Quinta-feira, 30 de Setembro de 2010

Hoje devaneio e evado-me...

Hoje não me apetece escrever.

- Hoje devaneio e evado-me...

Tenho coisas a mais na minha cabeça. Coisas que me preocupam e consomem tempo e energia positiva.

Este belo momento que aqui deixo, para os visitantes deste meu blog, é uma espécie de "calmante" mas sem efeitos secundários.

Se clicar e gostar da minha escolha, aprecie a música; a coreografia; a estética,... e, evada-se também.

E hoje ficamos, então, só assim.

Amanhã se verá!...

sinto-me:
publicado por mcm às 18:18
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Beija-me... faz-me o que quiseres.

"Uma espécie de oração"

Estou à beira do Mal. De me perder...

- Beija-me e não me digas nada.

Beija-me só, como tu sabes, e faz-me esquecer por instantes o mundo lá fora.

Quero evadir-me de mim; quero voar para longe de mim; quero esquecer que o mundo inteiro é um "sociopata" esquizofrénico que me acossa e me faz sentir precária nele.

Abraça-me com força; beija-me com paixão; devora o meu corpo a teu belo prazer e faz-me perder de desejo por ti.

Vamos ser perdulários e esbanjar o tempo que quisermos a fazer sexo, com alma e com empenho.

Beija-me como entenderes; aonde quiseres.

- Hoje eu quero estar por tua conta.

Hoje só me interessa o que for do nosso fórum intimo. O que for, só, de nos dois. Com nós dois!

Hoje o mundo que se dane. Que se expluda!

- Beija-me.

Abraça-me e faz-me tudo o que quiseres.

As coisas estão contra nós?

- Façamos então por que elas se componham, a nosso favor.

A cama; a paixão; o sexo; os teus beijos são o que agora me interessa. E só!

Faz-me um pouco feliz! Salva-me deste mal que sinto.

Faz-me esquecer a arena que é o mundo lá fora.

- O circo de feras em que se tornou.

Beija-me. Salva-me de mim.

Ámen.

sinto-me: saudosa de meu Pai.
publicado por mcm às 10:27
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Quarta-feira, 29 de Setembro de 2010

Tens alguma coisa contra música com "sotaque"?...

Eu amo música com "sotaque".

A música cigana cheira e sabe a liberdade; a sensualidade; espaço; evasão,... Desertos e planícies; Estradas e terreiros.

- Cheira a alegria também!

Muitas das vezes pensamos que gostamos de uma canção, pelas palavras! Pelo poema; pela narrativa que ele encerra...

- Tal não é verdade.

Quando gostamos de uma canção, aquilo de que preferencialmente gostamos, é da sua música...

- Do ritmo; a cadência; a melodia.

As palavras vêm só a seguir.

Tens alguma coisa contra música com "sotaque" cigano?

- Eu adoro. Assim como adoro música com "sotaque" africano; e jamaicano; e mexicano; e irlandês; e árabe; e...

Enfim:

- Coisas que me tornam feliz. Que me alindam os dias. Que me fazem mexer o corpo.

O mundo é tão vasto e nós limitamos tanto as nossas escolhas, porquê?

Um desperdício, autêntico.

- Não achas?

publicado por mcm às 18:25
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Acho-te bonito...

Andávamos agora numa fase simpática da nossa relação:

- Eu não te torrava a cabeça com as minhas desconfianças e os meus ciúmes;

- Tu estavas menos implicante e menos controlador;

As coisas, connosco, passavam-se calmas, e, de vez em quando, até com doses qb de magia.

Eu sei que tu tens razão, quando me acusas de te "querer arranjar um caso" à força, com outra. Que não tenho motivos para desconfiar de ti!

Reconheço que talvez a minha insegurança, como mulher, me faça ver em ti defeitos que só eu invento, para te provocar! Chamar à tua atenção.

Por outro lado, talvez que até tenha alguma razão em desconfiar de tudo o que me contas, e que me parecem "estórias" mal contadas...

- Invocas "obrigações laborais" a torto e a direito, para não cumprires, em casa, com as tuas obrigações.

