Domingo, 31 de Outubro de 2010

E de Fantasmas? Aprecias?...

E de fantasmas? Aprecias o mais possível?

- Gostas? Sonhas com eles? Adoras vampiros e filmes de terror? Celebras o "Dia das Bruxas"?

Eu nada: Nem vejo filmes desses; nem celebro; nem aprecio esse tipo de "fantasias" de importação americana - que têm tudo a ver com imaginários que não são o meu tipo e nem fazem parte das minhas pertenças.

Aquilo que eu gosto é de uma boa noite de dança; com um homem atraente e divertido; com coisas alegres e bonitas à minha volta...E de beber uns copos e dormir bem quando caio, depois, na cama.

E gosto de ver o nascer do sol e de ver as paisagens de luz, nocturnas, com a cidade adormecida.

Este vídeo que aqui deixo, para os visitantes deste meu blog, em noite de Halloween é uma espécie de chamada de atenção para o que é "nosso" e que devemos valorizar.

Trini Lopez é um cantor muito famoso, americano, que faz jus às suas origens sul-americanas e canta, sempre, a "namoriscar" ambos os públicos... Ambos os lados.

O maior êxito dele, são muitos! Mas há um que ganhou outro sentido quando no 11 de Setembro ele o dedicou a todas as vitimas desse acto malvado de terrorismo. Chama se "I LIKE TO LIVE in América"... http://www.youtube.com/watch?v=dpf1JKkehvE

Ser Americano é o mesmo que ser Português - quando nos orgulhamos disso.

Orgulha-te tu, também, do que é nosso, se puderes.

E se gostas de Bruxas, tudo bem. Tudo tranquilo.

sinto-me: portuguesa...
publicado por mcm às 17:16
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Queriamos ter um filho. Nâo conseguimos...

Quando nos juntámos, para fazermos uma vida em comum, entre os muitos sonhos que queríamos concretizar, havia um que era o mais especial:

- Ambos queriamos ter um "filhote" e estavamos na idade própria para o termos.

A vida de ambos era estável e estávamos apaixonados, muito, e muitíssimo, um pelo outro e pela Vida. Queríamos gerar mais vida. 

Ás vezes, quando tínhamos mais tempo, nesses anos de vida conjunta, programávamos um fim-de-semana em qualquer sítio bonito...E tu, dizias-me sempre assim:

- Este fim de semana vamos "fazer" o "nosso bebé"!

E eu dava-te a mão; e dávamos beijos de ternura; e na cama fazíamos um sexo muito empenhado, sempre, com o objectivo na mira do nosso grande sonho se concretizar nesse instante.

O tempo foi passando; os lugares foram muitos; o "filhote" nunca aconteceu.

Começámos a desesperar; a fazer desse sonho a nossa obsessão; e demos cabo de tudo entre ambos.

Depois de muitas tentativas, falhadas; muitas consultas para ver "qual dos dois tinha algum problema"; depois de muitas análises de esperanças fracassadas - depois, também nós fracassámos, como casal.

Aos poucos fomos ficando infelizes; ansiosos; o sexo já não fluía entre ambos; separámo-nos.

Nunca falámos, um com o outro, do real motivo da nossa separação.

No entanto eu sei e tu sabes, que foi o "nosso sonho" negado aquilo que nos separou.

Eu continuo a gostar de ti. Mas continuo a saber que não conseguimos ultrapassar o nosso desaire, no que era primordial e era o "Maior Objectivo" para ambos. Nas minhas horas de tristeza concluo sempre da mesma maneira:

- A vida é tão pouco generosa para alguns!...

Acho que se tivessemos tido um filho seriamos felizes, com ele, para sempre.

- Assim, é como tu e eu sabemos...

As coisas não são fáceis.

sinto-me: a dizer coisas...
publicado por mcm às 12:23
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Sábado, 30 de Outubro de 2010

Onde estâo os HOMENS?...

