Hoje, só venho aqui, para te desejar que sonhes; tenhas esperança; que lutes; que percas os teus medos: te valorizes; não te acomodes ao infortúnio nem à adversidade.
Desejo-te Boas Saídas e Grandes Entradas.
- Desejo-te um Novo Ano com sonhos cumpridos.
Desejo-te saúde; paz; prosperidade.
PS:
Escuta esta música e lê o poema que Elvis canta para ti. Ele tinha uma grande voz e cantava Gospel como os negros. Tinha voz negra.
Este poema que ele canta tem toda a actualidade... Parece escrito ontem.
Os poetas têm destas coisas: fintam o tempo e falam por antecipação.
Lê o poema; e sonha; e voa; e vive.
Hoje vamos para a festa!
Como todos os anos que temos estado juntos, neste último dia do ano que termina, vamos juntos foliar.
Eu gosto de sair contigo nesta noite; gosto da tua companhia alegre; gosto do teu jeito de me abraçares; gosto que me beijes, na boca, à meia-noite, quando as doze badaladas anunciarem o Novo Ano.
- Sempre fomos felizes, na nossa festa de passagem de ano!
Gosto de te ver bonito; de fato e gravata; com ar distinto; com ar de quem vai aprontar no fim, quando chegarmos a casa, lá para o amanhecer...
Sei que me abraçarás forte; sei que me despirás, o meu vestido bonito; que o atirarás para o chão; sei que verás, finalmente, a lingerie surpresa que vesti para ti; sei que faremos um resto de noite, de sexo de arromba; sei que dormiremos o resto do dia; sei que terei enxaqueca ao acordar; sei que isso não me importa para nada; sei que te amo; sei que é muito bom entrar mais este Novo Ano contigo, na minha cama.
Desejo para ambos um futuro igual, no mínimo, ao nosso presente.
- Somos felizes; temos saúde e algum dinheiro; temos emprego; temos amor um pelo outro.
Hoje vamos para a festa. Hoje seremos uns foliões a sério.
Merecemos ou não merecemos divertir-nos?
- Sem dúvida alguma que sim!
Nós sabemos ser felizes. A vida sabe-nos a Wisky velho reserva.
Brindaremos a nós, de certeza.
Olha! Abre este vídeo e lê este poema.
Eu amei a música e, especialmente, amei ouvir Pedro Abrunhosa a cantar este poema com tanta intensidade; tanta força; tanta esperança em amanhãs melhores.
Não deixes que desistam de ti. Ama com garra e o mais que puderes, a todos, em teu redor.
Não te percas nem te deixes perder.
- Há sempre um futuro novo à tua espera.
Escuta esta música e lê o poema.
Vá! Faz o que te peço.
O amor comanda a vida. O sonho também.
Sonha e vive.
Um dia, sem que soubesse o porquê, vi que tinhas desistido de mim.
- Se estava doente, ficavas alheado; se estava triste, cantarolavas, baixinho; se estava alegre, ias-te embora, de ao pé de mim; se te sugeria sexo, chegando-me a ti, tu viravas-te para o outro lado ou fingias dormir.
Nesse dia em que consciencializei que eu já te não dizia nada de nada, foi um dia de amargura, inteira, para mim.
- Foi como se amanhecesse noite e noite anoitecesse, de tão escuro que eu via, esse meu dia, e, dentro em mim.
Porém, cansei-me breve, de ser um estorvo para ti.
Sem que te apercebesses - pois não me ligavas - comecei a sair; a conhecer outras pessoas; a sentir-me bem, longe de ti.
Um dia deixei-te um bilhete de despedida e não voltei a tua casa.
Interessante foi ver que nem me ligaste a saberes o que me tinha acontecido!...
- Não que o esperasse; mas tinha-te ficado bem. Tinhas feito um papel mais decente.
Enfim! A vida a dois pode ser um enorme fardo, de que podemos libertar-nos, com alguma coragem, se o quisermos.
Não sinto falta do nosso tempo um com o outro... embora tenhamos tido momentos bons. Não sinto falta alguma de ti; nem da nossa intimidade perdida para sempre.
