- Uma chamada de atenção para a Excelência.

O mundo seria bem diferente se fosse povoado só por génios.

Talvez fosse mais atraente e menos fictício. As mentes brilhantes têm horror ao vazio e à mediocridade.

Talvez seja isso o que lhes torna a vida insuportável.

sinto-me:
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publicado por mcm às 18:31
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Deliro...

Estou febril!

Nada se compara a sentir-mo-nos com saúde e felizes.

Quando temos ambas essas coisas não lhes ligamos. Perseguimos outras "felicidades" mais voláteis.

Hoje que me sinto adoentada e sem ânimo, nada me faz mais falta que essa sensação de bem-estar que agora está arredada definitivamente; e não sei até quando...

Estás para aí a olhar-me como se eu tenha lepra!

Estás habituado a que seja eu a "comandar" as "operações" que te asseguram o teu conforto e bem-estar.

Hoje não te asseguro nada. Hoje fico deitada; espero que me afagues o rosto; vejas se tenho febre; me faças um chá; e mo tragas à cama.

Duvido que tal aconteça; mantenho, ainda assim, as expectativas em alta.

Hoje estou doente.

Espero que me trates e não me "exijas" o que estou impossibilitada de te dar.

- Não te posso dar nada - nem atenção.

Hoje trata bem de mim.

- Eu trato-te bem, sempre, e todos os dias.

Neste estado febril, deliro; e vejo-te a fazeres as coisas que eu costumo fazer, para ti. Deliro e imagino que serás, hoje, muito solicito comigo...

Deliro, simplesmente.

sinto-me: febril...
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publicado por mcm às 10:39
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Sexta-feira, 28 de Janeiro de 2011

Ao espelho...

Costumas olhar-te ao espelho? Com frequente insistência?

E gostas daquilo que lá vês? Gostas da imagem que ele te devolve?

- Ou, pelo contrário, não és dessas pessoas que vão à bola com imagens?

Eu gosto de me ver ao espelho.

Gosto que ele me devolva aquele ar gaiato e crédulo, que eu gosto de preservar em mim.

Sei que muitas das pessoas não gostam de reservar em si espaço para a autenticidade!...

- São todas "plastificadas"!

Mas eu adoro ser eu. Adoro conservar em mim algum espaço para ser criança e acreditar em heróis.

PS:

Vem este preâmbulo a propósito da música que te deixo. Tem um poema que fala destas coisas; é interpretada pela grande fadista Aldina Duarte.

A música e os poemas que encerra, são bons espaços de evasão... Aproveita-os e sê o mais que puderes real.

Olha-te ao espelho e sente orgulho do que vês lá.

O espelho não mente - a menos que seja fumado! Ou Veneziano... 

sinto-me: a dar prendas...
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publicado por mcm às 18:28
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Ambos mortos...

Estamos aqui, um frente ao outro, pensando cada um para seu lado.

Eu penso que já não quero estar sentada, contigo - nem aqui nem em lado nenhum.

Tu pensarás, talvez, algo de semelhante ao que eu penso.

Já remexeste o café, dez vezes; já cruzaste e descruzaste as pernas, as mesmas vezes; já revelaste impaciência e vontade de saíres daqui, outras tantas.

Eu finjo calma; finjo modos educados; finjo que estou bem.

Francamente não sei por que fazemos estes "filmes"!

Deveríamos reunir a coragem necessária e rompermos de vez.

-  Uma paixão morta é o pior lugar para passarmos os dias que temos.

Cheira sempre a velório ao redor!

Francamente! Sei, penso e digo, enquanto te remexes mais uma vez, para mim baixinho:

- Estamos ambos mortos por dentro; por fora; de toda a maneira.

Somos dois mortos-vivos, que teimam em fingir-se de socialmente encaixados, na estrutura passional, que os uniu um dia, um ao outro.

Porém, sabemos que isso não tem pernas para andar.

- A nossa paixão morreu, há muito. O amor morreu aos poucos. Tudo morto é o que temos de nós e para nós.

A morte de nós ambos é o que nos resta, se continuarmos juntos.

sinto-me: very well
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publicado por mcm às 10:45
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Quinta-feira, 27 de Janeiro de 2011

O poder das palavras...