- Sentes-te esgotado! - Dizes - a, torto e a direito!

Recordo agora que deixámos de quase nos cortejarmos antes de fazermos sexo - coisa que me torna quase insensível quando me tocas;

Recordo que quase deixámos de nos beijar, por tudo e por nada, ou porque nos apetecia, dantes;

Recordo que quando eu tento dar-te agora um beijo, tu me dizes que não é o local ou a hora adequados;

E também sei que tentas implicar comigo, sem qualquer motivo, de jeito, e fazes-me sentir k.o.  com isso:

- "Esse batom é feio; estás com olheiras; estás a ficar gorda; comes demasiados fritos; passas horas no cabeleireiro; vê lá se escolhes uma roupa mais feliz e menos desadequada ao teu corpo; gastas imenso dinheiro em futilidades"...

Nessas horas apetece-me "matar-te" e olho-te com reprovação e ataco-te e chamo-te assim:

- "Olha o Adónis que me saiu na rifa"... (E viro-te as costas para me controlar nos maus instintos.)

Mas agora confesso que demos trégua às nossas hostilidades e fizemos bem.

Tu já me beijas mais; já me acarinhas melhor; já fazemos sexo com mais requinte; já nos conseguimos manter em níveis de cordialidade razoáveis, dias a fio.

Não sei se será por muito tempo!

- Eu sou ciumenta; Sou desconfiada;

- Tu és implicante; gostas de controlar tudo;

Conseguiremos dar uma nova oportunidade a nós dois, que dure por muito tempo?

Eu tento. Tu tentas. Veremos!

Gosto desta nova etapa da nossa relação; gosto desta calma. Podes não ser um "Adónis" mas eu gosto de ti e acho-te bonito.

A nossa antiga paixão ressuscitará?... Morreu de vez?...

publicado por mcm às 10:36
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Terça-feira, 28 de Setembro de 2010

Sonha...

Estás triste? Estás feliz?

Não importa como estás.

Importa, isso sim, como queres estar.

Ninguém consegue nada se não o desejar mesmo fazer.

As coisas só mudam, mesmo, quando cá dentro queremos que mudem.

Hoje deixo aqui este tango - eu gosto de tango - com uma melodia que inspira e que talvez gostes de ouvir...

Segue a música e o movimento do par de dançarinos. Deixa-te ficar e repete, quantas mais vezes te apetecer.

Os momentos mais agradáveis podem ser traçados por ti, como se pintasses uma tela, pela primeira vez:

- Hesitas, primeiro; depois afoitas-te; e já ninguém te pára, mais, enquanto fores dona de ti mesma e das tuas inspirações!

Evade-te como quiseres. Manda hoje em ti; só tu.

publicado por mcm às 18:04
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Hoje não te telefono...

Hoje ao levantar-me pensei em telefonar-te!

- Desafiar-te! Fazermos, mais logo, uma saída daquelas que nos deixam à beira da loucura. Uma saída de loucuras!

Pensei dizer-te que te amo; que gosto de ti, todo, dos pés à cabeça; que és "aquele" que faz bem as coisas; que cheiras bem; que és másculo; que és o «meu» parceiro de sexo, de eleição!

Pensei nisto e em mais coisas.

Agora, enquanto conduzo, no meio de um trânsito caótico e perigoso, repondero esse impulso; e sinto que, se não te ligar, talvez faça bem!

Talvez que me poupe a alguns dissabores e amargos de boca que, sei-o bem, tu és capaz de me voltar a servir no prato das iguarias contaminadas que quase sempre me  destinas e dás quando penso que tudo está bem connosco.

É que tu és um homem imprevisível:

- Dás o teu melhor, com a mesma facilidade com que dás o teu pior. Não te inibes nem te limitas.

E o teu pior é algo que só devemos querer ver uma vez; para sabermos que existe e que há que fugir disso, para não nos voltarmos a sentir em perigo e com a alma de luto, mais que uma vez na vida.

- Conduzo e penso em como és tão elaborado e inteligente; e tão sabedor, em matérias "banais" como sexo, desfrute e prazer.