Agora, surge uma nova vida à minha frente. Mais uma tentativa.
O que importa é não desistir de ser feliz, por mim. A minha felicidade é o que persigo. Tu ficaste para trás. Eu sigo o meu caminho.
- Eu não desisto de mim.
Estás quase aborrecido/a?
Então abre este vídeo; escuta esta música; segue com o teu olhar, atento e entendido, para as coisas da Arte, esta Deusa dos Ice Rings.
Evade-te com tanta beleza... Tanta perfeição.
Quando o vídeo acabar já te sentes mais lavado na tua alma.
- E isso fará a diferença no teu dia.
Um abraço para ti, que vens sempre visitar-me a este cantinho.
Uma grande noite, também.
Só para dizer que te amo!
- Hoje, acordei desta maneira, pacificada - contigo; comigo; com tudo; com todos.
Hoje, se quiseres, vem.
- Vem ter comigo; em silêncio; beija-me, com os teus olhos, apenas.
Vem e podes depois arrastar o meu desejo, junto com o teu desejo; podemos, até, beber uns copos - de vinho e de loucura.
Vem e deita-te, depois, comigo. Leva-me numa "viagem" delirante contigo ao nosso céu.
- A esse céu aonde o sexo não tem pecado; aonde o prazer é o lema de vida; aonde a única penitência é desejar: mais, mais.
Hoje vem!
Sabes que quando acordo deste lado da vida sou imparável; e sou louca por ti.
Vem! Aproveitemos este dia em que te quero, ainda, ao pé de mim...Juntinho a mim.
Vem.
Vem na hora exacta; e nem antes nem depois. Vem.
Que importância atribuis aos lábios de alguém?
E aos beijos? Gostas de beijos?
- De receber e de dar?
Eu gosto de observar os lábios das pessoas.
Gosto de lábios bem desenhados e com um leve toque de ironia disfarçada a darem-lhe vida.
Gosto de lábios finos e lábios mais carnudos e gosto de lábios que beijem bem, conforme o momento.
Um beijo também tem momentos...
- De amor; de ternura; de paixão; de circunstância; de snobeira; de mimo; de despedida; de chegada; de alegria; de tristeza...
A música que te deixo tem um nome sugestivo:
- Lábios de mel!
É interpretada por Ney Matogrosso em dueto com Kátia Guerreiro.
Presta boa atenção ao poema da canção. Olha que vale a pena ouvires.
Deixo-te esta música e um beijo, que pode ser, conforme o teu grau de intimidade comigo, de amizade ou de carinho.
Vá! Cuida de ti e beija bem em qualquer momento que te apeteça...
Olhaste-me de longe; poisaste esse teu olhar reprovador, por largos instantes, na minha face; pensei em te falar; desisti; e virei-te as costas.
Caminhei, por uns minutos, intermináveis, com os teus olhos cravados na minha nuca.
Furaste-me com esse teu olhar, o meu pensamento; e todo o meu ser.
- Pensei que já não me dizias nada.
Afinal, todas as feridas se encontram por sarar!
- Lembrei-me dos teus insultos; dos teus exasperos; das tuas mãos em mim...
E, chegada a essa parte, penosa, lembrei-me de que, o que mais me custava, era dar-te o meu corpo.
- Sempre que fazíamos sexo entregava-te o meu corpo. A minha Alma, nessas horas, divagava, sei lá por onde.
Tinha que me evadir assim! Tinha que deixar-me levar dali; daquela cama aonde eu não queria estar contigo.
Afinal ainda não te esqueci como esperava que acontecesse.
Partir nem sempre é esquecer!
- Levamos nessa partida as coisas mais infernais, para nos atormentarem os dias e as noites.
Ainda não te esqueci. Afinal não te esqueci.
Há momentos quase perfeitos!
- Hoje deixo-te um desses momentos...
Abre este vídeo; escuta esta música, arrebatadora; segue o bailarino e evade-te.
Quando tudo à nossa volta é tão desgastante e medíocre a Arte pode salvar-nos.
Faz da Arte a tua salvação.