Acho que já te disse que gosto de poesia!...

Nos meus momentos mais íntimos, se tristes, procuro sempre alento nas palavras dos Poetas. E sabes que resulta?...

Pois é, os poetas escrevem sempre, para o Futuro; para os renasceres...

E quando estamos com "muros" na frente dos olhos, já houve um Poeta que escreveu palavras com que te identificas nesse especial momento.

E tu? Que fazes nos dias em que as coisas te parecem insuportáveis? Nada?

Não te entregues ao desespero de um momento.

Este poema que aqui ouves, tão bem cantado e dito pelos "Água Viva," é um poema emblemático e foi escrito por um Poeta maior - Rafael Alberti.

Hoje em dia, aonde estâo os Homens?

Aonde está o nosso Futuro?

Nalguma parte estará.

Não desistas de o procurar...

PS: Lê o poema. Basta clicares abaixo do vídeo aonde lês  o seu inicio - http://www.youtube.com/watch?v=TBrD1Pl5UAw 

sinto-me: igual a sempre...
publicado por mcm às 18:06
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Pede colinho ao «papai»... E eu pedia!

- "Anda para a cama, "pequenina"! Não abandones este teu único amor, neste dia de Inverno, e ventania!?"...

Tínhamos acabado de acordar, e, tal como de costume, aos fins-de-semana, eu preparava-me para ir fazer o meu Jogging, matinal.

Mas, ao olhar pela janela com a persiana entreaberta, eu vi que tinhas razão; vi que estava um dia de temporal e vi que devia voltar para a cama e voltar para os teus braços - fortes; másculos; e bem carinhosos em certas horas...

E voltei para a nossa cama!

Tu, que és um brincalhão disseste-me assim:

- Deita aqui ao pé do "papai"; e pede colinho ao "papai," que ele dá colinho, à sua "pequenina"!...

Eu que também gostava de brincadeiras contigo, obedeci, logo, e disse-te:

- "Papaizinho" dá colinho à tua "pequenininha"?!...

E tu déste colinho do bom.

Sentaste-te na cama: encostaste-te nos almofadões - refastelado, como convinha - e abriste os braços para me abraçares, quando me sentei no teu colo que era quente; sem pijama e muito pouco adequado, para um "papai"...

E foi o que os deuses quiseram:

- Foi uma manhã de sexo muito refastelado; foi uma manhã de fantasias do "papai"; foi uma manhã de "Jogging" à séria. Fartámo-nos de suar; de fazer flexões; de fazer "inspira , expira", de correr no mesmo lugar... a cem à hora.

No fim, de toda essa farra matinal, fomos ambos tomar um duche, rápido; confortar o estômago com um café quente e umas torradas, e, coisa importante e imprevista:

- Voltámos para a cama...

Ai que saudades das nossas antigas fantasias! Em que eu era muitas coisas, diferentes, todas as manhãs de Sábado... Ou de Domingo... ou de que dia fosse, que nós quisessemos.

Hoje lembrei-me de ti e de como eu gostava de te tratar de "papai"! Sabia-me, não sei bem a quê!...

Era assim como que uma espécie de "perversão" sem o ser. Era como que um joguinho de crianças grandes em que tu "orientavas" a "brincadeira" e eu te obedecia porque era a "tua pequenina" nessas horas, de sexo louco.

Pois é! Mas agora já nada nos prende.

Outras coisas acontecem comigo , nessas áreas: uns dias melhores; outros, nem por isso.

- É como tudo na vida. Nada é sempre igual...

Em questões de sexo, dependemos muito de nós e do parceiro que temos.

- Mas contigo, era sempre muito especial. Se não fosses tão louco noutras coisas, talvez tivessemos tido mais futuro.

Tivemos muito bons momentos! Lá isso não posso negar...

sinto-me: a ir para o gym...
publicado por mcm às 12:52
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Sexta-feira, 29 de Outubro de 2010

Já estiveste na fossa, por causa de um amor que terminou?

