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E assim continuam as coisas, entre nós:
- Tu dizendo que me amas – mentindo-me!
- Eu fingindo que te acredito – mentindo-te e mentindo-me!
E é com esta farsa e falta de verdade, mútuas, que tentamos carregar-nos, nos ombros, um do outro! Que tentamos seguir em frente, mas para lado nenhum; vamos, simplesmente:
- Sem sabermos para onde; seguimos porque não sabemos o que fazermos quando nos deixarmos. Já não sabemos ser nós, um sem o outro! Mas também já não somos nada, com sentido, juntos!
Agora, neste instante, corajoso e privado, «confesso-te» a verdade verdadeira:
- Ando tão cansada de nós!
Qualquer dia «atiro» com a «carga» ao chão... e depois se verá.
Algum sítio haverei de encontrar: onde possa apreciar, sozinha, a solidão!... E contemplar o mar, sem as vagas alteradas que hoje vejo e me fazem medo, contigo ao meu lado! Apetece-me fugir, fugir...
Algum abrigo há-de haver para me acolher: onde possa, então, prosseguir,finalmente, sem ti...
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