- Conduzo e penso, também, em como és tão brutal quando, depois, ignoras as pessoas porque as usas a teu belo prazer em certas horas que te interessam.

Hoje, ao levantar-me, pensei telefonar-te!

Agora que o dia se espraia e a minha mente está mais lúcida, desisti de o fazer.

- Homens para sexo e prazer ainda há por aí. Felizmente!

Nem todos são tão, tão, tão desalmados como tu, no depois.

Hoje não te telefono. Talvez, que um dia destes o faça!

- Se estiver mais embotada das ideias, nessa hora, e com desejo de ti.

Mas não te entregarei, jamais, a minha Alma. Não mereces.

Tens a mania que controlas tudo; e todas as coisas e pessoas?!...

- Ok! Ficamos então assim.

sinto-me: bad!
publicado por mcm às 10:49
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Segunda-feira, 27 de Setembro de 2010

Gostas de Lady Gaga? Eu não...

Há quem se deslumbre com Lady Gaga! Recebeu imensos prémios há dias...

Eu não me deslumbro com ela, por aí além!

Abre este vídeo e vê o que é glamour e talento, a sério.

Vê como Miss Peggy Lee é maravilhosa e canta como ninguém, quase, o fez.

Morreu, penso eu, com oitenta anos há um ano ou dois...

Penso que essas cantoras modernas, apesar de terem algum valor interpretativo, não possuem o glamour que era característico das Divas de Hollywood.

Eu sou fã  de charme e glamour!

- E de música e de muito boas vozes.

Aqui fica a sugestão:

- Escuta e vê Peggy Lee, e, se for caso disso, inspira-te.

Sê glamourosa e chique. Não faz mal nenhum e sentes-te uma "deusa".

Arrasa, mesmo, se puderes...

sinto-me: cheia de glamour...
publicado por mcm às 18:21
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Apeteceu-nos "festa"...

Quando saímos para jantar, nessa noite fria de Inverno, eu não estava com grande apetite de sair; de ir jantar; de me deitar tarde.

Disse-te isso, mas tu, talvez, para me animares, insististe e fomos.

No carro, com o ar condicionado, regulado para uma temperatura agradável, eu comecei a recompor-me.

- A enxaqueca aliviou; o stress foi-se dissipando; quando contaste uma anedota, "de loiras," eu ri-me, com gosto.

Chegámos ao restaurante e eu, que pensava nem sair e muito menos em comer, alinhei num bife com batatas fritas - muito especial e bem feito - e acompanhei-te, como de costume, na garrafa de tinto habitual e que repartimos a meias.

E pronto! Estava agora bem disposta e apta a deitar-me de manhã, se fosse o que apetecesse a ambos.

- E foi o que aconteceu... Apeteceu-nos ir para a "festa". Apeteceu-nos festa e estralejar de foguetes.

Deixámos o restaurante pelas onze; rumámos às docas, onde escolhemos uma discoteca, para dançarmos; tomámos uns drinks, e, quando quase de madrugada abandonámos aquele local, de diversão, viemos para minha casa; fizemos sexo louco, à mistura com muito amor; tomámos o pequeno-almoço, depois; deitámo-nos a seguir; dormimos até cerca das quatro da tarde, como dois babys no berço sem a vigia da mãe ternurenta...

- Era Sábado; não tínhamos filhos; tínhamos autonomia de horários e os telefones desligados.

Ao vermos no relógio, que era , quase, já o fim do dia, desse dia de Inverno - que estava a meio de Janeiro - acabámos por não nos levantarmos e fizemos uma "directa" de sono...

- Até que os corpos fatigados, se saciassem de descanso e mansidão.

Hoje que te recordo e mais à nossa harmoniosa vida, em conjunto, ainda me interrogo, com alguma perplexidade, qual o motivo pelo qual as coisas não deram certo connosco!?... E confesso que , pelo menos, no meu ponto de vista, não sei encontrar um motivo, realmente impeditivo, para que não fossemos felizes, ainda.