E no que respeita a amores eternos? Daqueles que te tiram a vontade de viveres quando acabam?

- Já tiveste algum? Já alguma vez estiveste à beira de pensares que a tua vida "se acabou" porque o teu amor partiu?

Pois é... às vezes as coisas não são, bem, o que parecem.

A gente confia-se; a gente dá-se; entrega-se; aguenta, uma e duas vezes, desconsiderações; maus feitios; e, mal damos conta, a pessoa em quem depositámos todos os nossos sonhos, diz-nos que, afinal, nós não correspondemos ao seu ideal... Vai-se!

E aí ficamos literalmente no poço; e com água por cima dos olhos... não vemos nada; não acreditamos em mais nada; rastejamos perante quem nos depreciou, para que volte...

Esta canção que aqui deixo, fala de qualquer coisa de amor; terna e para sempre...

Elvis foi uma pessoa infeliz mas ninguém tinha uma voz igual a ele; e era um romântico.

O amor deu-lhe cabo da vida e da sua carreira na música.

No amor, um dia somos ídolos; no outro estamos fora de combate.

Ainda assim, há que experienciar novos afectos. Há que ter esperança em que algures existe uma alma, gémea, à nossa espera...

Procura-a.

Eu acredito no Amor.

sinto-me: nice...
publicado por mcm às 18:36
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... à procura de táxi às duas da manhã...

Ás vezes, passávamo-nos da cabeça, e, as coisas não corriam bem entre nós.

Por um qualquer motivo, quase insignificante, estalava no ar uma discussão que, de um singelo murmúrio, atingia a potência de um trovão, em tempestade iminente e havia dias em que andávamos à tareia! À bofetada e aos encontrões.

- Aos poucos fomos perdendo o respeito e o amor, um pelo outro.

Tu começavas a revelar-te violento e descontrolado; muito distante daquele rapaz afável e giraço, que me encantara, há tempos atrás.

Na primeira vez que me bateste e em que eu também te bati, depois fizemos as pazes; fizemos sexo; e fizemos juras e juras, de jamais nos agredirmos - quer por palavras quer por actos - fosse por aquilo que fosse.

Mas isso durou poucos dias:

- No fim de semana, seguinte, saímos à noite; tu bebeste uns copos; eu contrariei-te, quando te vi já meio toldado, e a quereres conduzir na vinda para casa; tu levantaste-me a mão; empurraste-me para fora do carro; e arrancaste a toda a velocidade, deixando-me ali, especada; confusa; humilhada; e à procura de um táxi às duas da manhã...

- Foi horrível essa noite.

Mas ao outro dia, voltaste; cheio de arrependimentos; de falares mansos; de mais promessas de redenção. E eu, que te amava e era crente em ti, perdoei-te e tivemos mais uns tempos, razoáveis: de bom entendimento; de bons momentos, em geral, e de sexo que ambos gostávamos muito de ter juntos; de troca de mimos e atenções... Parecíamos quase normais... Um par de namorados, normal.

Mas o que estava começado, era o caminho do nosso fim, um como outro.

Na próxima vez que voltaste a beber; a bater-me - comigo a tentar defender-me e a bater-te - fomos, de vez, cada um para seu lado.

O respeito entre os dois estava anulado. Os afectos anulados. O desejo anulado. O sexo anulado. A relação acabada.

Eu amava-te.

- Acho que tu, a mim, também! Mas havia algo em ti, de muita atracção pela bebida e pela posterior violência; e isso foi o que fez com que eu te deixasse - embora tu, ainda, de vez em quando, venhas tentar um reinício...

- Dizes que fomos feitos um para o outro!

Eu sorrio e não te dou resposta... e nem te abro a porta de casa, nem do meu coração.

Tudo acabado, do meu lado. Os teus problemas, serás tu a tratar deles, sozinho.

Uma relação sem respeito não existe. É uma humilhação para ambos.