Faz da Arte um acto de Fé.
Evade-te e não penses em coisas rudes.
Vive este momento.
Faço hoje o nosso balanço anual.
Juro que tentarei ser justa: comigo e contigo.
Quem mais deu nesta relação que tem dias? Dias maus e dias muito maus?
- Eu.
Quem mais amou nesta relação, cansada, para as coisas do amor?
- Eu.
Quem mais sofreu com os silêncios ressabiados, de ambos?
- Nós dois.
Quem mais fingiu que o sexo relâmpago, que fizemos, de vez em quando, era ainda bom? Quem?
- Não sei bem responder.
Qual de nós dois tem mais vontade de mandar tudo às urtigas? Sair à aventura da descoberta dos novos afectos?
- Eu.
Como vês é um balanço atroz; em que o desconforto impera; e em que o saldo é quase todo negativo.
No Ano Novo que se aproxima teremos de dar uma volta, total, na nossa forma, miserável, de vivermos a nossa vida. Teremos que decidir se ainda queremos voltar a sonhar um com o outro.
Não descarto essa hipótese.
- E tu? Que pensas tu da nossa vida, realmente?
Pareces-me sempre resignado e instalado neste desconforto de amor.
- O nosso amor tornou-se o nosso desconforto na vida.
Pensa nestas coisas com seriedade. Ao menos uma vez na vida, pensa; e diz-me o que pensaste.
Não sei se aguentarei mais balanços destes em anos que se sigam! Juro que não sei.
Costumas pensar que, para a tua Mãe, és sempre "pequenino"?
Que por mais que cresças e sejas importante, te vais sempre preocupar com a opinião que a tua Mãe tem, ou teria tido, se se pudesse manifestar àcerca das coisas mais dificeis, da tua vida?
Eu hoje pensei na minha Mãe.
Gostava de saber se ela concordaria com muitas das coisas que eu fiz! Se me elogiaria ou me criticaria. Mas ela não está por cá...
Nestas alturas em que a Família se junta, sentimos sempre muita nostalgia pelos que nos deixaram, e, embora continuemos a sentir-lhes a falta e o lugar vazio na mesa da ceia de Natal, não podemos contar com eles.
Esta música que te deixo é um must dos Pink Floyd e questiona coisas que uma Mãe jamais consegue entender, na íntegra, quando se passam com o seu filho...
Como pode uma Mãe entender o medo de um filho numa frente de batalha? Numa noite de de solidão na trincheira? Quando vê a morte à frente dos olhos?...
Enfim esta vida é difícil e complicada e uma Mãe é o conforto de alguns - dos que a têm.
- Para os outros é uma falta insuperável.
Foi para nós um Natal como os outros:
- Foi um Natal de representação. Um acto falhado, se quiseres.
Tu e eu somos peritos em representar, nos momentos em que a vida nos obriga a isso. Sabemos encenar bem, esse teatro que é a nossa vida.
A família chegou; a mesa e a árvore compostas; os beijos e os cumprimentos do costume; tu e eu sorridentes, a noite inteira.
- Pelo meio tratávamo-nos por "meu querido" "minha querida"!...
Quando a ceia terminou, tal como é teu hábito, sentaste-te no teu sofá; beberricaste um whisky; fumaste uma cigarrilha; puseste Malher em fundo...
Eu fui arrumar as coisas que sobraram; meter as louças na máquina; ligar a máquina; despir-me; e deitar-me.
Foi uma noite como os outros dias:
- Tu no teu mundo; eu no meu mundo.
Pelo meio uma ceia de Natal, com a família; e que correu bem.
Para o ano, se tudo se mantiver igual, seremos convidados, para irmos a casa deles; e representaremos, na mesma, a nossa "fantástica" vida de casal.
- Sem enganos; com as pausas devidas; as entradas em cena a tempo e alguns aplausos.
A nossa vida é isto mesmo:
Uma vida de actos falhados apoteóticos.
Uma vida de tédio aonde não acontece nada de nada. Até nem quase nos falamos!
Não há amor nem ódio! Só cansaço e tédio, permanentes.
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