Se não vivêssemos agora tão distantes - física e afectivamente - telefonava-te: para ouvir uma das tuas piadas ou, simplesmente, para combinarmos qualquer coisa, para mais logo, após "el laboro"...

- Sinto, no entanto, uma enorme pena por saber, não dever fazê-lo. Sinto, também, uma leve enxaqueca, que persiste em se avolumar e me faz sentir algo triste...

Sinto que não irei dançar, com ninguém , hoje ao fim do dia.

Sinto falta de ti.

- Éramos muito completos e interessantes, um com outro. Não entendo o que nos aconteceu, depois.

Francamente, não entendo!

sinto-me: a contar coisas...
publicado por mcm às 10:06
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Domingo, 26 de Setembro de 2010

Saboreia por inteiro...

Hoje, que o fim-de-semana chega ao fim, deixo aqui, para vós todos, uma canção de que gosto, particularmente.

- Gosto de Harry Belafonte; gosto da sua voz e da sua postura, na vida e de homem de Causas; gosto desta letra e gosto da melodia, da música.

Penso que também poderá agradar-vos!

È muito interessante quando olhamos para trás, no nosso passado, e descobrimos que "deixámos" qualquer coisa, ou pessoa, em determinados lugares, e que isso nos prende, a esses lugares.

Entramos, assim, no capítulo das memórias e dos sonhos antigos e alcançados.

Podemos estar agora sozinhos, "na nossa"! Mas já tivemos coisas que nos emocionaram e nos preencheram... E a isso se chama Vida, vivida.

sinto-me: de mãe...
publicado por mcm às 17:32
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Adoro esse teu corpo de menina...

O Outono chegara e eu tinha, grandes, projectos, na minha cabeça, para nós dois!  Tinha planos...

Tu eras, totalmente, alheio aos meus "enredos" mentais. Para  ti, desde que eu dissesse ou quisesse, estava tudo bem!...

- E era esse, o ponto negativo, actual, da nossa relação. Nada se passava de muito excitante!

Mas, na minha ideia, de pessoa nada resignada a situações inalteráveis, de percurso e do destino - eu - agora que o Outono chegara, tinha projectos de mudança e para revitalizar a nossa vida em comum:

- Queria voltar a sentir, contigo, a luz arrebatadora da paixão. Queria voar contigo, ou estatelar-me, se fosse também contigo, no chão.

Dávamo-nos bem, de mais. E isso aborrecia-me.

- Queria que voltássemos a correr, para os braços, um do outro, cheios de novidades e surpresas "natalícias", constantes. Queria sentir-me empolgada connosco; com a tua presença; com a falta da tua presença... E, por isso, pensava fazer jogos contigo. Jogos de sedução!

- E pensava que esses jogos passariam, inevitavelmente, pela cama; pelo sexo; pela comida; pela bebida; pelo acervo intelectual... Eu sei lá que mais!

Era Domingo. Tal como de costume, dormíramos até mais tarde; e, tal como de costume, dissémos bom dia, um ao outro; e tal como de costume tu querias ficar ali, a abraçar-me e a cobrir-me de beijos e a excitar-me, até que nos apetecesse... Mas, eu reagi assim... e disse-te:

- Levanta-te! Agora, segue-me e não me perguntes nada.

Tu seguiste-me, até ao banheiro; eu despi-me; tu despiste-te; eu entrei; tu entraste; a água corria sobre nós qual chuva de Verão - morna e revigorante! Tu abraçaste-me; eu consenti...  e, já não demos conta de mais nada.

- Foi um momento novo e mágico, o que ali se passou.

Ficámos, tão, tão, felizes que voltaremos a fazer o mesmo, certamente, mais vezes.

Quando na varanda tomávamos o pequeno almoço, que ambos preparámos, tu, em tom de galanteio disseste-me:

- Adoro esse teu corpo de menina!

Eu sorri-te e dei-te a beber do meu sumo, de laranja, pelo meu copo; e, respondendo-te à letra, acrescentei:

- O meu corpo esteve sempre cá. Vê-se bem melhor, no entanto, em pé; com a água a deslizar por ele; e contigo a olhares-me no espelho,...embasbacado.