Todos os meus sonhos contigo, me nublaram os dias. Fracassamos.

- Os dois sabemos isso.

Desculpa os meus desabafos...

sinto-me: não sei como...
publicado por mcm às 10:51
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Quinta-feira, 28 de Outubro de 2010

E tu és mais de que tipo?...

Como é o teu caso?

- És daqueles/AS que de tudo fazem uma tempestade? Que nunca estão contentes com nada? Que criticam os outros, mas dão muito pouco em troca?

- Ou, és uma pessoa que para ti está tudo bem? Que não gostas de conflitos; e a "tua praia" chama-se Tranquilidade?

Eu gosto de dias amenos e sem grandes ventanias...No entanto, gosto de justiça nas situações! E se algo falha a esse nível, eu mostro a minha cara dos momentos intragáveis e enfrento as pessoas que me fazem injustiças.

- Nada me obriga a conformar-me, numa situação de injusta; de incompreensão; de criticas gratuitas.

Esta canção que hoje te deixo tem um poema de revolta e alerta, para isto de que te falo aqui, acima...De dar sinais a quem os deve saber interpretar.

Ouve Bethânia; escuta-a bem e saboreia a música que te é destinada - uma "oferta" especial - porque andas com coisas lá dentro de ti, que já estás farto/A de calar... e já andas quase a explodir...

Trata-te bem e põe as cartas em cima da mesa. Fala do que te preocupa, com os que te dão motivos para te preocupares. Alivia os teus dias. Sê frontal e leal, sem seres arruaceiro/A...

- Tu mereces - suponho eu - seres bem avaliado. Mereces alguma poesia na tua vida.

sinto-me: nem bem, nem mal...
publicado por mcm às 18:16
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Comprei-te um cinto, para te "envolver" e junquilhos...

Naquele dia, tinha-nos corrido tudo bem.

- Os filhos tinham tido boas notas; o jantar fora de festa - fazíamos anos de casados - a noite prometia...

Quando abandonámos o restaurante e nos dirigíamos para o carro, tu disseste-me assim:

- Hoje tenho uma surpresa para os dois. Merecemos e temos direito. Não me faças perguntas!...

E entrámos no teu carro; foste conduzindo; e, mal demos conta, estávamos da suite de um hotel, em que já estivéramos em tempos, para celebrar os nossos vinte anos e casados.

Tínhamos champanhe; tínhamos amor; tínhamos uma vida em conjunto, muito boa, para comemorar.

Tu eras um homem que se preocupava com tudo e adoravas pormenores...

E nos pormenores dessa noite, maravilhosa, deste-me um anel com uma pedra linda e com valor inestimável; fizemos um sexo picante e muito fora dos cânones, de um casal, com vinte anos de cama, conjunta; e depois, ligaste para casa para dizeres aos filhos, que, o pai e a mãe se tinham "perdido" e no dia seguinte voltariam para eles. Sem problemas!

- Tínhamos com os filhos uma relação muito franca e cúmplice.

Dormimos abraçados; acordamos cedo; tomamos o pequeno almoço, nesse hotel que é "nosso," sempre que queremos distinguir uma data especial da nossa vida...

Passamos por casa a ver dos "miúdos". Fomos trabalhar.

Hoje que fazemos anos de casados, outra vez, qual será a surpresa que me farás?

Para ti, eu comprei um cinto com duas faces, para te "envolver" mais em mim; umas flores amarelas - junquilhos -  porque sei que gostas; e tenho todo o amor que se possa imaginar por ti, guardado no meu coração, para te dar para sempre.

Somos dois grandes loucos - apaixonados um pelo outro, pelos filhos; pela vida.

- Amo-te.

Estou morta por que chegues, mais logo e me surpreendas, como sempre o sabes fazer.

As coisas melhores das nossas vidas foram vividas a dois. Uma enorme bênção! Muita, muita felicidade temos sabido conquistar.