Já te aconteceu ensaiares discursos que depois não te saem; ou não seres entendido/a no que queres exprimir alto e bom som?

- Acontece!

As palavras têm imensas interpretações; tantas, como as pessoas que as ouvem ou as pretendem descodificar.

Eu já ensaiei discursos; já deitei discursos para o lixo; já discursei aos peixes...

E nessas horas eu sinto-me incompreendida; traída; etc.

Bem, esta música é para ti.

Fala destas coisas das palavras; e da dificuldade de nos fazermos entender pelos destinatários da nossa mensagem.

A música é uma linguagem universal... as palavras nem tanto.

Pensa nestas coisas e não te martirizes por não seres bem entendido/a quando queres dar sinais a alguém através das tuas palavras. Cada um entende o que quer e pode. 

Importante é dizermos o que pensamos; como quisermos; quando entendermos fazê-lo.

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publicado por mcm às 18:06
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Não me esqueço de ti...

Já me esqueci do último dia em que fui um pouco feliz!

- Feliz ao ponto de me esquecer de ti e da tua presença em mim - que persiste mas não quero.

Gostava que morresses; gostava de morrer.

Parece-te exagero de linguagem?

Talvez.

No entanto sei que só um "apagão" total me fará olvidar as coisas que mantenho agarradas ao meu cérebro e mo destroem, de manhã à noite; vinte e quatro horas ao dia; todos os dias.

Hoje apetece-me praguejar; gritar; insultar, os deuses que me castigam por ser assim.

- Por ser aquela que não esquece; que não perdoa; que não deixa de pensar.

Gostava de te esquecer.

- Esquecer a tua face; esquecer a tua voz, insolente; esquecer os teus desaforos; esquecer o sexo bruto que comigo fazias depois de te dizer que não queria fazer sexo...

Mas tal não consigo. Deito-me e levanto-me contigo - alapado a mim - pelos piores motivos.

E por estas coisas eu repito:

- Já me esqueci do último dia em que fui um pouco feliz.

Já me esqueci disso; de ti não consigo esquecer-me.

São desta forma os meus dias.

- Os meus dias passo-os a rejeitar os pensamentos que não controlo e não desejo. Pensamentos só sobre ti.

Não me esqueço, por mais que o queira, de ti.

sinto-me: a beber chá...
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publicado por mcm às 10:43
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Quarta-feira, 26 de Janeiro de 2011

Avé Maria...

Sem palavras.

Escuta a música; delicia-te por inteiro; voa; parte; evade-te; volta - se puderes e quiseres.

Por "aqui" é o Reino da mediocridade o que te espera.

Resistes?

sinto-me: cansada...
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publicado por mcm às 17:54
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Numa cama de "pregos"...

Gostava de te ouvir dizer alguma coisa que me agradasse.

- Gostava infinitamente.

Se me dissesses que me amas; que farias por mim, tudo; que me tratarias na doença; me desejarias com volúpia, nos meus dias esplendorosos; me acarinharias mesmo quando sou esquiva; ou feia,... Sim! Se me dissesses qualquer coisa que me aconchegasse a alma, eu seria, por um dia, mais solicita contigo; mais carinhosa contigo; mais pertinente contigo.

Mas, tu vens-me com duas pedras na mão e dizes-me que eu não sou uma mulher como deve ser; que te trato sem carinhos; que não te aconchego, quando me desejas; que não te satisfaço nos momentos em que queres ter sexo comigo.

- Como posso eu desejar ter sexo contigo? Como? Com que ânimo?

Eu há muito que me desliguei do prazer dessas coisas, contigo. Tu inventaste para mim uma cama de pregos, aonde me deitas e eu me pico; e fico toda em ferida, durante as tuas façanhas sexuais; e nunca me recomponho; e nunca saram essas feridas.

Neste desencanto de vida sei e reconheço que continuarás a massacrar-me, com as tuas displicências e insultos.

Sei, também, que não me dirás - jamais - aquilo que eu gostava de ouvir dizer.

Portanto, enquanto tiver um pingo de bom senso, deito-me contigo, na nossa cama de pregos - afiados - e fico, a cada vez, mais em ferida.

- Até quando?

(Esta é uma pergunta que me coloco e a que para já não sei responder.)

sinto-me:
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publicado por mcm às 10:48
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