Tu sorriste, cúmplice, para mim,... e continuámos a conversar, sobre nós; e sobre tudo o que nos fazia  sentir, tão necessários, um para o outro.

Foi este o "nosso" primeiro dia, da "nossa" nova era, a dois!

Só eu sei que tenho planos para nós.

No entanto, tenho a certeza que tu concordarás com todos, sem excepção.

sinto-me: a beber chá...
publicado por mcm às 13:06
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Sábado, 25 de Setembro de 2010

Esta canção é para ti...

Pensas que estás bem, neste exacto momento?

- Que és feliz e que controlas as coisas?

Ainda bem! Nascemos - todos - para sermos felizes,... e afortunados da vida!

Uns são-no; outros deprimem-se e enlouquecem de solidão.

Houve esta "voz cristalina" que escolhi, hoje, de propósito para ti.

Escuta esta melodia, e, até, talvez saibas a letra, de cor. Canta então e acompanha, se te apetecer. Evade-te o mais possível!

É uma canção famosa com um nome mais abrangente... e que diz assim:

"Manhã, tão bonita manhã
Na vida, uma nova canção
Cantando só teus olhos
Teu riso, tuas mãos
Pois há-de haver um dia
Em que virás..."

É verdade! Todas as manhãs são um recomeço.

Vê as coisas como te convier melhor. Acompanha-te como conseguires.

Esta música é para ti!

sinto-me: aparvalhada com isto tudo...
publicado por mcm às 18:03
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Um dia traí-te!... Ainda bem.

Quando nada o fazia prever, um dia, em que se proporcionou ambiente para tal, eu traí-te!

- Juro, mas juro de verdade, que não andava à procura de romances, fortuitos,..., mas, as coisas aconteceram.

E o pior - ou o melhor - é que nem remorsos, sentia;  nem vontade de faltar a próximos encontros, eu sentia, também.

Fiquei de bem com a vida!

Há muito que não me  achava apreciada, na cama, por ti; e fora dela, por ninguém e nem por ti!

Como sabes e sabias, tínhamos, os dois, posto o romance de lado.

- Tu, muito embevecido contigo e com a tua ascendente carreira profissional; O sucesso!

- Eu, "idem, aspas;" e ainda mais os filhos que, quase delegavas em mim, de manhã à noite - "por falta de tempo"...

Mas, nesse dia, lá atrás no calendário, eu fui abordada pela pessoa com quem te traí, de uma maneira tão espontânea, tão convincente, que não resisti. Não quis resistir!

E foi bom e foi libertador e foi um instante de magia para mim - uma mulher que, dos homens, "tudo" o que sabia era por ti.

- Descobri que havia mais mundo para além do sexo que tu eu fazíamos, por rotina e sem chama;

- Descobri que podia sentir prazer, em estar nos braços de alguém e abandonar-me neles com deleite;

- Descobri que eu não era , só, uma máquina de trabalho e uma "esposa" dedicada...

- Descobri que me andava a desperdiçar contigo.

Voltei sempre, durante um tempo - a arranjar tempo - para "as minhas escapadelas" amorosas!

- Não descuidei nada das obrigações, que tinha por norma, a meu cargo; fui vendo no que tudo dava...

Um dia, passado já um tempo maior, disse-te que a minha vida iria mudar e que tu não estavas incluído nos meus novos projectos.

Foi apaziguador o modo como reagiste:

- Não fizeste fitas; não disseste para reconsiderar! Apenas perguntaste, com alguma ansiedade na voz:

Mas continuas a cuidar dos nossos filhos?

Eu respondi-te que sim; que outra coisa eu não entendera, para mim, ao tomar tal decisão.

Resolvemos a situação!...

E desta forma, imprevista e civilizada, sem que eu contasse, saí de uma relação que apodrecia, todos os dias, mais um pouco.

Tu continuas um homem de sucesso; talvez mais feliz e melhor pai.

Eu sou hoje uma Mulher completa:

- Mãe; amante; amada; profissional reconhecida.

Traí-te? Ainda bem.

sinto-me: como ontem...
publicado por mcm às 12:51
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