...

sinto-me: a dar prendas...
publicado por mcm às 10:16
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Quarta-feira, 27 de Outubro de 2010

Achaste especial em alguma coisa?

Então? Achaste especial em alguma coisa? Uma pessoa fora do comum? Um/A especialista na matéria?

- Ou, pelo contrário, és mais do género de tocares todos "os instrumentos," ainda que mal? És mais do género de te contentares com pouco?

Eu aprendi que devemos, pelo menos, numa coisa, sermos o mais geniais que consigamos!

Pode ser a fazer uma receita; pode ser a jogar um jogo; pode ser a fazer amigos; pode ser, até, in extremis, a sermos maus!

- Sim isto de ser "Um Mau" a sério; um verdadeiro "capo," tem lá aquelas coisas que tu e eu sabemos;

- Eu, nunca conseguiria reunir qualidades para tanto!... Mas tento dar o meu melhor e ser o mais "especializada" possível, em duas coisas;

- Ser uma verdadeira especialista em Amizade;

- Ser a pior cozinheira que imaginar se possa.

As duas coisas me dão um imenso trabalho. Os meus amigos, são sempre os melhores do mundo e aturo-lhes quase tudo e dou-lhes também, quase tudo.

Na culinária esmero-me tanto, tanto, que sai quase sempre tudo intragável... mas quando ponho uma mesa e recebo em minha casa, está sempre tudo excelente:

- Compro comida feita!

Hoje deixo aqui para ti, esta maravilha da dança! Um especialista em bailado flamengo.

Uns dizem que o seu êxito se deve à beleza física... Mas é só inveja!

Vê o vídeo; ouve a música e tira as tuas ilações.

sinto-me: a amar a dança ...
publicado por mcm às 17:50
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"Repasto" na tua cama...

Nos dias bons, na hora do almoço, víamos os jacarandá, em flor, no Parque Eduardo Sétimo...

Era Primavera; éramos namorados de fresco; éramos muito curiosos um do outro:

- Estavamos a aprender a conhecer-nos; a despertarmos a admiração mútua; a puxar para a superfície aquelas coisas boas que andavam ocultas, dentro de nós, por falta de oportunidade.

Nos dias muitos bons, desses dias de Primavera; da nossa primavera; depois - de vermos os jacarandá, de mão dada ou abraçados - íamos comer uma refeição leve às Galerias Ritz, e brindávamos ao nosso futuro, que achávamos nós, seria longo e interminável - tal era a felicidade que sentíamos e interiorizavamos...

Nos dias esplendorosos e excepcionais; bons; e muito bons, desse romance fugaz, depois de vermos os jacarandá; comermos uma salada e bebermos uma Imperial, íamos para o teu apartamento- ali perto - e fazíamos amor, sexo, e mais amor.

- Um intermezzo antes de voltarmos, como tu afirmavas, para "a selva" dos processos...

Foram tempos de muita paixão, esses, do nosso pequeno grande romance;

- Foram de paixão, porque a paixão nos possuiu a ambos; foram fugazes, porque terminaram no dia em que me disseste que eras casado; foi um pequeno grande romance, porque enquanto durou foi belo; intenso; arrebatador e fez-me sentir mulher, feliz e infeliz, coisa que há muito tempo não me sentia.

Não lamento nada desse nosso fugaz envolvimento:

- Não lamento os passeios; as refeições; o nosso "repasto" na tua cama! Éramos muito bons na tua cama...do teu apartamento de "solteiro".

Penso que eramos bons, em quase tudo o que faziamos juntos!

Sinto uma pequenina nostalgia, quando do alto do sétimo andar aonde me encontro, por vezes chego à janela e vejo os jacarandá, abertos e a deslumbrarem-me o olhar. A insinuarem-se para mim.

- São belos na mesma! Mas vistos à luz da paixão, tinham outras tonalidades. Tinham outras nuances.

Por norma depois deste pensamento, menos feliz, fecho de novo a janela. Ignoro os jacarandá... e a ti também.

Não alimento nostalgias; pensamentos falhados; fracassos pessoais.

A vida segue, sempre, para diante, e para cima... Os jacarandá voltam todas as Primaveras.

Eu sou assim! Olho para a frente.

sinto-me: apressadíssima...
publicado por mcm às 10:42
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Terça-feira, 26 de Outubro de 2010

E de recomeços? Como reages?

És pessoa de alimentar quimeras? Sonhos e coisas assim? Já algum dia tiveste que recomeçar tudo do principio? Arranjaste coragem e motivação?

- És um sortudo/A!

Eu quase nunca me dou por derrotada. As pessoas que me conhecem sabem disso...

Já tive que começar tudo, do principio, várias vezes.

- Uma das que me marcaram mais, foi a minha saída da África do Sul, Joanesburgo... Para, ao fim de um mês, estar a viver em Beja!...

Achas estranho? Eu também; e ainda por cima eu não conhecia Beja; não tinha família em Beja; mas foi aonde tive trabalho, mais rápido e com menos complicações burocráticas...

Vês! Nem só por desamores, e divórcios, podemos ter que começar tudo do zero!

Isso pode-nos acontecer a qualquer momento; nessa hora, temos que arranjar forças e capacidade de adaptação às circunstâncias. E como se aprende nos compêndios de História:

- "Todas a revoluções, mais cedo ou mais tarde, se revelam benéficas".

Esta música e este poema e esta voz, são para ti.

Escuta o poema com atenção. Está lá uma mensagem muito especial, que te ofereço, porque hoje visitaste este meu blog.

Nada é definitivo na nossa vida enquanto estamos vivos. Pensa nisso.

sinto-me: bla,bla,bla...
publicado por mcm às 17:46
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... sexo medonho...

Quando estavas com problemas, de trabalho ou de saúde, recorrias a mim.

- Para desabafares; para me pedires opiniões; para descobrires, no diálogo e na interacção da nossa conversa, rumos a seguires.

Eu era para ti uma espécie de "anjo" em quem depositavas confiança e esperanças de protecção.

Tu sabias, porque confiavas em mim, com propriedade merecida, que eu, nessas horas, te dizia aquilo que diria a um filho ou a um familiar próximo de quem gostasse sem condições. Te diria o melhor que sabia e podia sobre os assuntos.

Foram vezes sem conta aquelas em que vieste jantar, só para desabafares; contares coisas; pedires dicas; partires a loiça; fazeres "brainstorming" comigo. Vinhas, como dizias, em busca de "claridade".

Éramos amigos e confidentes!

Eu digo "éramos," porque um dia, passámos, infelizmente, ao campo dos afectos mais cool...

- E fomos para a cama, e foi um desastre.

Foi um desastre porque foi um sexo "medonho," o que fizemos; desajeitado; descondimentado; sem qualquer espontaneidade.

- Estavamos ambos inibidos e sabiamos que eramos «só» amigos; e que não havia outro futuro para nós.

Hoje que me lembrei de como eu gostava da nossa amizade, tenho um enorme sofrimento, ainda em mim, por nos termos afastado, por causa de uma noite de sexo medíocre.

É que depois daquele dia, em que nos aventurámos nas delicias de alcova, algo se partiu entre nós. Já não nos víamos como só amigos; e nunca mais conseguimos fazer sexo, um com o outro; e fomos deixando de nos ver, aos poucos, lentamente...

- Já não somos confidentes um do outro. O nosso amor está interrompido.

Eu ainda sou tua Amiga; sei que tu também serás muito meu Amigo - mas perdemos a proximidade e a intimidade.

Que raio nos deu naquele dia? Sabíamos bem que não tínhamos química sexual um pelo outro!

- Foi um mau impulso?

Paciência! É a maldita vida a desconsiderar-nos... Há dias assim.

sinto-me: nas calmas...
publicado por mcm às 11:02
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